Pois é, as notas de matemática são más, as de química são más, as de biologia são más, as de português são más, as de física piores!...
Ouvi uma série de explicações, a maioria das quais tem a ver com o ensino e os professores.
E a Ministra, certamente num acesso de humor, diz que é preciso que as escolas tomem medidas extraordinárias, a exemplo de que aconteceu com a Matemática!...
No meio de tudo isto, uma coisa é clara para o Ministério da Educação. As más notas são um problema dos professores e da escola. Os estudantes que não estudam nada têm a ver com isso!...Ah! E não exigir a tabuada e fazer exames pro-forma também não!...
Estamos pois bem entregues!...
Pela primeiríssima vez a média a Matemática A do 12.º ano de escolaridade, em exame nacional, dos alunos internos (os que foram avaliados e obtiveram CIF não negativo) foi positiva...10,6!
ResponderEliminarAfinal, algo muda.
Falta investigar o quê!
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarE, que fazer?
Uma coisa é certa: Até hoje, nenhum Ministro da Educação, salvo melhor opinião, mereceu palmas.
Temos tido bons ministros de praticamente quase tudo; os da Educação são, a avaliar pelas críticas públicas, geralmente maus ou muito maus.
Em contrapartida, por exemplo, todos os presidentes de bancos são óptimos. Os da PT também. Os da EDP, quase todos. Já os da CP são uns grandessíssimos nabos.
Desconfio que há lugares infectados e lugares ao Sol.
O que é que achas?
E então, caro Rui?
ResponderEliminarA boa árvore conhece-se pelos frutos. O Ministério da Educação é uma má árvore e precisava de uma poda quase total, para não dizer total. Um bom Ministro da Educação tratava de podar a árvore e de a enxertar, isto se não pudesse comprar uma nova.
Houve potenciais bons ministros; acontece que,em vez de terem sido eles a fazer a poda, foram eles os podados!...
Por isso, quase todos se acautelam perante o "establishment" da 5 de Outubro.
A ministra está no governo há 2 anos e as medidas extraordiárias na matemática já resolveram 12 anos! Claro que daqui se retira logo o caracter das medidas extraordinárias. Não sabe a ministra, no entanto, que aldrabar indicadores (por exemplo, reduzir a dificuldade dos exames) já não tem nada de extraordinário neste país em que ser HONESTO é que é notável. E, sendo completamente honesto, o que falta no ME é violência.
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ResponderEliminarÉ isso Dr. Pinho Cardão, os resultados são maus, porque os alunos não adquirem e não retêem o conhecimento. Assim acontece porque outros interesses mais imediáticos, catalizam a sua atenção, como sejam os chat, o sacar músicas da net, o jogar na consola, a ausÊncia do acompanhamento dos pais e a saturação dos professores. Estes, os professores, desmotivados pela ausência de condições de trabalho, pela prolíferação de novas regras de ensino, quase antípudas daquelas porque eles professores absorveram os conhecimentos que do mesmo modo deveriam transmitir aos seus discípulos. Assim foi desde Socrates, ou até mesmo antes. Sempre funcionou, e aqueles que hoje são professores catedráticos, aprenderam desta forma. O mundo transforma-se e com ele o Homem e a forma de ambos se olharem e entenderem. Sente-se um crescente afastamento da ciência e uma entrega quase apática ao Deus-dará (isto se na base dessa apatia, estivesse um reconhecimento divino). Afligem-se os pais de hoje, com o futuro dos filhos e dos netos de amanhã. Afligem-se, porque na sua concepção de equilibrio familiar e social, enontra-se o conhecimento e a consequente aplicação do mesmo a uma actividade profíssional, garante da estabilidade familiar.
ResponderEliminarAssustam-se os pais de hoje, na medida em que não conseguem prever a continuidade de família, da sociedade, da pátria. Se reflectirmos, tudo se resume às máximas de sempre, sem as quais a sociedade perde o rumo e o futuro é sempre mais incerto.
Oh Pinho Cardão, deixemo-nos de metáforas e expliquemo-nos.
ResponderEliminarEntendo que o que propões é, pelo menos, a demissão (ou não?) de grande parte dos quadros (ou também dos executantes?) do Ministério.
Acontece que, ao contrário do que se passa fora do funcionalismo público, os funcionários públicos (todos) são julgados irrevogavelmente competentes para toda a vida. Não são demissíveis.
Susana Toscano, no "post" "Iniquidades" insurge-se contra a eventual beliscadura nos interesses do funcionalismo público (naquele caso) na ADSE. E tu concordaste.
Ninguém se insurge contra as iniquidades que resultam da inimputabilidade dos funcionários públicos.
A culpa, no caso do funcionalismo público, mora sempre lá em cima
Quando numa turma 2 ou 3 alunos são maus a uma disciplina... é uma coisa!
ResponderEliminarQuando numa turma todos são maus a uma disciplina, é outra coisa!
Cuidado com os bufos.
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