São inequivocamente válidas as razões avançadas pela Dr.a Manuela Ferreira Leite para a escolha de Paulo Rangel como cabeça da lista do PSD às eleições europeias. Rangel é, de facto, uma aposta numa nova geração. E o PSD precisa como pão para a boca de uma nova geração de políticos. Não aqueles "novos" que à política devem tudo porque fizeram carreira exclusivamente à custa do próprio partido. Mas seguramente aqueles que adquiriram mundo, conhecimento e, sobretudo, uma nova visão do que deve ser a política. O escolhido parece-me encaixar bem neste perfil definido pela líder.
Depois, Paulo Rangel é a face mais visível da oposição protagonizada pelo PSD. E, concorde-se ou não, nesta campanha é a governação do País que se discutirá, tal como em todas as eleições do passado para o PE foram as opções governativas que estiveram em causa. Para além da visibilidade, Rangel ganhou, por mérito seu, crédito nos debates que travou com o Primeiro-Ministro, apesar da falta de experiência que alguns dos habituais analistas consideravam ser-lhe fatal naqueles confrontos. E no passado, como secretário de Estado, pareceu-me ser bem melhor do que a sua hierarquia política.
Depois, Paulo Rangel é a face mais visível da oposição protagonizada pelo PSD. E, concorde-se ou não, nesta campanha é a governação do País que se discutirá, tal como em todas as eleições do passado para o PE foram as opções governativas que estiveram em causa. Para além da visibilidade, Rangel ganhou, por mérito seu, crédito nos debates que travou com o Primeiro-Ministro, apesar da falta de experiência que alguns dos habituais analistas consideravam ser-lhe fatal naqueles confrontos. E no passado, como secretário de Estado, pareceu-me ser bem melhor do que a sua hierarquia política.
Finalmente Paulo Rangel revela, tanto quanto me parece, uma qualidade rara nos políticos, em especial nos quadros desta última fase da história do PSD: para além de ser politicamente culto e juridicamente muito bem preparado, estuda. Aposta no conhecimento dos assuntos, o que lhe permite falar deles com convicção (oxalá resista a tentação dos sound bites, vazios de sentido e que por isso assentam mal no seu perfil, como aquele do Vital-Vitalino do último debate parlamentar).
A escolha foi acertada porque acertados são os critérios e o candidato encaixa bem neles. A liderança do PSD estará ciente de que as razões que presidiram à escolha são marcantes e que não faltará quem dentro em breve, noutras escolhas, recorde que os critérios agora definidos não são somente válidos para as eleições para o parlamento europeu e que a reabilitação do PSD passa muito pela coerência na sua afirmação. Na afirmação da necessidade de uma mudança geracional, na competência e na preparação.
Apoiado!!
ResponderEliminarSe desenharmos um triângulo em que os vertices forem VERDADE COMPETÊNCIA ESPERANÇA o Dr. Paulo Rangel fica dentro.
Venham outros, mas sempre dentro do triângulo.
Manuela Ferreira Leite executou a clássica jogada de xadrez, denominada "Caro-Kann".
ResponderEliminarFoi uma decisão que evidenciou coragem e grande determinação. A lider do PSD, decidiu sacrificar a oposição ao governo na Assembleia, apostando na antecipação da campanha para Outubro. A forma como a campanha para o parlamento europeu decorrer, e os resultados que surgirem na eleição, determinarão, ou configurarão o resultado das eleições de Outubro.
Paulo Rangel tem sem dúvida uma imagem mais forte que Marques Mendes, maior facilidade de discurso e de argumentação e mais habil no debate. Resta perceber quem será o candidato proposto pelo PSD às eleições legislativas.
Não sabia que os tipos do Porto podiam ser deputados por Portugal...
ResponderEliminarCaro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarCompletamente de acordo. Precisa-se de gente nova e Paulo Rangel é cara nova. Precisa-se de gente que seja gente para além da política e Paulo Rangel é gente para além da política. Precisa-se de gente que não seja mero papagaio, e parece-me que PRangel sabe estudar e sabe o que diz. Se é o político indicado para cabeça de lista nesta época em que o mediatismo, a superficialidade e a vacuidade imperam, não sei. Mas que constitui uma boa ruptura neste modo de estar e de ser, isso constitui!...
E grandes Deputados, caro Tonibler!...
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