O 28.
A nostalgia das férias passadas, em casa do avô, numa casinha da rua de Campo de Ourique. Férias plenas de sons metálicos dos carros deslizando nos carris, prolongados pela noite, servindo de despertador pela madrugada. Lembrança de aromas trazidos pelas mulheres da fava rica e pelas vendedoras de porta-a-porta das bolas de berlim.
Imagens e sensações de uma Lisboa desaparecida que o 28 evoca no seu vai-vem.
(Imagem da autoria de Pedro Moreira, obtida, algures, na Net. Clicar para apreciar os pormenores de uma excelente fotografia)
No pormenor, distingue-se bem o Ferreira de Almeida bem agarrado a uma menina...mas, "porca miseria!..." esta não se consegue idenficar!...
ResponderEliminarNão, meu caro Pinho Cardão, fico-me pela recordação da mulher da fava rica e das bolas de berlim. Nem nas férias nem no electrico "vi o padeiro".
ResponderEliminarAgora que aquele fato de treino é muito parecido com o que o Pinho Cardão usa na poda das vinhas de Colares, lá isso é...
Sem dúvida uma excelente imágem de Pedro Moreira.
ResponderEliminarConcordo com a sua referência ao promenor da nitidez da foto, conseguimos perfeitamente reconhecer o número do electrico, o 554, assim como o sinalizador de luz de presença direito ser mais escuro que o esquerdo. Não sei se o guarda freio irá ter problemas com a PSP.
Será que o caro JM Ferreira de Almeida está a beijar a moça, ou a segredar-lhe... deixemo-nos ficar aqui quietinhos, para ver se o "pica" não nos vem cobrar bilhete?
José Mário
ResponderEliminarOs eléctricos, antigamente, eram locais de encontro de namorados e também de leitura e estudo.
Quantas vezes aproveitei a viagem de eléctrico para fazer a última revisão à matéria do exame que me esperava.
Não me lembro de ter namorado no eléctrico, mas tenho uma vaga ideia do "par" que abraçado naquele 28 se deixou fotografar...
Eu não sei quem está a beijar a moça. Só espero que não seja o guarda-freio...
ResponderEliminarAi se os elécricos contassem desta maneira virtual, os segredos, as juras, os amores e desamores a que assistiram...
ResponderEliminarTenho a certeza que o 4R perdia os seus fiéis leitores!!!
;)
Caro Invisível:
ResponderEliminarOlhe que se o Ferreira de Almeida contasse pormenorizadamente a história daquele "enlevo", até aumentavam...
Pode dormir descansado, Pinho Cardão. A minha boca é um túmulo. O reconhecimento que fiz do fato de treino foi um lamentável deslize...
ResponderEliminarFica, por isso, ao critério do meu Amigo verter ou não para aqui - ou talvez para o quarto aqui do lado, o Quarto da República - a estória do enlevo.
Se o resolver fazer, tenha cuidado não vá transformar o romântico 28 num problemático 31!
AHAHAHA!
ResponderEliminarCom comentários tão bem humorados até esquecemos,por momentos, os malditos problemas que parece não terem solução!
E esta fotografia que parecia tão inocente, aquilo foi o guarda freio a amparar a pequena na curva...com perigo óbvio de descarrilamento!Mas vi há pouco tempo um artigo sobre Lisboa, esta magnífica cidade, onde se dizia que era das poucas onde ainda se encontram namorados a beijar-se na rua, esquecidos de quem passa, e é bem verdade, esses arroubos latinos fazem parte do nosso encanto. E os eléctricos, como lembra a Margarida, tinham muito que contar, a tradição recupera-se integralmente neste belo instantâneo!(a falta de cabelo do protagonista elimina algumas suspeitas insidiosas dos comentários aqui produzidos...:)
ResponderEliminarCaro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarOra aí está uma forma brilhante de atirar o 31 em que se meteu no 28 para as costas de um inocente!...
Eu nem nunca andei de eléctrico...
Inocente, o meu Amigo Pinho Cardão? Isso são influências socráticas?
ResponderEliminarO original desta foto está aqui: link.
ResponderEliminarObrigado Raposa Velha. Andei à procura da fonte, até para fazer a justiça devida ao autor, sem o conseguir.
ResponderEliminarAliás, o "original" é bem mais luminoso do que a cópia que publiquei.