Uma legião de funcionários vem-se entretendo, há anos, a investigar, interrogar, publicitar, acusar ou arquivar matéria futebolística. Provavelmente para atingir objectivos de acusação, alguns processos, já enterrados, foram desenterrados. E seguiram-se novas reinvestigações, reaudições, republicitações, reacusações e ou rearquivações.
Os resultados das investigações e das reinvestigações, das audições e das reaudições, das acusações e das reacusações, das arquivações e das reaquirvações foram enviados à Comissão Disciplinar da Liga, que procedeu a rereaudições, rereinvestigações, rerearquivações, rerepublicitações e rereacusações. E às condenações exigidas pela opinião pública!...
Ouvi hoje que o Ministério Público vai voltar a apreciar alguns processos que mandou arquivar, após as conclusões da Comissão Disciplinar da Liga de Futebol.
O que significa que vai rererecomeçar todo o processo de alguns processos.
Também ouvi que a Comissão Disciplinar da Liga vai rerereapreciar outros processos, na sequência das decisões dos Tribunais comuns.
A justiça, à falta de matéria relevante, encontrou um nicho de mercado, num movimento contínuo sem pausa, nem parança nem fim, para entreter os dias dos seus laboriosos servidores.
Mas está certo.
Os resultados das investigações e das reinvestigações, das audições e das reaudições, das acusações e das reacusações, das arquivações e das reaquirvações foram enviados à Comissão Disciplinar da Liga, que procedeu a rereaudições, rereinvestigações, rerearquivações, rerepublicitações e rereacusações. E às condenações exigidas pela opinião pública!...
Ouvi hoje que o Ministério Público vai voltar a apreciar alguns processos que mandou arquivar, após as conclusões da Comissão Disciplinar da Liga de Futebol.
O que significa que vai rererecomeçar todo o processo de alguns processos.
Também ouvi que a Comissão Disciplinar da Liga vai rerereapreciar outros processos, na sequência das decisões dos Tribunais comuns.
A justiça, à falta de matéria relevante, encontrou um nicho de mercado, num movimento contínuo sem pausa, nem parança nem fim, para entreter os dias dos seus laboriosos servidores.
Mas está certo.
E eu até concordo. Jogando-se o futebol com os pés, mal seria que a justiça tratasse a matéria com a cabeça!...
Boa!
ResponderEliminarGostei!
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarVi parte do programa do Prós-e-Contras, Apito Final,não porque me entusiasmem as discussões futebolísticas mas porque gosto de apreciar o futebol como espectáculo, que não discuto, e como negócio, que me merece reflexão.
Achei patética a intervenção de Dias da Cunha quando ele, repetidamente, pediu a intervenção governamental no estabelecimento de regras para o futebol. Intervenção que, diga-se de passagem, pelo menos pela abstenção, mereceu o apoio dos outros comentadores, salvo o de Miguel Beleza (que Dias da Cunha "acusou" de liberal, e do Secretário de Estado que foi prudente na posição que atribuiu ao Estado na matéria.
Do meu ponto de vista, como cidadão contribuinte, parece-me condenável toda e qualquer intervenção do Estado no negócio do futebol para além daquelas que devem relacionar o Estado com o mundo empresarial em geral.
As decisões do Conselho de Disciplina e do Conselho Superior de Justiça, se decorrem de regras estabelecidas em sede de autoregulamentação do sector, não as aprecio nem as discuto. É lá com eles. A mim o que me preocupa são os milhões gastos com processos para os quais eu, como contribuinte, tenho de contribuir.
A intervenção da Justiça no futebol só deveria realizar-se quando estivessem em causa direitos que extravasassem os limites do negócio enquanto tal. De qualquer modo, o negócio deveria pagar por inteiro a custas totais dos processos, nos exactos termos em que a mesma exigência deve ser feita a toda e qualquer actividade empresarial.
Já agora, permite-me que acrescente uma outra reflaxão a propósito do negócio futebol.
Já te disse que não me excita o clubismo mas admiro o espectáculo e penso no negócio.
Em termos negociais, a descida do Boavista, se vier a concretizar-se é um disparate.
O Boavista é uma marca que bate de longe outras que andam abaixo e acima no carroussel da primeira e segunda Ligas. Portugal não tem dimensão para tanta equipa profissional. O Boavista deveria fazer parte do núcleo de marcas que deveriam disputar a primeira liga.
Como é que isso se pode concretizar? A ideia não tem nada de novo mas, acredito, só ela poderá dar competitividade a esta área de negócio. Enquanto isso não suceder a disputa far-se-á entre quem mais habilidades ilegais usar. Com todo o cortejo de miséria dourada que abrilhanta o nosso futebol: empresas falidas, salários em atraso, corrupção dos árbitros, corrupção nas câmaras e nos empreiteiros, um mar fétido.
Os clubes que disputam a primeira liga deveriam constituir-se todos sob a forma de sociedades comerciais, com um capital social mínimo superior a X milhões de euros. A ideia é tornar difícil a entrada no grupo. Negócio em que a entrada está facilitada nunca será grande negócio.
Contrariamente ao que sucede agora, o núcleo duro do clube, nunca deveria deixar cair um dos membros de referência, nenhum que fosse uma grande marca.
Porque é a disputa entre nomes conhecidos que pode dar maior interesse ao espectáculo e maiores garantias de rentabilidade aos sócios da empresa.
Na situação actual, quando é arvorado o Cascalheira de Cima (que cairá provavelmente na próxima época) e cai o Boavista quem é que ganha com o sistema?
Ninguém. O Boavista tem de fazer uma travessia do deserto cobrando mal em campos que não têm espectadores nem televisão a filmá-lo. O Cascalheira de Cima porque vai fazer investimentos com capitais que não tem e o mais certo é na próxima época ir da primeira para a terrceira liga. Os outros porque, obrigados a jogar com o Cascalheira de Cima, não ganham para as botas.
Caro Rui:
ResponderEliminarCompletamente de acordo.
Mandaria o mais elementar bom senso que fosse assim.
Mas, como a matéria é importantíssima para o futuro e presente do país, competem entre si os órgãos para fazer justiça em duplicado. Ou em triplicado ou quadruplicado, quando a Comissão de Fiscalização da Liga retomar os processos julgados nos Tribunais para fazer justiça desportiva e o Ministério Público retomar os processos julgados na Liga, para fazer justiça comum.
A juntar a tudo isto, alguns clamam ainda pela justiça da UEFA e da FIFA!...
Admirável!...
Tam toda a razão, deviam poupar-nos a este lamentável espectáculo. A ida a tribunal do Pinto da Costa e daquela senhora atingiu as raias da demência em termos de reportagens televisivas. Uma vergonha!
ResponderEliminarresumindo e concluindo....o porto assumiu a corrupçao nao a contestando...mas como ja nao ha vergonha na cara para aquelas bandas...tudo na boa..siga o circo..
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