Se quase todos os dias são assaltados Bancos… desdramatiza-se.
Se só num dia foram assaltados três Bancos... desdramatiza-se.
Se diariamente são assaltadas gasolineiras…desdramatiza-se.
Se diariamente há vários assaltos por “carjacking”…desdramatiza-se
Se os ladrões atingem inocentes…desdramatiza-se.
Se os ladrões atingem polícias…desdramatiza-se ao quadrado
Se os réus atingem os juízes nos Tribunais…dramatiza-se por um dia
Se os polícias atingem os malfeitores no curso de perseguições…dramatiza-se e promovem-se inquéritos
Se os polícias não ousam entrar nos bairros conflituosos…desdramatiza-se
Se os polícias ousam meter um dedo que seja nos bairros conflituosos…dramatiza-se
Desdramatiza-se a favor dos gatunos e malfeitores, dramatiza-se em desfavor das autoridades.
Se os Tribunais mandam para a rua tipos apanhados em flagrante em assaltos com armas…desdramatiza-se
Se só num dia foram assaltados três Bancos... desdramatiza-se.
Se diariamente são assaltadas gasolineiras…desdramatiza-se.
Se diariamente há vários assaltos por “carjacking”…desdramatiza-se
Se os ladrões atingem inocentes…desdramatiza-se.
Se os ladrões atingem polícias…desdramatiza-se ao quadrado
Se os réus atingem os juízes nos Tribunais…dramatiza-se por um dia
Se os polícias atingem os malfeitores no curso de perseguições…dramatiza-se e promovem-se inquéritos
Se os polícias não ousam entrar nos bairros conflituosos…desdramatiza-se
Se os polícias ousam meter um dedo que seja nos bairros conflituosos…dramatiza-se
Desdramatiza-se a favor dos gatunos e malfeitores, dramatiza-se em desfavor das autoridades.
Se os Tribunais mandam para a rua tipos apanhados em flagrante em assaltos com armas…desdramatiza-se
Desdramatiza o Governo, desdramatizam os Ministros, desdramatiza o Parlamento, desdramatiza a Coordenação da Segurança.
Por isso, sem drama nem tragédia, impune e à vontade, o crime acaba por compensar.
Por isso, sem drama nem tragédia, impune e à vontade, o crime acaba por compensar.
Mas tem havido crimes?
Crimes? Que ideia tão estapafurdia, caro Pinho Cardão. Claro que não tem havido crimes. O que vemos nas notícias tem sido unicamente o exercício da sua vontade por parte de jovens que, lamentavelmente, não foram bafejados pela sorte quando nasceram e, por isso, não cometem crimes. Isto não são crimes, meu caro. Isto é tão somente o resultado desta sociedade desigual onde os mais fracos não são levados ao colo do berço ao doutoramento como deveriam ser... assim à laia de compensação por serem oriundos de meios mais desfavorecidos.
ResponderEliminarFui bem no politicamente correcto?
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarTem havido crimes e a situação é muito preocupante.
Contudo, e a propósito da facilidade com que os juízes mandam os suspeitos em liberdade (ainda que condicionada) ouvi ontem o presidente do sindicato dos juízes (estranho que os juízes tenham sindicato, sendo órgão de soberania) mas ele disse que os juízes se limitam a aplicar a lei. Se os juízes libertam os presumíveis criminosos é porque a moldura penal aplicável ao crime de que é supeito o provisoriamente libertado não atinge o número de anos de prisão que permita a prisão preventiva.
Assim sendo, parece que, depois de termos leis que colocaram em prisão preventiva muita gente, e toda a gente achou que era um abuso jurídico, abrandaram-se as penas e temos este resultado.
Parece-me que o caso é preocupante mas não é com lamentos mais ou menos cáusticos que damos a volta ao tema.
O problema está na lei e também na falta de competência das polícias e de meios materiais. Aumentar o efectivo não resolve nada. Já temos dos quocientes mais elevados entre polícias e habitantes.
Que te parece?
Caro Pinho Cardão, Com toda a franqueza não sei se tem havido (aumento de) crime ou não. É um fenómeno bem conhecido das sociologias que a mediatização do crime está ligada a baixas taxas de criminalidade. De outra forma, assaltos a bancos e a carros não são sujeitos a serem noticiados já que são ocorrências banais.
ResponderEliminarConcordo consigo que nas últimas semanas tem havido uma crescente presença de crime na agenda mediatica mas ainda ninguém se preocupou a apresentar estatísticas oficiais que quantifiquem esta pratica criminosa. Será que aumentou, diminui, estabilizou? A moda do carjacking foi um típico fenomeno do que diz respeito à mediatização da prática. Lendo jornais dava a impressão que toda a gente que conduzisse estava agora sujeito ver os bens roubados cada vez que ligava o motor do seu veículo. Contudo, passados uns dias, deixou de haver carjacking. Das duas uma, ou o governo do PS é verdadeiramente eficiente e com três palavras terminou o crime, ou tal coisa deixou de ser interesante aos olhos daqueles que escrevem notícias. Uma coisa é certa, um carro roubado num dia e um outro no dia seguinte faz uma machete do todo o tamanho. Agora se isto se repete todos os dias do mês, então não há paciência.
Acho que criar barulho não ajuda a desenhar acções.
O zarolho
Para uns é "fado", para outros fait divers que alimentam a imprensa...
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Zuricher:
ResponderEliminarMuito politicamente muito correcto!...
Caro Rui:
Claro que é uma questão de lei. Os Juízes limitam-se a aplicá-la. Mas achas que dissuade alguém do crime se, de manhã, é levado ao Tribunal e imediatamente é liberto? Claro que, de tarde, lá vai ocupar o tempo roubando mais uns carritos,uma pessoas, uns banquitos, como tantas vezes tem acontecido!...
Mas também é uma questão de polícia. Há polícia de proximidade que dissuada do crime?
A polícia está prestigiada?
Caro MZarolho:
Mediatizados ou não, o que é facto é que há crimes. E muitos mais haverá não mediatizados.
De qualquer forma, assaltos a Bancos sempre foram noticiados.
A estatística aqui pouco ajuda, nem pode ser refúgio ou desculpa. A verdade é que a sensação é de insegurança e que a criminalidade é uma evidência.
Tem algum significado dizer que é 5% mais ou 5% menos?
Diz que criar barulho não ajuda a desenhar acções.Discordo.
Se pacientes e calados temos estado todos, com os resultados à vista, não vejo que continuar nessa atitude traga qualquer proveito.
Caro Jotac:
É isso, fait divers!...
Assim como comer uma maçã, tomar uma bica, ir ao barbeiro, ou ao fado...
Desdramatizemos, pois!...
uma perguntinha (in)conveniente, pela manhã ....:
ResponderEliminar- Se o combate à criminalidade violenta, não está a resultar, então como é que será se houver um (ou vários) ataques terroristas ?
Estaremos de facto dotados dos meios técnicos e humanos para enfrentar o fenómeno do TERRORISMO, aqui no "rectângulo" ... ???
Ou é mais do género, ... olha, quando "eles" (os turras) aparecerem logo se vê ....
Bom, o melhor é pensar que no mapa de Bin Laden, Portugal não figura, ou, pertence a Espanha. E como já houve um atentado (atocha), não há que temer outro.
Good Morning !
Cara Pèzinhos:
ResponderEliminarMuito animador, para começar o dia...
:-)
ResponderEliminar... desculpe, Caro Dr. Pinho Cardão, mas a minha cabeçinha, às vezes, não pára, como eu gostaria que ela parasse.
Esta (ver endereço) é demais para um Portista, de corpo e alma....
ResponderEliminarhttp://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/396365
ainda por cima vinda de quem vem...
Não há direito ....:-))))
Com o devido respeito, desculpe o OFF-Topic, Caro Dr. Pinho Cardão.
Cara Pèzinhos:
ResponderEliminarNão vai sem resposta.
Peço-lhe para ver a minha posição, aqui no 4R, no dia 14 de julho, no endereço a seguir http://quartarepublica.blogspot.com/2008/07/sem-lei-nem-roque.html
A despeito disso, não creio que Platini tenha autoridade para lançar qualquer areia, muito menos qualquer pedra.
Foi eleito graças à "compra" de votos de países com pequena e média importância futebolística,como Portugal, prometendo-lhes mais clubes nas Taças europeias. O que se verificou foi que os 4 grandes, Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália viram crescer a presença dos seus clubes. E Portugal, que também foi no logro, perdeu a possibilidade de o 2º do Campeonato poder ir directamente à Champions, como este ano acontece com o Sporting.
Como vê, o homem fala, fala, mas não tem qualquer credibilidade.