Os biocombustíveis “primários”, milho, palma, cana-de-açúcar começam a perder importância face aos de segunda geração inspirados na reciclagem. Agora andam a obter combustível da madeira, de resíduos agrícolas, algas marinhas e microrganismos modificados geneticamente, e até já se pensa em bactérias artificiais capazes de utilizar energia solar libertando hidrogénio. Enfim, perspetivam-se alternativas cada vez mais atraentes. Entretanto vamos utilizando os óleos das frituras. De facto é uma excelente ideia porque, deste modo, conseguimos eliminar um produto utilizando-o como fonte energética. Mas os resíduos que podem ser utilizados com este fim estendem-se a outros produtos. As borras do café, por exemplo, contêm óleo que pode ser utilizado como combustível e tem ainda a vantagem dos gases dos escapes dos automóveis expelirem “aroma de café”. Para quem goste do aroma de café deveria ser uma maravilha andar pelas zonas mais poluídas das cidades, desde que não houvesse cafeína, caso contrário ainda poderiam ter uma crise de taquicardia.
Mas já que andamos numa de descobrir novas fontes de energia, fiquei surpreendido com a sugestão de um cirurgião plástico de Beverly Hills de usar a gordura removida pela lipoaspiração, dando origem a um novo produto, o “lipodiesel”. O que é mais interessante é que não lhe falta “combustível”, e a maioria dos seus doentes concedem autorização. Como não faltam obesos, poder-se-ão utilizar novos jazigos de combustível, radicados nas coxas, rabiosque e abdómen de centenas e centenas de milhões de seres humanos! Parece que um litro de lipodiesel é equivalente a um litro de gasóleo. Já me estou a ver a testar 40 litros de “gordura abdominal” proveniente de lipoaspiração sempre que tiver que me deslocar a Lisboa! Só não sei qual é o cheiro que vai sair pelo escape!
Numa sociedade em crise temos que ser poupadinhos e estimular a imaginação. Alguns dos exemplos já citados são prova disso, mas fiquei a saber que, em Oslo, em Setembro, 80 autocarros vão ser alimentados à custa das fezes dos seus habitantes! “As contribuições serão anónimas”. Não sei qual a razão! “As duas fábricas que tratam as águas residuais da cidade recolherão o gás metano proveniente das fezes”. Fiquei satisfeito por saber que tudo se resume ao gás metano. Sendo assim, não vai haver quaisquer problemas de cheiros! Mas ainda há mais. Esta medida norueguesa, mais barata em 40 cêntimos do que um litro de diesel, não aumenta as emissões do CO2. Como provém das fezes, e estas dos alimentos, o balanço final, em termos de emissão de carbono, é zero. Quem diria que a Noruega, que tem petróleo, tenha pachorra para se dedicar a estas coisas? Mas tem! Nós não temos petróleo, como é sabido, mas, relativamente à última “matéria-prima” temos cada vez mais, conforme se pode ver pelas copiosas “dejeções diarreicas” com que temos vindo a ser contemplados. Os responsáveis deveriam aproveitar essa fonte de energia e passaríamos a ser um produtor capaz de fazer inveja a meio mundo. Aqui estão algumas medidas capazes de contribuírem para a nossa sustentabilidade energética: fezes, lipodiesel e borras de café. Para começar, não é mau!
Mas já que andamos numa de descobrir novas fontes de energia, fiquei surpreendido com a sugestão de um cirurgião plástico de Beverly Hills de usar a gordura removida pela lipoaspiração, dando origem a um novo produto, o “lipodiesel”. O que é mais interessante é que não lhe falta “combustível”, e a maioria dos seus doentes concedem autorização. Como não faltam obesos, poder-se-ão utilizar novos jazigos de combustível, radicados nas coxas, rabiosque e abdómen de centenas e centenas de milhões de seres humanos! Parece que um litro de lipodiesel é equivalente a um litro de gasóleo. Já me estou a ver a testar 40 litros de “gordura abdominal” proveniente de lipoaspiração sempre que tiver que me deslocar a Lisboa! Só não sei qual é o cheiro que vai sair pelo escape!
Numa sociedade em crise temos que ser poupadinhos e estimular a imaginação. Alguns dos exemplos já citados são prova disso, mas fiquei a saber que, em Oslo, em Setembro, 80 autocarros vão ser alimentados à custa das fezes dos seus habitantes! “As contribuições serão anónimas”. Não sei qual a razão! “As duas fábricas que tratam as águas residuais da cidade recolherão o gás metano proveniente das fezes”. Fiquei satisfeito por saber que tudo se resume ao gás metano. Sendo assim, não vai haver quaisquer problemas de cheiros! Mas ainda há mais. Esta medida norueguesa, mais barata em 40 cêntimos do que um litro de diesel, não aumenta as emissões do CO2. Como provém das fezes, e estas dos alimentos, o balanço final, em termos de emissão de carbono, é zero. Quem diria que a Noruega, que tem petróleo, tenha pachorra para se dedicar a estas coisas? Mas tem! Nós não temos petróleo, como é sabido, mas, relativamente à última “matéria-prima” temos cada vez mais, conforme se pode ver pelas copiosas “dejeções diarreicas” com que temos vindo a ser contemplados. Os responsáveis deveriam aproveitar essa fonte de energia e passaríamos a ser um produtor capaz de fazer inveja a meio mundo. Aqui estão algumas medidas capazes de contribuírem para a nossa sustentabilidade energética: fezes, lipodiesel e borras de café. Para começar, não é mau!
Hehehe!!!
ResponderEliminarMas que texto!!
Bravo!
"Cheira-me" que este cirurgião plástico de Beverly Hills, está em concomitância com a rapaziada da bolsa de Nova York.
ResponderEliminarEstá-se mesmo a ver, em breve vão aparecer novas empresas a tomar o lugar das grandes petrolíferas, as quais designarão o seu produto por lipodiesel e que utilizarão as artistas de cinema, da música, da socielite, como imagem de marca.
Passaremos a encontrar nos postos abastecedores grandes cartazes anunciando: abasteça com combustível Pamela Anderson, ou então: A sua viatura será mais performante se utilizar o diesel Angelina Jolye.
Daí à valorização das acções em bolsa, vai ser só uma questão de dias...