Ao declarar no debate de ontem, e olhando para as bancadas do PSD e do CDS, que “nesta conjuntura quem sai derrotado são os apóstolos do Estado mínimo e do mercado desregulado”, Sócrates não se estava a referir, certamente, a Portugal.
Porque, entre nós, o Estado é máximo.
E porque, também entre nós, o mercado financeiro é altamente regulado pelo Banco de Portugal, pela Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários, pelo Instituto de Seguros, pelo Ministério das Finanças e pela própria Assembleia da República que, até aqui, tem achado boa a actual disciplina regulatória.
Portanto, mais uma frase oca e sem sentido, para contentar esquerdista...
Admirável é que o PSD tenha encaixado a directa, que nem lhe assenta, sem tugir nem mugir!...
Porque, entre nós, o Estado é máximo.
E porque, também entre nós, o mercado financeiro é altamente regulado pelo Banco de Portugal, pela Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários, pelo Instituto de Seguros, pelo Ministério das Finanças e pela própria Assembleia da República que, até aqui, tem achado boa a actual disciplina regulatória.
Portanto, mais uma frase oca e sem sentido, para contentar esquerdista...
Admirável é que o PSD tenha encaixado a directa, que nem lhe assenta, sem tugir nem mugir!...
O drama é que, provavelmente, o PSD concorda.
ResponderEliminarO Primeiro Ministro devia ter cuidado com o que diz. Em Portugal o camarada Constâncio há muito que está à frente do Banco de Portugal e parece nunca ter reparado nalguns rácios financeiros pouco tranquilizadores de alguns dos nossos bancos, como se pode ver, por exemplo, através deste link do Financial Times:
ResponderEliminarhttp://www.ft.com/cms/s/0/61d7e148-8f15-11dd-946c-0000779fd18c.html:
Quanto ao mutismo do PSD, não surpreende. A actual direcção, se tem a vantagem de não nos dar o triste espectáculo do populismo idiota da anterior, está paralisada não por uma questão de estilo, mas por um motivo bem mais trivial : uma ignorância absoluta!
A actual líder do partido não tem conhecimentos acerca de mais nada deste mundo senão de contabilidade. Sendo uma arte meritória, não chega. É por isso que se refugia em questões como a da independência do Kosovo, que a esmagadora maioria dos portugueses compreensivelmente ignora, preocupada que anda com as condições de vida extremaente difíceis que está a enfrentar. É preciso ser um líder muito inábil para pensar que impressiona os eleitores com estas tretas.
Caro amigo, não sei porque é que era uma directa para o PSD, que nunca foi defensor nem do estado mínimo, seja lá o que isso for, nem da desregulação. Foi com o PSD que se construiu o Estado social, que se alargou a oferta pública de ensino, incluindo o superior, os serviços de saúde, a segurança social...Além disso o PSD sempre defendeu a regulação (seja lá o que isso for, também, ao que vemos hoje, por isso não vejo porque é que haveria de se dar como acusado.
ResponderEliminarE não deixa de ser curioso, caro Jorge Oliveira, como é que é tão fácil colar as pessoas o que elas não fizeram, quando é que foi a lider do PSD a dar relevo ao Kosovo? Ou foi antes essa a "notícia" que foi glosada por comentadores e politólogos, como agora se diz? De resto, o que tenho visto é que a acusam de não explicar a posição sobre o Kosovo, e não de lhe dar relevo...