Consumou-se a vitória de Barack Obama.
Sou dos que deposita nesta decisão do povo americano uma enorme esperança.
Sentia-se a necessidade de uma nova liderança de um País que, quer se goste quer se não goste, desempenha e continuará a desempenhar um papel essencial na paz e na economia globais. Por isso, como nenhuma outra, esta eleição despertou tanto interesse em todo o mundo.
Percebo que parte do interesse e do entusiasmo tem que ver com a novidade de ver um negro chegar à liderança dos EUA. É assim, de facto. Mas creio que não se poderão ignorar os méritos próprios de Obama que vão muito para além do efeito emocional que provoca a cor da sua pele. Barack Obama demonstrou uma força e uma personalidade invulgares nos líderes da actualidade. Demonstrou-o logo nas primárias. Confrontado com os violentos ataques da sua então rival Hillary Clinton, soube-lhes resistir e responder com inteligência, elevação e galhardia.
Por isso a esperança que alimento é a de que a eleição de Obama abra a porta ao surgimento de novas lideranças. E que esse movimento contagie o lado de cá do Atlântico, contribua para vencer a descrença que na Europa se instalou, e faça com que se sinta, também por aqui, que yes, we can!
Que desaforo é esse, Ferreira de Almeida?
ResponderEliminarUm negro, Presidente? Um afro-americano, se faz favor!...
Acabei de ouvir na televisão, que é quem faz a (má) língua deste país!...
Tenha termos, Ferreira de Almeida!...
Seja, Pinho Cardão! Mil perdões se ofendi algum negro. Um negro afro-americano, pode ser?
ResponderEliminarPrincipalmente espero que o GOP possa reflectir e ponha termo a prenuncios que já se anunciavam como "Palin 2012", e possa trazer de volta à cúpula do partido pessoas descomprometidas com os fanáticos que conduziram ao descalabro eleitoral. Desde 1964 que os Dems não ganhavam a Virginia (Lyndon Johnson era sulista), Carolina do Norte para Obama? Não falando no Indiana, Ohio, e até a Florida entre outros. No Senado os Dems ficaram perto dos 60 (serão 58 ou 59), larga maioria no Congresso, dá que pensar.
ResponderEliminarEspero que quando visitar Portugal o deixem entrar pela porta da frente.
ResponderEliminarEsta eleição deixa-me bastante agradado por vários motivos, entre os quais o capital de esperança que acumulou, o ser visto como uma luz ao fundo do túnel tão necessária nestes tempos conturbados.
ResponderEliminarTenho apenas uma reserva quanto ao novo presidente mas que não é nem foi suficiente para preferir o outro candidato: será ele capaz de manter a pressão sobre o Irão na questão nuclear? E, em caso negativo, não acabará isso por ser um problema maior a médio-longo prazos? Fora isto, estou bastante contente e com bastante esperança no futuro que vem da América e se contagiará, espera-se, à Europa.
Meus caros,
ResponderEliminarEu cá acho que se vos aplica uma variação do provérbio português:
"Fia-te na virgem e não corras!"
Passará a:
"Fia-te no afro-americano e não corras!"
ou na versão politicamente incorrecta
"Fia-te no preto e não corras!"
Meu caro comentador Turicense eu acho que os israelitas com ou sem ajuda do amigo americano resolverão a situação. Quando se está entre a espada e a parede o pragmatismo fala mais alto que o politicamente correcto dos políticos palradores.
Cumprimentos,
Paulo
Deixem-se lá do politicamente correcto e incorrecto... o que interesse é que esta porra mundial se endireite... Será Obama o homem para isso? A verdade é que não há presidente americano que valha (e que se valha a si próprio) sem ter um bom Aparelho Federal a funcionar para si... parece-nos que a maturidade da nação não foi testada ontem com a eleição de Obama mas sim com o desempenho (ou não) real e efectivo de quem manda no país real - o stablishment e não o povo....
ResponderEliminarEu tenho um sonho.
ResponderEliminarSonho que um dia os homens se levantarão e compreenderão que são feitos para viver como irmãos.. será um dia maravilhoso!
As estrelas da manhã cantarão juntas e os filhos de Deus gritarão de alegria!
MARTIN LUTHER KING
Espero sinceramente que o novo Presidente da América seja um bom presidente, é lamentável que se distinga um candidato pela cor da pele, que se exija mais dele por causa disso ou que se condescenda por causa disso.Impressiona ver como as televisões passavam orgulhosamente as pessoas a afirmar em primeiro lugar o êxito de um negro, sempre gostaria de saber como mostrariam os que iam votar no outro só porque era branco!Esta campanha mostrou muitos depoimentos "politicamente correctos" que eram um monumento ao racismo, que diferença faz ser branco ou ser preto? Como disse Condoleezza Rice, que é afro- americana, como repara o caro Pinho Cardão, e é mulher, e que ocupou um dos mais altos cargos na política americana no governo republicano, ainda há muito caminho a fazer...
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