Carlos Amado é um artista.
A exemplo de muitos outros, a Câmara de Lisboa cedeu-lhe um ateliê com direito a "espaço de descanso", isto é, apartamento e ateliê, pelo qual paga pouco mais de 30 euros.
Como verdadeiro artista, "não concebe a ideia de trabalhar num espaço que não lhe seja cedido pela autarquia", diz o Expresso.
E se a Câmara precisar do espaço, terá que lhe arranjar outro, também diz...
"Estamos aqui, porque somos artistas"!... resume Carlos Amado...
Concordo totalmente!...
Pois se o homem só tem inspiração e apenas admite trabalhar caso esteja devidamente instalado num apartamento da Câmara dotado de ateliê e a 30 euros...que se há-de fazer?
Ao pensar no caso que conheço, do meu pai, e ao tomar conhecimento da situação desse tal Amado, só posso rir. O meu pai, que cedo aprendeu o ofício de ceramista, na tradição caldense de Bordalo Pinheiro e Avelino Belo (entre outros), nunca precisou de andar a parasitar o Estado com a sua arte. E desde que me conheço que sempre o vi a trabalhar no seu atelier, primeiro alugado e depois construído e pago pelo esforço da família. Teve uma vida de trabalho e dedicação total à sua arte, e pode descansar sabendo que viveu uma vida honesta e tudo o que deixou foi fruto do seu suor.
ResponderEliminarSe esse tal de Amado precisa de subsídios do Estado para criar a sua arte, simplesmente não é um artista, é um parasita. Devia ter vergonha na cara e fazer-se homem.
Ó Dr., que se há-de fazer?!
ResponderEliminarum pontapé no cú e que fosse "artistar" para a estiva.Já agora se puder esclareça-me que eu não sei: e o que é o Carlos "artista" nos lega do seu espólio de "vida artística"? o que é que artistou que se veja ou palpe ou se leia ou se ouça ou...?
Cumprimentos
David Oliveira