Depois de ler este artigo, passando em revista a check list de 10 sugestões e cuidados a ter em 2009 nas escolhas dos investimentos financeiros, em aspectos tão comuns como poupar, acautelar a reforma ou adquirir casa, fixei-me na sugestão 8 "I will budget for charitable giving".
É gratificante encontrar artigos que implicam prioritariamente decisões que competem ao cidadão tomar em total independência de contrapartidas económicas e financeiras, apenas relevando para o efeito o exercício da cidadania. São decisões que dependem unicamente da vontade própria, mobilizada pela consciência de que a necessidade dos outros pode ser minorada pela atitude de generosidade.
Em tempos de crise, em que muitas famílias são atingidas por dificuldades económicas inesperadas que alteram o padrão de vida a que estavam habituadas, a solidariedade assume uma dimensão reforçada.
É interessante pensarmos que ajudar outras pessoas menos afortunadas pode ter, havendo massa crítica - leia-se muitas pessoas a fazê-lo - um impacto positivo na economia, sem descurar a importância do valor da cidadania que lhe está subjacente e dos seus inerentes benefícios na construção de uma sociedade mais solidária e, por conseguinte, geradora de maior coesão social.
A ideia de que há sempre quem esteja pior ou menos bem, pode ajudar-nos a concluir que, independentemente do grau de dificuldades que nos atinge, temos sempre alguma coisa para dar. Na verdade, há muitas formas de ajudar que não passam necessariamente pela entrega de dinheiro. O trabalho voluntário é, para além dos seus inequívocos benefícios na melhoria da auto-estima e do bem estar de quem dá e de quem recebe, gerador de riqueza, beneficiando, portanto, a economia.
Esquecemo-nos que o voluntariado é uma actividade que pode representar pesos não negligenciáveis no PIB. É um trabalho que, muitas vezes, não é suficientemente tratado pelas estatísticas, ignorando a importância que assume nas actividades económicas.
Em tempos de crise, sentimos que a solidariedade é ainda mais necessária, na tripla função de nos ajudar, ajudar os outros e ajudar a economia. Todos ganham!
É gratificante encontrar artigos que implicam prioritariamente decisões que competem ao cidadão tomar em total independência de contrapartidas económicas e financeiras, apenas relevando para o efeito o exercício da cidadania. São decisões que dependem unicamente da vontade própria, mobilizada pela consciência de que a necessidade dos outros pode ser minorada pela atitude de generosidade.
Em tempos de crise, em que muitas famílias são atingidas por dificuldades económicas inesperadas que alteram o padrão de vida a que estavam habituadas, a solidariedade assume uma dimensão reforçada.
É interessante pensarmos que ajudar outras pessoas menos afortunadas pode ter, havendo massa crítica - leia-se muitas pessoas a fazê-lo - um impacto positivo na economia, sem descurar a importância do valor da cidadania que lhe está subjacente e dos seus inerentes benefícios na construção de uma sociedade mais solidária e, por conseguinte, geradora de maior coesão social.
A ideia de que há sempre quem esteja pior ou menos bem, pode ajudar-nos a concluir que, independentemente do grau de dificuldades que nos atinge, temos sempre alguma coisa para dar. Na verdade, há muitas formas de ajudar que não passam necessariamente pela entrega de dinheiro. O trabalho voluntário é, para além dos seus inequívocos benefícios na melhoria da auto-estima e do bem estar de quem dá e de quem recebe, gerador de riqueza, beneficiando, portanto, a economia.
Esquecemo-nos que o voluntariado é uma actividade que pode representar pesos não negligenciáveis no PIB. É um trabalho que, muitas vezes, não é suficientemente tratado pelas estatísticas, ignorando a importância que assume nas actividades económicas.
Em tempos de crise, sentimos que a solidariedade é ainda mais necessária, na tripla função de nos ajudar, ajudar os outros e ajudar a economia. Todos ganham!
Cara Draº. Margarida Aguiar:
ResponderEliminarEstou totalmente de acordo consigo: a sugestão 8 é digna de registo. Todas as outras são, na conjuntura actual, meros conselhos.
A sugestão 8 contém valores elevados, como o da solidariedade com aqueles que mais precisam. Enfim, o mundo também tem gente que sabe olhar em redor...
Cara Margarida
ResponderEliminarGostei do seu texto. Fez-me refletir no egoísmo feroz que caracteriza a nossa sociedade, egoísmo esse que continua a demonstrar desdém e altivez face a tanto sofrimento que por aí vai.
E depois, o exercício do voluntariado tem uma particularidade simpática : não se paga IRS, facto que também nos lembra que o estado embora não cobre impostos, ajuda pouco e ainda assim mal, os infelizes de que falamos.
Margarida, uma das formas mais fáceis de ajudar é mesmo a entrega de dinheiro, nesta altura do Natal são inúmeras as contas abertas a favor de diferentes causas e depois lá vem a notícia de se ter (ou não) conseguido cumprir o objectivo. Mais difícil é uma pessoa comprometer-se a dedicar o seu tempo livre e as suas capacidades de trabalho a uma instituição, de forma voluntária e regular, isso sim, é uma atitude exigente e digna de toda a admiração e que faz multiplicar o dinheiro que se doa a essas instituições.
ResponderEliminarÉ verdade Caro jotaC é digno de registo, razão que me levou a fazer o meu texto. Um registo importante num mundo em que tudo, ou quase tudo, é medido em dinheiro!
ResponderEliminarCaro antoniodosanzóis bom ponto o do IRS. Ás vezes ouvimos dizer "que já só falta pagar imposto pelo ar que respiramos". Já paga, sim, mas o trabalho voluntário por agora está a salvo!
Pois é Suzana o dinheiro é sem dúvida importante, mas dar tempo e dedicação é, não raras vezes, tão ou mais importante.
Mas contribuir com dinheiro já é bem bom e que falta faz!