A problemática da poluição é uma realidade em perfeito crescendo e que causa sérios amargos de boca aos diferentes responsáveis e graves efeitos nos expostos, mesmo que estes não se apercebam dos mesmos.
A poluição atmosférica resulta, fundamentalmente, das actividades industriais e do intenso tráfico automóvel que caracteriza muitas cidades. Este último é o mau da fita e com toda a razão.
Sempre que se fala da poluição atmosférica associamo-la às doenças respiratórias. No entanto, outras, que até há pouco tempo não se pensava que tinham qualquer relação, começam a ser melhor estudadas, como é o caso das doenças cardiovasculares. Quanto a certas forma de cancro e aos efeitos genotóxicos têm sido objecto de vários trabalhos de investigação.
As nanopartículas, partículas de muito pequenas dimensões, começam a revelar um papel muito interessante em matéria de poluição. Agora é o cérebro que entra na baila. As pequeníssimas partículas conseguem alcançar o cérebro quando respiramos “fumos”. Os cérebros das pessoas expostas aos produtos de um motor a gasóleo, ao fim de meia hora numa sala, comportam-se como se estivessem expostos a stress. Houve alteração na forma como a informação passou a ser processada.
Perante estes dados, é muito provável que, em condições “naturais”, devido à acção do intenso tráfego automóvel que ocorre em muitas cidades e, dentro destas, em determinadas zonas altamente poluídas, os cidadãos venham a sofrer agressões cerebrais comprometendo as suas funções.
A par deste estudo, um outro, efectuado com cães, permitiu concluir que os animais das zonas urbanas, altamente poluídas, apresentam lesões cerebrais semelhantes aos doentes que sofrem de doença de Alzheimer, contrastando com os que vivem em áreas rurais muito menos poluídas.
Estes achados merecem, naturalmente, ser mais aprofundados, mas, de qualquer maneira, constituem sinais preocupantes, sobretudo para certos decisores, caso dos políticos, que vivam ou trabalham em zonas poluídas, já que as suas funções cerebrais podem estar a ser comprometidas!
Quem sabe se certas decisões que vemos por aí, não é o resultado das nanopartículas provenientes da poluição atmosférica que, ao enfiarem-se em tão excelsos cérebros, acabam por os perturbar...
A poluição atmosférica resulta, fundamentalmente, das actividades industriais e do intenso tráfico automóvel que caracteriza muitas cidades. Este último é o mau da fita e com toda a razão.
Sempre que se fala da poluição atmosférica associamo-la às doenças respiratórias. No entanto, outras, que até há pouco tempo não se pensava que tinham qualquer relação, começam a ser melhor estudadas, como é o caso das doenças cardiovasculares. Quanto a certas forma de cancro e aos efeitos genotóxicos têm sido objecto de vários trabalhos de investigação.
As nanopartículas, partículas de muito pequenas dimensões, começam a revelar um papel muito interessante em matéria de poluição. Agora é o cérebro que entra na baila. As pequeníssimas partículas conseguem alcançar o cérebro quando respiramos “fumos”. Os cérebros das pessoas expostas aos produtos de um motor a gasóleo, ao fim de meia hora numa sala, comportam-se como se estivessem expostos a stress. Houve alteração na forma como a informação passou a ser processada.
Perante estes dados, é muito provável que, em condições “naturais”, devido à acção do intenso tráfego automóvel que ocorre em muitas cidades e, dentro destas, em determinadas zonas altamente poluídas, os cidadãos venham a sofrer agressões cerebrais comprometendo as suas funções.
A par deste estudo, um outro, efectuado com cães, permitiu concluir que os animais das zonas urbanas, altamente poluídas, apresentam lesões cerebrais semelhantes aos doentes que sofrem de doença de Alzheimer, contrastando com os que vivem em áreas rurais muito menos poluídas.
Estes achados merecem, naturalmente, ser mais aprofundados, mas, de qualquer maneira, constituem sinais preocupantes, sobretudo para certos decisores, caso dos políticos, que vivam ou trabalham em zonas poluídas, já que as suas funções cerebrais podem estar a ser comprometidas!
Quem sabe se certas decisões que vemos por aí, não é o resultado das nanopartículas provenientes da poluição atmosférica que, ao enfiarem-se em tão excelsos cérebros, acabam por os perturbar...
Caro massano Cardoso, olhe que já houve um político que tinha o objectivo firme de tirar os ministérios da Praça do Comércio! Seria uma manobra preventiva? Vá lá, pelo menos tiraram-se os carros, já é um avanço...:)
ResponderEliminarCaro Professor Massano Cardoso, apesar da maravilhosa exposição que desenvolve neste texto, é também o parágrafo conclusivo que atrai a minha atenção (digamos que o cerne da questão é já tido como um dado adquirido e imutável, mas a conclusão que aponta, é uma reflexão futurista/actual).
ResponderEliminarLembro-me porém da saga "Mad-Max", com a fabulosa Tina Turner - http://www.youtube.com/watch?v=ZviD0dEF7jE
ou
http://www.youtube.com/watch?v=9IV9an1EE9M&feature=related
Uma saga futurista apocalípitica, onde gerações de mutantes, fruto de degenerações gen´ticas, provocadas por excessos poluentes e efeitos atómicos, se extreeminan num desenrolar de cenas que na época nos pareceram de um visionismo nunca atingível, mas, hoje, começam a ser a triste e verdadeira realidade.
O mundo está em plena mutação, e com ele os seres que o habitam.
Porém, tal como no filme de Tina, tudo terá uma evolução e a esperança mantem-se.
Não esquecendo obviamente a acção determinante da ciência, que parecendo o contrário, se sujeita obviamente aos ditâmes da natureza.
Sempre grato, caro Professor.
Caro Professor Massano Cardoso
ResponderEliminarA nossa cabeça será sempre fruto da evolução. Não temos sido capazes de reduzir a emissão de gases que poluem a atmosfera que respiramos.
Os efeitos são destrutivos e se perdermos capacidades cerebrais estaremos cada vez menos preparados para tomar as medidas necessárias para proteger a saúde do planeta e a nossa "lucidez".
Um círculo vicioso realmente preocupante.
Agora percebo porque é alguns políticos têm cérebros tão perturbantes!