segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

"PP venceu PS nas eleições dos bombeiros"

A notícia, no interior do JN, não despertará grandes atenções.
E no entanto é um retrato do estado a que a sociedade chegou numa época em que nem as associações humanitárias escapam à partidarite reinante.

5 comentários:

  1. Fartei-me da avisar Artur Melo e Castro... Oh Homem, alugue uma rulote de farturas e coloque-a à frente do quartel a oferecer à borliu bocadillos aos eleitores. E não se esqueça da banda sonora. Até lhe mandei uns link's, entre eles, este: http://youtube.com/watch?v=XtiXiYMS86U
    O pessoal assim inspira-se e não quer saber de partidos para nada, haja comes e músika, haja festa, é aquilo que o nosso povo quer.
    Ou então... à falta de farturas... um cyber café tambem serve, desde que não falte o foguetório...

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  2. Só espero que, antes de combaterem os incêndios, os voluntariosos bombeiros do Marco não peçam os cartões de filiação partidária às vítimas...

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  3. Escreve «o estado a que chegou...». Desculpe-me o atrevimento msa vou corrigi-lo. O estado a que o país chegou há duas décadas e meia pelo menos e de que não se livrou apesar da Terra ter dado noventa e tal mil voltas em torno do Sol... No fim da década de setenta inicio de oitenta as eleições para a comissão fabriqueira das Misericórdias da Régua davam origem a zangas entre as pessoas,; as eleições para a direcção do Bombeiros Voluntários da Régua eram um acontecimento político de tal monta que o governador civil fazia questão em ir votar na listas subtilmente apoiada pelo PSD/CDS - havia sempre outra apoiada por um clã socialista que estava lá e ganhava; as eleições para a direcção do Sport Clube da Régua eram tema de discussão e amplo debate por quinze dias fora as ameaças; eram disputados os lugares para a direcção regional de Educação em Vila rela ao milímetro ... como é que o Artur Vaz chegou mais tarde a Presidente da Câmara de Sta Marta do penaguião e depois a governador civil de Vila Real...
    Ó meu amigo,em que país é que o senhor viveu até agora.
    Tudo como dantesquartel-general em Abrantes... ou quase.
    David Oliveira

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  4. Anónimo11:33

    Meu caro David Oliveira:
    Não tenho de desculpar o atrevimento, até porque o seu comentário não é atrevido e não me custa compreendê-lo e aceitar o que diz.
    Deixe-me todavia dizer-lhe que se há 25 anos não era exigível que a democracia tivesse amadurecido ao ponto de permitir uma organização social diferente, não me parece que hoje sejam passíveis de ser encaradas da mesma forma disputas partidárias do tipo que se assinala no post.
    Se tiver tempo e disposição voltarei ao tema a propósito do sistema partidário. Talvez o meu caro David Oliveira não fique com dúvidas sobre em que País vivi dutante estes anos.

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  5. Sem dúvida, Caro Dr. JM Ferreira de Almeida, um dos maiores "males" do regime democrático - A Partidocracia - e que merece uma atenção redobrada, em termos de análise.

    A propósito, há dias lia, um amigo (médico), que escreve num jornal local e transcrevo um excerto, que me parece oportuno:

    [...) é sobretudo na capital, que percorro os escaparates, as estantes e as mesas das minhas livrarias predilectas: Byblos (Edifício Amoreiras Square), Bertrand (Centro Comercial das Amoreiras e Saldanha Plaza) e Barata (Avenida de Roma). Locais estimulantes, onde se acumulam milhares de novas e de velhas obras – de autores consagrados, ou das revelações que a todo o momento vão emergindo.

    Um dos aspectos que me apetece hoje destacar é o facto de a produção de textos de ciência política de autores portugueses ser tão diminuta, direi que irrelevante.

    Tenho constatado a publicação de diversas teses de mestrado e de doutoramento sobre temas das ciências económicas, sociais e políticas, mas uma reduzida política editorial direccionada para a reflexão e a prospecção políticas.

    Bem sei que “Marx morreu...”, que as ideologias clássicas estão desacreditadas (pela teoria e pela praxis), que o primado do económico (quase) tudo parece sobrelevar, que a globalização aí está – implacável e arrogante.

    Mas, não concordam comigo que é necessário pensar mais e melhor o presente e o futuro político de Portugal?

    Haverá aqui um problema de “Liberdades”? ... Não creio!

    De ausência de massa crítica? ... Nem pensar!
    Então ... porquê? [...]


    Caro Dr. JM Ferreira de Almeida é importante que se produzam mais "Teses" de pesquisa e reflexão política, entre elas, também, sobre a História da Partidocracia Portuguesa.

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