O rendimento disponível das famílias portuguesas vai aumentar em 2009, disse Sócrates.
Evidentemente que Sócrates é grande de mais para o país pequeno que somos. E trabalha à escala global e planetária nas soluções que darão às famílias portuguesas uma melhoria do seu bem-estar em 2009.
Se internamente não consegue diminuir o desemprego, conseguiu, com grande bravura, que o BCE diminuísse as taxas de juro.
Se internamente não consegue diminuir a despesa do Estado, conseguiu, com persistência notável, a baixa dos preços do petróleo.
Se internamente se diz obrigado a aumentar os impostos, conseguiu, em golpes de audácia, diminuir a inflação na Europa e em Portugal.
Os nossos problemas internos são, de facto, minúsculos, para quem manda na OPEP, no BCE e mesmo na lei da oferta e da procura.
O rendimento disponível das famílias portuguesas vai aumentar em 2009.
Aí está, em plena crise, o génio de Sócrates!…
Se internamente não consegue diminuir o desemprego, conseguiu, com grande bravura, que o BCE diminuísse as taxas de juro.
Se internamente não consegue diminuir a despesa do Estado, conseguiu, com persistência notável, a baixa dos preços do petróleo.
Se internamente se diz obrigado a aumentar os impostos, conseguiu, em golpes de audácia, diminuir a inflação na Europa e em Portugal.
Os nossos problemas internos são, de facto, minúsculos, para quem manda na OPEP, no BCE e mesmo na lei da oferta e da procura.
O rendimento disponível das famílias portuguesas vai aumentar em 2009.
Aí está, em plena crise, o génio de Sócrates!…
Não sei se me hei-de rir ou de entrar em depressão profunda. O melhor é seguir os sábios conselhos de uns, esses sim geniais, Monty Python.
ResponderEliminarPois é caro drº Pinho Cardão, pelo andar da carruagem temos o que merecemos...
ResponderEliminarMeus caros, o melhor é mesmo RIR! É que chorar faz ranho...
ResponderEliminarBolas, mas não vêm que os grandes timoneiros são sempre grandes optimistas, embora a grande revolução cultural cá do burgo tenha começado pelo aligeirar de carteiras em sede de Direcção Geral de Finanças e na grande educadora: a ASAE de boa memória!
ResponderEliminarSó pode ser para rir...Então não oiço agora o nosso excelentíssimo e constante Governador do BdP a afirmar que a baixa dos impostos não seria benéfica porque, pasme-se, os cidadãos iriam, em princípio, usar essa folga para..."poupar". E isso é algo que não interessa nada a esta economia baseada em dívida e hiper-consumismo pois não? O que vale é que amanhã já ninguém se lembra desta pérola.
ResponderEliminarOu seja, é preferível que o Estado, sempre clarividente nas suas decisões, gaste ao máximo o dinheiro que as pessoas ganham com o suor do seu trabalho, não vão estas ser ingratas e começarem a poupar dinheiro!
Aii avô, como estavas enganado. Afinal uma pessoa fica rica por gastar e não por poupar...
Caríssimos, o nosso Governador do BdP caíu do carro abaixo. Acabou de dizer (à maneira dele) que a coisa está tremida... Não dá para acreditar. Com as garantias todas que temos do governo? Ave agoirenta...
ResponderEliminarAgora percebe-se pq andam tantos a "gamar"...o dinheiro está parado e assim não desenvolve a economia... Só falta agora medalharem os tipos (bem, não era a primeira vez), por serviços prestados ao desenvolvimento do País!
ResponderEliminarCaro RXC:
ResponderEliminarIsso que o Governador diz é uma verdadeira pérola!...
Então, mas se há uma crise de financiamento da economia, a poupança não é, para além do mais, um pouco de oxigénio dado aos Bancos que se reflectirá na economia real?
Caro Jotac, JBDIAS e Maioria Silenciosa:
Creio que, de facto, o Governador usou da mais refinada ironia para nos divertir!...
Pois é Dr Pinho Cardão, toda a gente percebeu que, se não fosse a política global do Sócrates, não íamos ter este "rendimentaço" em 2009...
ResponderEliminarSó lhe falta fazer como o governo Francês: oferecer mil euros a quem compre carro até ao final do ano!!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Paulo,
ResponderEliminarPago o empréstimo da casa e o que sobra do gasto com as necessidades básicas (alimentação, contas várias) é posto de lado, pois nunca se sabe como é o dia de amanhã.
Parece que hoje em dia é um sacrilégio alguém pensar sequer em poupar dinheiro. Sabe que o dia de amanhã pode ser de chuva e devemos fazer como a formiga, como tão sabiamente nos contaram quando éramos mais novinhos.
Eu por mim continuo a achar que a pessoa mais habilitada a decidir o que fazer com o dinheiro que ganha é o próprio (isto deveria ser uma coisa óbvia, mas são estranhos os dias em que vivemos...), e não o sempre vigilante e "teso" Estado, que tudo quer controlar e ter debaixo da sua asa "protectora".
E já agora, numa economia capitalista, donde deve provir o capital?
Cara Clara:
ResponderEliminarCá, para o ano, até vai fazer o contrário, isto é, aumenta os impostos sobre os veículos novos!...
Caro RXC:
Ora muito bem dito!...
Caro Paulo:
Vamos à sua lógica.
Se um cidadão pagar o empréstimo ao Banco não está a libertar fundos para o Banco conceder um novo empréstimo, ao consumo ou ao investimento, e assim a dinamizar a economia?
Se o mesmo cidadão tiver que entregar o dinheiro ao Estado, a avaliar pelo que acontece, qual a a sua reprodutividade? Zero, ou negativa.
Ao nível a que está, a despesa pública não promove crescimento,antes pelo contrário, pelo que retira de meios aos cidadãos e às empresas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Paulo:
ResponderEliminarO problema não é que o país tenha funcionado sempre em contra-ciclo.
O problema é que sempre se achou que o ciclo era sempre para gastar.
Até que chega o momento de parar ou de ir para o abismo.
É o que temos à nossa frente.
E sei qual é a decisão dos sábios do reino.