O acumular de funções inúteis e parasitárias do Estado tornou-se um inferno para os cidadãos, que mal se movem entre elas, e têm que as pagar, mas um maná para os políticos, que assim maximizam as suas competências e influências. Por isso, com excepção de alguns bem intencionados, mas logo cilindrados, nenhum “político” que se preze faz a reforma do Estado, que se torna cada vez mais exigente e avassalador.
Para financiar as suas funções, que a burocracia torna sempre essenciais, o Estado obriga os cidadãos a pagar cada vez mais impostos e, simultaneamente, a suportar taxas para as utilizar.
Pagamos a justiça nos impostos, e pagamos taxa de justiça, quando precisamos dela. Pagamos a educação nos impostos e pagamos propinas para ter acesso a ela. Pagamos a saúde nos impostos, e pagamos taxa moderadora, quando e se formos atendidos, para nos tratarmos. Pagamos o saneamento nos impostos e pagamos taxas de saneamento ou tarifas de tratamento para dele usufruir. Pagamos as estradas nos impostos sobre os automóveis e sobre os combustíveis e pagamos portagens para nelas andarmos.
O Estado taxa-nos o vício e taxa-nos a virtude. Exige um imposto ao cidadão que joga e uma taxa ao cidadão que quer aprender. Exige-nos um imposto para bebermos e para fumarmos e uma taxa para nos tratarmos.
Na sua voracidade, não distingue a espécie nem o modo, pois tudo serve para cobrar e cobrar.
Exige-nos o pagamento na hora (e chega a negar tratamento hospitalar a quem tem dívidas ao hospital, como ainda ontem foi noticiado, e confirmado pelo próprio administrador), mas só sabe pagar sem tempo e a desoras.
É o Estado iníquo que temos. Muitos governos o têm servido com enorme devoção. O actual não é excepção. Só que o faz, dando a imagem que o combate. Para 2008, aumenta as despesas públicas em 3.200 milhões de euros, 4,2%, e vai-nos aumentar a carga fiscal em 5,7%. Mas o Governo diz e jura que diminui a despesa e não aumenta a receita!…
Lobos com pele de cordeiro, são mais perigosos ainda!...
Para financiar as suas funções, que a burocracia torna sempre essenciais, o Estado obriga os cidadãos a pagar cada vez mais impostos e, simultaneamente, a suportar taxas para as utilizar.
Pagamos a justiça nos impostos, e pagamos taxa de justiça, quando precisamos dela. Pagamos a educação nos impostos e pagamos propinas para ter acesso a ela. Pagamos a saúde nos impostos, e pagamos taxa moderadora, quando e se formos atendidos, para nos tratarmos. Pagamos o saneamento nos impostos e pagamos taxas de saneamento ou tarifas de tratamento para dele usufruir. Pagamos as estradas nos impostos sobre os automóveis e sobre os combustíveis e pagamos portagens para nelas andarmos.
O Estado taxa-nos o vício e taxa-nos a virtude. Exige um imposto ao cidadão que joga e uma taxa ao cidadão que quer aprender. Exige-nos um imposto para bebermos e para fumarmos e uma taxa para nos tratarmos.
Na sua voracidade, não distingue a espécie nem o modo, pois tudo serve para cobrar e cobrar.
Exige-nos o pagamento na hora (e chega a negar tratamento hospitalar a quem tem dívidas ao hospital, como ainda ontem foi noticiado, e confirmado pelo próprio administrador), mas só sabe pagar sem tempo e a desoras.
É o Estado iníquo que temos. Muitos governos o têm servido com enorme devoção. O actual não é excepção. Só que o faz, dando a imagem que o combate. Para 2008, aumenta as despesas públicas em 3.200 milhões de euros, 4,2%, e vai-nos aumentar a carga fiscal em 5,7%. Mas o Governo diz e jura que diminui a despesa e não aumenta a receita!…
Lobos com pele de cordeiro, são mais perigosos ainda!...
Meu Caro Pinho Cardão :
ResponderEliminarNão posso estar mais de acordo.
Mas sendo assim onde iremos então parar se a situação não for revertida ?
E é expectável que isso aconteça ?
Um abraço
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarTotalmente de acordo. Acrescentaria apenas o exemplo do estudo da OCDE que nos atribui o sistema de ensino mais sensível às condições economico-sociais dos alunos, mostrando que, ainda por cima, os impostos e taxas cobrados pelo estado são uma fonte de desiguldade social. Chama-se a isto "sustentar pançudos"
Caro Pinho Cardão.
ResponderEliminarDeixe-me que lhe diga: este governo é um sanguessuga e na óptica dele todos os contribuintes parecem ser potenciais ladrões, disso ninguém duvida.
Agora que o líder da oposição é uma surpresa…lá isso é!
Acabei de ouvir no tj o Drº. Santana Lopes a dizer que os funcionários não deviam ser aumentados, blá blá, porque dos tais 75.000 que era suposto irem para a mobilidade, apenas foram até agora 2000, e como não houve aumento de receita (!?)…
Hummm...desta forma bem o Drº Filipe Menezes pode esperar sentado para não ganhar varizes!
Às tantas a cambada começa a pensar: para pior já basta assim!
PS:
ResponderEliminarO líder da oposição no Parlamento, bem entendido.
Não subsistem dúvidas caro Dr. Pinho Cardão, vivemos num país, com uma dupla contabilidade.
ResponderEliminarO mais engraçado é que temos consciência disso, mas estamos tão arreigados, tão dependentes do carrocel desta feira, que quando chega a altura vamos a correr oferecer-lhes o votozinho e com um bocadinho de jeito, ainda se lhes oferece mais alguma coisa.
Mas não choremos sobre o leite derramado, pois não está tudo perdido, o nosso governo no presente acto de rasgada inteligência e visão futurista de bom samaritano, trouxe cá ao quintal um punhado de ricos e poderosos homens africanos, que, segundo consta nos irão custar a módica quantia de 2 milhões de contos. Coisa pouca se comparada com os benefícios que irão ser ganhos com essa cimeira.
Quais benefícios???
Bem, para começar, pensem na quantidade de camelas, que influênciadas pelas 7 que o sr. cadafi trouxe, irão visitar as praias da linha do Estoril, no próximo ano.
Ah pois é, vai ser uma enchente de divisas e, vão ver, logo de seguida vem a macacada toda, eles são danados para a imitação!!!!
Só é preciso que não se atrazem com as obras do novo aeroporto, apesar de que, eu compreendo que é preciso estudar bem a localização, para quando se construir, termos a certeza que foi escolhida a opção menos dispendiosa!!!
Camelos?
Quais? os do Kadafi?
Ah... pois!!!
Caro Cardeal de Alpedrinha:
ResponderEliminarOnde vamos parar? Não creio que possamos parar em horizonte visível, tal a velocidade da asneira!...
E quando quero ser optimista, logo me lembro do episódio que descrevi mum post de 14 de Junho de 2005, que incluí no livro do 4R, e que transcrevo
" Segundo notícias dos jornais, o INA organizou um seminário com o tema “Melhores políticas públicas para Portugal”, dirigido a jovens com menos de 35 anos, com experiência em meios políticos ou associativos.
A missão era elaborar um Orçamento de Estado para 2005, com base no de 2004 e que cumprisse o Pacto de Estabilidade e Crescimento.
O Grupo que venceu apresentou uma estratégia baseada na ”requalificação dos recursos e competências da administração pública, para tornar mais célere e eficaz a prestação de serviços”, opção que os obrigou a aumentar o IRS e os impostos indirectos.
Três conclusões, para mim, tristes conclusões:
-a primeira é que, pelo menos na notícia que, aliás, apresentava mais detalhes, o Grupo nenhuma referência fazia à diminuição da despesa.
-a segunda é que a opção do Grupo foi aumentar impostos.
-a terceira é que o Grupo inventou mais uma razão para aumentar os impostos: requalificar a administração pública…
Tão novinhos e já tão iguais!...
Perguntei-me como é possível que já tenham todas as taras dos mais velhos?
A resposta está na notícia: os jovens já tinham experiência nos meios políticos…
Estão velhotes antes do tempo!..."
Portanto, com jovens destes também não vamos longe!...
Caro Invisível:
ResponderEliminarEssa argumentação de PSL é, de facto, poderosa!...