Faz hoje 90 anos (pelo calendário ortodoxo, 24 de Outubro), que Lenine e o Partido Bolchevique tomaram o poder na Rússia, e deram início a uma das mais ferozes e sanguinárias ditaduras da história, a ditadura comunista da União Soviética.
Milhões de cidadãos foram assassinados pelo rolo compressor do regime; os trabalhos forçados e a tortura campeavam nos campos de concentração e nas prisões; a denúncia instituía o terror.
Muitos dizem agora, em auto justificação, que o ideário comunista estava certo e continua actual; a culpa foi dos homens, os seus antigos heróis, que o interpretaram e executaram mal. As ideias eram boas, os líderes é que foram maus.
Mas não; o mal está logo na própria ideia comunista, aparentemente atractiva, mas profundamente anti-natural e violentadora da personalidade e das consciências. Por isso, só com extrema violência física e psíquica era, como foi, possível concretizar tal ideário. Na Rússia, na China, em Cuba, na Coreia, onde quer que se queira.
O seu destino era desfazer-se, como felizmente aconteceu.
Mas a data em que tudo começou não pode ser esquecida. Como memória de uma das maiores tragédias humanas.
Milhões de cidadãos foram assassinados pelo rolo compressor do regime; os trabalhos forçados e a tortura campeavam nos campos de concentração e nas prisões; a denúncia instituía o terror.
Muitos dizem agora, em auto justificação, que o ideário comunista estava certo e continua actual; a culpa foi dos homens, os seus antigos heróis, que o interpretaram e executaram mal. As ideias eram boas, os líderes é que foram maus.
Mas não; o mal está logo na própria ideia comunista, aparentemente atractiva, mas profundamente anti-natural e violentadora da personalidade e das consciências. Por isso, só com extrema violência física e psíquica era, como foi, possível concretizar tal ideário. Na Rússia, na China, em Cuba, na Coreia, onde quer que se queira.
O seu destino era desfazer-se, como felizmente aconteceu.
Mas a data em que tudo começou não pode ser esquecida. Como memória de uma das maiores tragédias humanas.
Xiii... se vamos recordar tragédias, caro Pinho Cardão, todos os dias são dia de aniversário! Ainda agora em 1 de Setembro fez 68 anos que a Alemanha invadiu a Polónia dando início ao maior conflito armado e com mais mortes que a história conheceu. Mortes que em sua grande parte ocorreram do lado soviético: 60 milhões.
ResponderEliminarPassou contudo um bocado despercebido o aniversário.
A História é uma coisa complicada, mas não tira o sentido do seu post, admito contudo.
Caro Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarO seu texto lembra, e muito bem, o início de uma das mais odiosas experiências científicas, das maiores catástrofes humanas da História. Não é comparável a nenhuma outra na horrível existência a que submeteu uma parte do mundo.
Infelizmente não se extinguiu como ideia, para além da continuada experiência esquizofrénica integral na Coreia do Norte e, ainda assim muito mais brandamente, em Cuba. Os comunistas acreditam no ressurgimento de um messias naquela que olham como a nova sociedade liberal que se alimenta do proletariado informático e electrónico. Olho neles!
É verdade sim senhor, caro cmonteiro. A Alemanha cometeu muitos erros estratégicos durante a 2ªGM e o primeiro foi terem considerado os judeus como um alvo a abater. Nunca se abatem as galinhas que botam ovos de ouro, mesmo quando não se gosta delas. Foi uma falta de visão brutal.
ResponderEliminarMas pronto, já foi, já está e não há nada a fazer. É - mais ou menos - como a revolução bolchevique. Já foi, já está e a natureza segue sempre o seu curso. Por muito contra-natura que seja um determinado modelo de organização, vai haver sempre um momento em que a ordem natural das coisas se instala e depois o ciclo recomeça quando alguém inventa uma coisa nova.
Caro Drº Pinho Cardão.
ResponderEliminarNotei a sua ausência!. Seja bem-vindo.
As ilusões sobre o advento de um mundo novo propagandeadas por uns tantos, conduziram milhões de pessoas ao sofrimento e à morte.
Nunca é demais relembrar que isto se passou no século XX, e subsiste ainda em muitos países em pleno século XXI!