Conversas tidas e ouvidas a jovens revelam que estamos perante uma situação altamente preocupante. O desemprego é uma realidade que a promessa pré-eleitoral do senhor primeiro-ministro não consegue resolver. A precariedade dos contratos de trabalho agrava-se. Os licenciados sem futuro é uma certeza dolorosa. A impossibilidade em cumprir compromissos, como o pagamento da prestação do empréstimo da habitação, devido ao aumento das taxas de juro, está a levar muitos a tentarem vendê-la e, deste modo, poderem adquirir uma outra mais barata.
A crise económica é mesmo grave. Até os animais de estimação estão a sofrer, ao serem abandonados pelos donos e não apenas por estarmos na época estival.
O anúncio de que o Estado vai ser fiador dos jovens que quiserem fazer empréstimos para prosseguirem os seus estudos até seria uma boa notícia. O facto de ser praticado noutros países, há muito tempo, não retira o mérito à mesma. Mas, há sempre um mas, os candidatos dispõem seis anos após o curso para liquidarem o mesmo. É fácil de compreender, penso eu, que quem fizer o empréstimo terá sucesso na conclusão do curo. O desejo em ir mais longe para os que têm capacidade intelectual mas não dispõem de meios financeiros permite fazer aquela afirmação. O problema vem depois. Com a falta de emprego, com a precariedade do mesmo e com os “vencimentos” na ordem dos 500/600 euros, pergunto se não estaremos a criar condições para um endividamento incompatível com as aspirações e dignidade dos jovens.
Quem ganha no meio disto tudo é o sector bancário, em que a usura é uma perfeita obscenidade, face aos resultados que apresentam, claro está. Fomentam o crédito, por tudo e por nada. Chegam ao desplante de enviarem mensagens pelo telemóvel ou por carta a dizerem que põem de imediato à ordem valores de 5.000, 6.000, 20.000 euros sem ninguém lhes pedir nada! Uns verdadeiros tarados, a meu ver. Claro que deve haver quem caia neste conto do vigário, promovendo o endividamento do pobre cidadão, escravizando-o totalmente.
O nível de endividamento atingiu níveis preocupantes. O desemprego é uma realidade para a qual não se vislumbra grandes soluções, apesar da fanfarronice governamental, a instabilidade económica é impeditiva de certos projectos individuais, a criminalidade aumenta e a esperança deste povo esmorece cada dia que passa…
A crise económica é mesmo grave. Até os animais de estimação estão a sofrer, ao serem abandonados pelos donos e não apenas por estarmos na época estival.
O anúncio de que o Estado vai ser fiador dos jovens que quiserem fazer empréstimos para prosseguirem os seus estudos até seria uma boa notícia. O facto de ser praticado noutros países, há muito tempo, não retira o mérito à mesma. Mas, há sempre um mas, os candidatos dispõem seis anos após o curso para liquidarem o mesmo. É fácil de compreender, penso eu, que quem fizer o empréstimo terá sucesso na conclusão do curo. O desejo em ir mais longe para os que têm capacidade intelectual mas não dispõem de meios financeiros permite fazer aquela afirmação. O problema vem depois. Com a falta de emprego, com a precariedade do mesmo e com os “vencimentos” na ordem dos 500/600 euros, pergunto se não estaremos a criar condições para um endividamento incompatível com as aspirações e dignidade dos jovens.
Quem ganha no meio disto tudo é o sector bancário, em que a usura é uma perfeita obscenidade, face aos resultados que apresentam, claro está. Fomentam o crédito, por tudo e por nada. Chegam ao desplante de enviarem mensagens pelo telemóvel ou por carta a dizerem que põem de imediato à ordem valores de 5.000, 6.000, 20.000 euros sem ninguém lhes pedir nada! Uns verdadeiros tarados, a meu ver. Claro que deve haver quem caia neste conto do vigário, promovendo o endividamento do pobre cidadão, escravizando-o totalmente.
O nível de endividamento atingiu níveis preocupantes. O desemprego é uma realidade para a qual não se vislumbra grandes soluções, apesar da fanfarronice governamental, a instabilidade económica é impeditiva de certos projectos individuais, a criminalidade aumenta e a esperança deste povo esmorece cada dia que passa…
Isto é um perfeito roubo!
ResponderEliminarClaro que a questão do empréstimo não é má em si mesma. Só é má porque a minha universidade hoje, não é melhor que a minha universidade ontem e como os impostos que pago hoje são maiores que os que paguei ontem então, na realidade, os estudantes deveriam estar a ser pagos e não a pagar. Certo?
Isto quer dizer que o estudante vai pagar juros sobre dinheiro que já era dele para que o estado possa gastar o orçamento em salários dos funcionários e outras despesas que não deveriam ter aumentado, pela simples razão que o dinheiro que temos é menos que o que tínhamos ontem.
Em resumo, o estado vai-me emprestar dinheiro, que é meu, para que eu possa pagar algo que já paguei e que nunca me foiverdadeiramente prestado em qualidade. Maior roubo, não conheço!
Sr.Professor,
ResponderEliminarO que diz parece ser o sentimento generalizado dos portugueses.
Veja-se a preocupação da Deco, a indicar aos consumidores onde se compra mais barato.
Tenho umas pessoas conhecidas que têm um hotel canino, e dizem-me que este ano a taxa de ocupação está na ordem dos 50%.
Enquanto escrevo este texto oiço, na rfm, que a Maconde prevê dispensar 600 trabalhadores!? Que precisa de 6 (?)milhões para se reestruturar?!
Neste caso, convenhamos que apetece perguntar àqueles empresários se não se deram conta que a globalização era para ser levada em conta!
Da janela do meu gabinete observo jovens que vêm aqui entregar os seu currículos para se candidatarem a umas vagas postos a concurso…Informam-me que já entraram 500 currículos! Uf que cinzento que isto está!