Continua a galope a “informação” sobre o casal McCann e a filha desaparecida. Como vale tudo para encher títulos, o segredo de justiça continua a nada valer.
Aqui há dias, um jornal noticiou que a Polícia Judiciária tinha uma séria desconfiança quanto ao papel dos pais no desaparecimento. Pareceu estranho, mas confirmou-se!...
Antes mesmo de o casal ter sido chamado para os mais recentes interrogatórios, já se publicava que poderiam ser considerados arguidos. Foram!...
Hoje, o “segredo de justiça” tornou-se perfeitamente transparente no DN, a avaliar pelo conteúdo de um dos artigos que se refere ao caso, intitulado "PJ espera novas análises para deter casal McCann". Algumas frases:
A Polícia Judiciária (PJ) acredita que poderá deter o casal McCann na próxima semana.
Os dois (pai e mãe) serão de novo ouvidos terça-feira.
É sobre a mãe de Maddie que recaem as maiores suspeitas.
Os investigadores admitem a forte probabilidade de Kate ter dado um "estalo" em Maddie e de esta ter batido com a cabeça.
Amanhã, a PJ entregará ao procurador do Ministério de Público (MP) em Portimão o relatório das inquirições aos McCann, que, ao que o DN apurou, não tiveram grandes resultados devido ao silêncio de Kate e Gerry perante as 40 questões colocadas pelos investigadores.
E outros “segredos” são ainda devidamente expostos.
Das duas uma: ou as notícias são inventadas, ou elementos da Judiciária cederam informação. Desinteressadamente, por amizade ao jornal, ou para ajudar a investigação, subvertendo a lei? Interessadamente, subvertendo também a lei? Resta ainda uma terceira hipótese, que é a de a “investigação” jornalística recorrer a videntes de grande capacidade e competência, naturalmente com acesso livre às mentes dos agentes da Judiciária.
Em qualquer circunstância, devemos todos acreditar no segredo de justiça da justiça portuguesa!...
Aqui há dias, um jornal noticiou que a Polícia Judiciária tinha uma séria desconfiança quanto ao papel dos pais no desaparecimento. Pareceu estranho, mas confirmou-se!...
Antes mesmo de o casal ter sido chamado para os mais recentes interrogatórios, já se publicava que poderiam ser considerados arguidos. Foram!...
Hoje, o “segredo de justiça” tornou-se perfeitamente transparente no DN, a avaliar pelo conteúdo de um dos artigos que se refere ao caso, intitulado "PJ espera novas análises para deter casal McCann". Algumas frases:
A Polícia Judiciária (PJ) acredita que poderá deter o casal McCann na próxima semana.
Os dois (pai e mãe) serão de novo ouvidos terça-feira.
É sobre a mãe de Maddie que recaem as maiores suspeitas.
Os investigadores admitem a forte probabilidade de Kate ter dado um "estalo" em Maddie e de esta ter batido com a cabeça.
Amanhã, a PJ entregará ao procurador do Ministério de Público (MP) em Portimão o relatório das inquirições aos McCann, que, ao que o DN apurou, não tiveram grandes resultados devido ao silêncio de Kate e Gerry perante as 40 questões colocadas pelos investigadores.
E outros “segredos” são ainda devidamente expostos.
Das duas uma: ou as notícias são inventadas, ou elementos da Judiciária cederam informação. Desinteressadamente, por amizade ao jornal, ou para ajudar a investigação, subvertendo a lei? Interessadamente, subvertendo também a lei? Resta ainda uma terceira hipótese, que é a de a “investigação” jornalística recorrer a videntes de grande capacidade e competência, naturalmente com acesso livre às mentes dos agentes da Judiciária.
Em qualquer circunstância, devemos todos acreditar no segredo de justiça da justiça portuguesa!...
A bem da Nação.
A única coisa que tenho a dizer sobre este caso é que tem sido tudo um arraial e uma palhaçada desde os media à investigação policial!
ResponderEliminarPosso estar enganado, mas se a PJ estiver a meter a pata na poça eu começo a perguntar se os agentes da PJ de Portimão de cada vez que desaparece uma criança e não têem qualquer pista se eles não recorrem à desculpa de `"Ahhh...foram os pais que mataram a criança e esconderam o cadáver!". Já não seria o primeiro caso... É sempre uma forma de fechar o inquérito! E com sucesso... para a estatística. Para a Justiça e para verdade já a conversa é outra.
Acho curioso o festival de gente ligada ao direito na defesa dessa singularidade que é a "situação de arguido" como se fosse tudo aquilo que eu precisava para ser feliz e contra todas as evidências.
ResponderEliminarDe todas as situações concorrentemente estranhas que compõem este caso, aquela que me deixa mais intrigado, ou muito intrigado, foi o Papa ter recebido tão imediata e mediáticamente o casal. Caso para recorrer aos tais videntes que o Dr. Pinho Cardão refere.
ResponderEliminarConsiderando a gravidade do caso e o impacto mediático que o mesmo tem interna e externamente (a família Mc Cann não tem nada a ver com a família da Joana), espero que este caso não venha a confirmar internacionalmente que somos um país "pobre" a todos os níveis e, que, por ironia do destino, estamos geograficamente implantados no sítio errado!
ResponderEliminarPor mais explicações que os juristas façam do significado de "arguido", o facto é que a partir do momento em que carregamos uma "arguida", dificilmente nos livramos dela. É, a partir desta altura, que temos de constituir advogado a quem temos de pagar principescamente (conforme a cotação de mercado do mesmo, obviamente).
Por isso pergunto:
1. Que raio de inocência é esta que tenho de pagar a um defensor para a provar!?;
2. E se eu numa contingência destas, não tiver dinheiro para um defensor!?
Bem sei que a lei prevê um defensor oficioso…mas alguém sabe o nome de algum desses!? E dos casos em que já tenham estado envolvidos!?