Merece ser assinalada a campanha solidária – “País Solidário” - lançada hoje pelas Fundação Gulbenkian e Fundação EDP. Numa fase inicial, a iniciativa vai incidir nas quatro áreas identificadas como de maior precariedade, a saber: Grande Porto, Vales do Ave e do Tâmega e Península de Setúbal.
Há muitas famílias atingidas pela crise, que ficaram sem trabalho ou perderam os pequenos negócios que lhes garantiam a subsistência e que não estão abrangidas por prestações sociais, como o subsídio de desemprego ou o rendimento social de inserção. São portugueses que estão a viver situações aflitivas porque não dispõem do rendimento mínimo para fazerem face à satisfação de necessidades básicas.
Há muitas famílias atingidas pela crise, que ficaram sem trabalho ou perderam os pequenos negócios que lhes garantiam a subsistência e que não estão abrangidas por prestações sociais, como o subsídio de desemprego ou o rendimento social de inserção. São portugueses que estão a viver situações aflitivas porque não dispõem do rendimento mínimo para fazerem face à satisfação de necessidades básicas.
Num tempo em que todos os esforços são necessários, faltam bons exemplos e instrumentos credíveis que mobilizem a sociedade civil em torno do valor da solidariedade. O Estado não poderá resolver tudo, mas não fica, no entanto, dispensado da exigência de também acudir às situações de pobreza, utilizando correctamente os dinheiros públicos. A sociedade civil tem um papel muitíssimo importante porque tem uma jazida de vontade de ajudar, sejam empresas, sejam as pessoas em nome individual, faltando muitas vezes a mobilização e a garantia de que as ajudas não ficam pelo caminho.
A iniciativa “País Solidário” ao envolver no seu arranque donativos de empresas de referência e ao associar a Caritas, a Cruz Vermelha e os Bancos Alimentares Contra a Fome, enquanto entidades que garantem a entrega das ajudas a quem delas efectivamente precisa, apresenta-se com a credibilidade, a operacionalidade e a eficácia que a sociedade civil aguardava para ser tocada pelo dever de participar e acreditar que vale a pena dar.
Segundo a informação de que disponho, as ajudas financeiras às famílias necessitadas, que aquelas Instituições Sociais estão em condições de conhecer e acompanhar através das suas redes de proximidade, destinam-se a pagar, entre outros compromissos, rendas, mensalidades de lares, creches e instituições de acolhimento de pessoas com deficiência, propinas de escolas e universidades.
A iniciativa “País Solidário” ao envolver no seu arranque donativos de empresas de referência e ao associar a Caritas, a Cruz Vermelha e os Bancos Alimentares Contra a Fome, enquanto entidades que garantem a entrega das ajudas a quem delas efectivamente precisa, apresenta-se com a credibilidade, a operacionalidade e a eficácia que a sociedade civil aguardava para ser tocada pelo dever de participar e acreditar que vale a pena dar.
Segundo a informação de que disponho, as ajudas financeiras às famílias necessitadas, que aquelas Instituições Sociais estão em condições de conhecer e acompanhar através das suas redes de proximidade, destinam-se a pagar, entre outros compromissos, rendas, mensalidades de lares, creches e instituições de acolhimento de pessoas com deficiência, propinas de escolas e universidades.
O arranque fez-se com um milhão de euros, uma semente que pode multiplicar-se...
Como as coisas estão é de facto necessário que haja espírito de solidariedade, mesmo sabendo nós que não há possibilidade de resolver totalmente o drama que assola algumas famílias, pelo menos atenuamos alguma coisa.
ResponderEliminarCara Margarida
ResponderEliminarÉ realmente de louvar a iniciativa a que o seu texto se refere, mas ainda mais, pelos motivos que todos bem sabemos, a forma e as vias de distribuição de que tal generosidade vai usufruir. É na realidade gratificante a preeocupação desta iniciativa - só fica bem aos promotores a quem todos devemos estar agradecidos - quando conjugada com as vias sérias e actuantes como vai ser certamente controlada a sua aplicação executiva. O contrário lembrar-nos-ia a bagunça que aí vai na deistribuição das ajudas do estado, através do seu inefável e competente governo!
Caro jotaC é como diz, é necessário espírito de solidariedade. Mas apenas espírito não é suficiente, é necessário que as pessoas se mobilizem e que efectivamente ajudem. Como refere o Caro antoniodosanzóis, são necessárias vias sérias e actuantes que interpelem à solidariedade e garantam que a mesma chegue a quem dela precisa. A iniciativa da Fundação Gulbenkian é tudo isto!
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