Apesar da "crise" em que este País anda mergulhado ainda vai havendo sobreviventes... Uma boa soneca à sombra de uma "multinacional" (parece ser a Coca-Cola?), bem dormida com uns tremoços e umas pevides saloias e na companhia de um cãozinho atento e dedicado, porventura a precisar também de descanso, é coisa que vai sendo rara... É um retrato bem pitoresco, bem português. Não fosse a "crise" e estaríamos no Portugal perfeito!
Uma PME inovadora, que usa uma técnica de marketing pouco vista; procura o conforto dos funcionários; respeitadora do ambiente; dos direitos dos animais e da natureza... Até admira não estar já o Manuel Pinho a discursar ao lado!
ResponderEliminarCaro Tonibler,
ResponderEliminarAcho que lhe falta (à senhora que dormita), o telemóvel e a Toyota Hiace e, aí sim...tinhamos uma empresária de sucesso!
Cara Margarida, um pouco à direita do "Sítio" onde a vendedora de pevides, tremoços e afins se encontra, Sucedeu no Século XII um milagre.
ResponderEliminarD. Fuas Roupinho, cavaleiro destemido e no tempo de D. Afonso Henriques, era um grande devoto de Nossa Senhora de Nazaré. Talvez porque fosse sensivel ao facto daquela imagem ter vindo da terra onde viveu Jesus e em circunstâncias misteriosas.
Um dia, quando D. Fuas ia em perseguição de um veado numa manhã de forte nevoeiro, sucedeu que, com o entusiasmo de alcançar o animal, não se apercebeu que por trás duns rochedos altaneiros se ocultava o mar impetuoso.
E avançou sempre até que deixou de ver o veado e sentiu que ia precipitar-se também no abismo.
Naquele instante de aflição, cheio de fé, pediu à Virgem Nossa Senhora que lhe valesse. Então o cavalo estancou, e com as patas dianteiras levantadas, já fora da penedia, conseguiu equilibrar-se e não cair no enorme precipicio.
E ainda hoje, se vêem marcadas nas rochas as ferraduras do cavalo de D. Fuas Roupinho e na capelinha, lá está nossa Senhora de Nazaré a receber a veneração dos que crêem e não esquecem o milagre.
Será que a dormente Senhora desconhece o poder da fé, ou, simplesmente... (já)não crê?
Pensando melhor...
ResponderEliminarConsiderando a grande superfície que esta empresária ocupa, o irc deveria ser proporcional e, assim sendo, o maldito défice está resolvido ! Que tal Sr Ministro!
Caro Bartolomeu, só faltou referir que D. Fuas Roupinho era o ilustre alcaide de Porto de Mós, essa vilaforte(assim designada por Luís de Camões em "os Lusíadas")com o seu castelo altaneiro.
ResponderEliminarpedro oliveira
http://vilaforte.blog.com/
Bem lembrado caro Pátio.
ResponderEliminarEntão quer dizer que o amigo é residente desse pedaço de mundo encantado?
Já agora, uma vez que estamos "numa" de trocar galhardetes, acrescento que Porto de mós, após ser conquistado aos mouros em 1148, foi por eles reconquistado posteriormente, obrigando assim D. Fuas a escaqueirar-lhes de novo o totiço, assim ao jeito de quem diz... mas estes perros sarracenos não ha meio de aprenderem?
;))))
Que fotografia tão bem apanhada!, até o cão está a bocejar!E, à conta da dorminhoca, ainda aprendemos aqui umas lições de história bem contada pelos caros Bartolomeu e Pátio, num taco a taco de tirar o fôlego...
ResponderEliminarCaro Tonibler
ResponderEliminarEstive à procura do telemóvel mas não encontrei, deve tê-lo desligado. O Toyota Hiace é capaz de ter ficado em casa para não se estragar. Deve ter vindo à boleia!
Caro invisivel
Acho que está a ser injusto! Com aquela superfície a carga do IVA deve ser bem pesada. De modo que um desconto no IRC seria mais do que justo...
Caro Bartolomeu, Caro Pátio
Quem diria que a vendedora de pevides daria lugar a tão nobres lições de bravura lusitana! Um taco a taco para ler e chorar por mais...
Cara Suzana
O cão está exausto, de tanta responsabilidade! Guardar tremoços e pevides não é uma tarefa fácil...