No dia 11 de Dezembro editei um Post – “Oprah Winfrey: reviravolta nas primárias do Partido Democrático?”, no qual admiti a vitória do senador Barack Obama na primeira escolha dos Democratas para a nomeação presidencial, no estado do Iowa, apesar do favoritismo que até aí recaía em Hillary Clinton.
E Obama ganhou mesmo!
Oprah Winfrey, como também referi naquele Post acabou por ser uma carta decisiva, jogada pelo Senador no momento certo.
A principal derrota foi para Hillary Clinton, que apesar do grande empenho da sua candidatura neste Estado e dos muitos milhões de USD que conseguiu mobilizar, acabou ultrapassada por Obama e por John Edwards.
Veremos na próxima semana (dia 8) o resultado em New Hampshire.
Se Obama voltar a ganhar, está lançado na corrida para ganhar a nomeação pelo seu Partido e muito provavelmente para se tornar o próximo Presidente dos USA – assim espero - fazendo história nas eleições americanas por ter partido como um quase desconhecido e ultrapassado uma esmagadora vantagem de Hillary Clinton.
Neste momento de vitória, daqui endereço minhas mais sinceras felicitações a António Sampaio e Mello, que continua a acompanhar e aconselhar o candidato Obama.
Seria bem interessante poder repetir este cumprimento na próxima semana, mais concretamente na 4.ª Feira, quando forem conhecidos os resultados de New Hampshire.
Quanto aos Republicanos, a vitória de Huckabee não será para já muito significativa, até porque os principais candidatos não se empenharam muito nesta primeira etapa, apostando mais nas próximas escolhas, em especial a "simultânea" de 22 Estados na 3ª Feira de Carnaval.
Apesar de não ser uma total surpresa face à consistente subida de Obama nas sondagens e à reunião de apoios muito importantes nestes últimos tempos (como o de Oprah, cuja relevância Tavares Moreira já aqui tinha chamado, oportunamente, a atenção), a vitória no Iowa sobre Edwards e H. Clinton foi expressiva. Nove pontos de distância desta última que conta com trunfos também consideráveis pelo seu lado, é obra.
ResponderEliminarNão sei se este resultado pode ter, no contexto da política americana, um efeito de alavanca ou potencia a dinâmica de vitória. Seja com for, confirma que se tem de contar com Obama e com a hipótese, séria, de os EUA voltarem a ter um Presidente prudente e realista, pelo menos no discurso.
E como o mundo necessita de um lider americano com essas qualidades!
Muito bem, Caro Dr. Tavares Moreira, conquanto ganhem os Democratas.
ResponderEliminarApesar de, a minha simpatia seguir directamente para Hillary.
Mas !!!
Dizem ... se calhar, são "más línguas", que o processo eleitoral no IOWA é "meio esquisito", leia-se "pouco democrático", além de pouco representativo (menos de 10% do eleitorado norte americano).
Pronto, mas seja lá o que fôr, Republicanos é que não !
Para ver se o mundo se pacifica um pouco mais, com uma política de mais diálogo (e portanto, menos "obuzes") com e no Médio Oriente.
As administrações democratas nunca se distinguiram, não se distinguem, nem se distinguirão das republicanas quanto às intervenções militares no estrangeiro, por muito que custe à "esquerda" europeia.
ResponderEliminarA Senadora Clinton disse no Senado que Saddam estava a violar as determinações da ONU, continuando os programas de desenvolvimento de armas nucleares, biológicas e químicas; e acolhendo e alimentando os terroristas, incluindo a Al Qaeda. A Senadora Clinton votou a favor da autorização do Senado para que o Presidente Bush pudesse mandar as forças armadas americanas intervir no Iraque para mudar o regime. A Senadora Clinton é pura gelatina política (apoiá-la, sem poder votar nela) é uma neosnobice da "esquerda" europeia.
Obama é um político consistente.
Lá isso é verdade, Caro(a) Laranja.
ResponderEliminarEm 2002, Hillary votou a favor da invasão do Iraque. Hoje assume uma posição contrária.
Mas não é a única, deixe lá.
Tb Durão Barroso, assumiu posição idêntica, e hoje considera a invasão do Iraque um erro, fruto de um engano, quantos às ADM's.
O que é verdade hoje, amanhã pode ser mentira. E vice-versa.
That's life.
Em política....