A preocupação com o aquecimento global do nosso estimado planeta está a atingir as raias da paranóia. O Zé Mário Ferreira d'Almeida já falou aqui do contributo da gravatas para essa ameaça à vida no planeta mas, se esse pretexto serve para eliminar alguns excessos da civilização da abundância, como é o caso das temperaturas nos locais de trabalho, gélidas de Verão e asfixiantes de Inverno, ainda bem, talvez se acabe com as constipações em série e com a sensação desagradável de nunca acertarmos com a roupa que devíamos ter vestido para passar um dia confortável. Se, por arrasto, essa sensatez vai ainda permitir que os homens deixem de andar engravatados nos dias tórridos, nada a opor, até porque isso significa que nós, as mulheres, deixamos de andar com os pés gelados, porque no Verão parece mal andar de botas!
Mas a coisa ameaça ir muito mais longe. No Le Monde do passado dia 4 de Agosto vinha uma notícia sobre o alarmante contributo das vacas para o aquecimento global. Isso mesmo, das vacas ou, mais precisamente, do volume de gás metano de origem digestiva que essas selvagens libertam durante a ruminação. Ora, o Instituto Nacional de Investigação Agronómica (INRA) francês deitou mãos à titânica tarefa de combater a emissão desse puro veneno que, dizem também, fica a pairar por aí durante 12 anos. Em Julho anunciaram a descoberta: com a incorporação de óleo vegetais ricos em ácidos gordos polinsaturados na alimentação do gado, os animais ruminam sem poluir a atmosfera e poupam 7% da energia que expeliam sob a forma de bombinhas de metano. O bónus é que essa poupança, bem gerida, ainda pode reverter a favor da qualidade do leite. Claro que o objectivo que guia os cientistas é o contributo para o problema planetário, perseguindo tudo o que possa fazer oscilar a temperatura ideal e estável do planeta, mas se já agora as vaquinhas traduzirem em leite tudo o que comem, melhor…acaba-se o desperdício de deixar ir pelos ares parte da substância.
Não percebo nada de química ou de engenharia e sou bastante céptica quanto a estes grandes gestos de salvação do mundo, mas, ou me engano muito, ou o arrefecimento do planeta ainda vai dar origem a...turbo-vacas!
Mas a coisa ameaça ir muito mais longe. No Le Monde do passado dia 4 de Agosto vinha uma notícia sobre o alarmante contributo das vacas para o aquecimento global. Isso mesmo, das vacas ou, mais precisamente, do volume de gás metano de origem digestiva que essas selvagens libertam durante a ruminação. Ora, o Instituto Nacional de Investigação Agronómica (INRA) francês deitou mãos à titânica tarefa de combater a emissão desse puro veneno que, dizem também, fica a pairar por aí durante 12 anos. Em Julho anunciaram a descoberta: com a incorporação de óleo vegetais ricos em ácidos gordos polinsaturados na alimentação do gado, os animais ruminam sem poluir a atmosfera e poupam 7% da energia que expeliam sob a forma de bombinhas de metano. O bónus é que essa poupança, bem gerida, ainda pode reverter a favor da qualidade do leite. Claro que o objectivo que guia os cientistas é o contributo para o problema planetário, perseguindo tudo o que possa fazer oscilar a temperatura ideal e estável do planeta, mas se já agora as vaquinhas traduzirem em leite tudo o que comem, melhor…acaba-se o desperdício de deixar ir pelos ares parte da substância.
Não percebo nada de química ou de engenharia e sou bastante céptica quanto a estes grandes gestos de salvação do mundo, mas, ou me engano muito, ou o arrefecimento do planeta ainda vai dar origem a...turbo-vacas!
A 6 de Agosto deste ano, o jornal Correio da Manhã noticiava que a polícia brasileira teria detido um homem por manter relações sexuais com 400 vacas. Getulino Paraízo, de 53 anos, confessou que não gosta de mulheres e só se excita com vacas e cavalos.
ResponderEliminarA polícia acusa-o de torturar animais, já que o indivíduo furava os olhos às vacas, antes de ter sexo com elas e matava-os depois.
Se esta notícia fôr verdadeira(e eu duvido muito da total veracidade das notícias do CM), concluí-se que o crime de que o Getulino foi acusado, teve a ver unicamente com a brutalidade do acto de furar os olhos às vacas.
Levam-me estas duas notícias a concluir o seguinte: Relativamente às vacas, dependendo da zona geográfica em que se encontram, elas representam problemas diferentes que as justiças do países serão forçadas a ajuizar.
Enquanto que em frança a preocupação se centraliza no back side da bichinha, já no Brasil e, talvez porque o fuso horário é quase oposto... a preocupação recai completamente no front side.
Vá-se lá entender as justiças...
;))
Cara Dra. Suzana Toscano:
ResponderEliminarJá tinha lido sobre os malefícios do gás metano como potenciador do efeito de estufa. Custa-me aceitar que as vaquinhas, tão simpáticos e bonitas, em particular as brancas e pretas, que nos dão aquele líquido saboroso de cor alva com que se fazem iguarias deliciosas, como os gelados cobertos de chocolate, sejam capazes de produzir aquele veneno, tanto por fermentação entérica, como por decomposição dos seus dejectos.
Mas não sei se é boa ideia a incorporação de substâncias artificiais na alimentação das bichinhas… A última vez que fizeram isso ficaram loucas (encefalopatia espongiforme bovina), lembra-se !?
Eu sou adepto de métodos mais simples.
Passo a concretizar: uma rolha, com uma válvula de abertura incorporada, colocada no sítio certo da vaquinha que a intervalos regulares seria aberta e conduziria o metano para um depósito. Não é nada de novo! É mais ou menos o sistema da ordenha mecânica!
Vantagens e desvantagens deste sistema: A vantagem é que o metano poderia depois ser aproveitado como bio-combustível, reduzindo a nossa dependência de petróleo; a desvantagem era o incómodo que a rolha eventualmente causasse na vaquinha, talvez um ligeiro inchaço no abdómen…
Suzana
ResponderEliminarTinha ideia que as vacas brancas com pintas pretas que pastam naqueles vales muito verdinhos nos Açores eram uma criação perfeita da natureza. As notícias do seu post criaram-me uma grande desilusão! Turbo-vacas! É coisa muito estranha!
A "engenharia" apresentada pelo nosso Caro jotaC parece ser bastante simples. Porquê fazer coisas complexas? Será que por serem mais complexas ou terem muita "química" acreditamos que são melhores?
Suzana, o governo prepara-se para anunciar o primeiro veiculo do mundo movido a gaz bovino, fruto de um esforço inovador de transformação desta ameaça (mais uma terrivel verdade inconveniente) numa oportunidade de redução da factura energética do País.
ResponderEliminarO ministro Pinho já garantiu elevar a PIN+ o projecto de transformação de uma vacaria do alentejo em centro de produção de metano vacum.
O ministro da agricultura já disse que o problema dos postos de abastecimento será resolvido, que não faltará capacidade de produção, chamando à colação o exemplo deste governo que - afirma - "ao longo da legislatura tem tido muuuuita vaca".
:))))))))
ResponderEliminarCaros amigos, não param de me surpreender, nunca pensei que o tema estivesse na origem de planos de desenvolvimento económico tão arrojados! :))
ResponderEliminarOra intão... muto boas tardes para todos, a bem dezer, já case que são boas nôtes, mas pronte.
ResponderEliminarSe me dão lecença, vou-ma santar um pedaço pra descançar um cadito as pernas, é que tou a chegar da minha camenhada deária e isto a edade num perdoa...
Ora muto bem, o que eu quero dezer aos senhores, despois de ler os comentáros, tem a ver com aquilo que li ha uns tempos. Refero-me a um livro escrito por um alamão chamado Dieter Eisfeld, com o títalo "O Génio".
Diga?
Beste sélar?
Não, não é nada disso. Eu lá sou intendido para ler bestes selers?!
Na senhor, é um livro de fixação, muto simples, que faz a beografia de um físeco que desde miudo cismou fixamente que seria capaz de de subjugar "O monstro natureza" à vontade humana.
Então, sucede que este cientista consege conceber um programa informático que lhe vai permetir, após longas experiências alterar as condeções metorológicas, dacordo ca sua vontade.
Mas, verefica logo a seguir à sua ultema espriência que tinha cometido um grave atentado contra a natureza. Pois as alterações conseguidas, provocaram um buraco na camada da atmosfera que protege a terra da incedência dos raios solares e isso provecou a "incineração" de toda a Iropa central.
Quando as suas espriências começaram a resultar, várias potências mundeais queseram comprar a esclusivedade do invento, para uso melitar, turisteco, económeco, etc.
No fim, quando precebeu que o estrago que tinha provecado na natereza, já não tinha reverso, o cientista, de seu nome Yan Zabor, deu às de Vila Diogo, e foi com a sua Maria viver para Siracusa. Daí enviou uma carta ao presidente dos estados unidos e outra ao secretáreo-geral do pc russo, onde entre outras coisas, Yan descrevia-lhes 10 frases a que chamou da desgraça e que foram as seguintes:
1 Possui-se ambição e, felizmente, talento.
2 Aprende-se precisamente uma profissão técnica que, como se vem a descobrir, possibilita destruições incríveis.
3 Não nos contentamos com os conhecimentos teóricos adquiridos, mas ansiamos por os experimentar na prática.
4 Põem-se outros técnicos ao corrente, porque são necessários para a realização do projecto e tornamo-nos, assim, dependentes deles.
5 Concebeu-se algo que de facto funciona.
6 Transformou-se simultâneamente algo em mercadoria que atrai os comerciantes como lobos.
7 Confrontamo-nos com o facto de não só a cobiça económica mas tambem a ambição militar quebrar as últimas barreiras morais.
8 Já não se tem qualquer possibilidade jurídica ou factual de impedir o abuso da invenção técnica.
9 Já não se encontra alguem que sinta responsável pelos efeitos destruidores da invenção.
10 Já não se pode impedir a catástrofe.
Ora muto bem, meus caros amigos, o meu conselho, antes que tomem a decisão de levar avante o vosso projecto, é o de oservarem com atenção estas 10 "fases da desgraça" e tentarem concluir se elas têm alguma hipotese de serem aplicadas ao bosso projeto.
E agora se me dão lecença, vou tratar de dar palha às vacas, que já está na hora delas.
Ah só mais uma coizinha, não se esqueçam da parte legal, é que, devem pedir parecer e aprovação à Comissão do Concelho Superior das Vacas-Turbo.(CSVT)
Turbo gente
ResponderEliminarHá algum tempo, fazendo zapping antes do jantar, apanhei o fim de um programa sobre nutrição e digestão em que os autores do estudo, passando do qualitativo ao quantitativo, mostravam uns calções de ciclista, impermeáveis, cujo traseiro extensível funciona como balão de recolha e medição.
Matéria de largo alcance para o ambiente, factura energética, inovação e economia!
Quanto ao resto, lembrem-se que 1 mole ( massa em gramas igual à massa molecular) ocupa, à temperatura ambiente e pressão atmosférica: 22,4 litros; e que 1 mole de metano, que é o que vem ao caso, pesa 16 gramas; ou seja, muito volume para tão pouca massa.