A polémica em torno do "apagão" dos 15 mil desempregados dos números de Março apresentados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) é, a meu ver, extremamente nociva para a confiança da informação produzida por esta entidade sobre uma matéria da maior importância.
Mas as dúvidas e as suspeitas sobre o caso são legítimas quando estão em causa "erros" que põem em causa a credibilidade e a segurança de informação nacional, a que acresce a gravidade do período de crise económica e social que o País atravessa. Logo o presidente do IEFP veio assumir ter ocorrido um erro no cruzamento de dados com a Segurança Social, recusando a ideia de que possa existir uma manipulação de dados sobre o desemprego.
Mas as dúvidas e as suspeitas sobre o caso são legítimas quando estão em causa "erros" que põem em causa a credibilidade e a segurança de informação nacional, a que acresce a gravidade do período de crise económica e social que o País atravessa. Logo o presidente do IEFP veio assumir ter ocorrido um erro no cruzamento de dados com a Segurança Social, recusando a ideia de que possa existir uma manipulação de dados sobre o desemprego.
As acusações de manipulação permanecem e as explicações oficiais estão estafadas de insistir que não há razão para especulações. Ficar no ar a suspeita de que as estatísticas não são seguras e que nelas não se pode confiar é qualquer coisa de inaceitável.
Face à gravidade desta situação, fico admirada que o governo não tenha ordenado e a oposição não tenha solicitado a realização de uma auditoria independente à qualidade e ao controlo do sistema de tratamento e gestão dos dados sobre o desemprego implementado no IEFP.
Esta auditoria poderia, porque não, ser solicitada ao Tribunal de Contas. Sem uma intervenção desta natureza continuará a pairar a desconfiança sobre a estatística do desemprego e, em particular, sobre o IEFP. É que este "apagão" não foi o primeiro!
Esta auditoria poderia, porque não, ser solicitada ao Tribunal de Contas. Sem uma intervenção desta natureza continuará a pairar a desconfiança sobre a estatística do desemprego e, em particular, sobre o IEFP. É que este "apagão" não foi o primeiro!
A estatísticas do emprego não passam pelo IEFP. São produzidas pelo INE com recurso a sondagem. Por isso este apagão é mais um evento de jornal que um evento real.
ResponderEliminarI Parte
ResponderEliminarNo país da fantasia
a realidade é apagada,
a mais pura hipocrisia
é por muitos regada.
As operações cosméticas
tornaram-se numa obsessão,
estas atitudes miméticas
retratam a (des)governação.
Com o país a definhar
e um (des)Governo desorientado,
a realidade querem dissimular
deixando o mexilhão revoltado!
II Parte
Os vendedores de ilusões
vendem muita hipocrisia,
fazendo tremendas alusões
a um mundo de fantasia.
Tantos factos ficcionados
nas mentes destas gentes,
os argumentos são seleccionados
como de miseráveis insurgentes.
O delírio filológico
deixa o mexilhão embasbacado,
o fundamento ilógico
de um socialismo atarracado!
Cá para mim esta coisa do apagão é mais uma daquelas campanhas negras das forças ocultas!
ResponderEliminar:)
Não sei, caro Tonibler, 15 000 desempregados a mais ou a menos parece-me mais que um evento jornalistico...
ResponderEliminarCaro Comentadores
ResponderEliminarDepois de mais uma guerra do diz que fez e do diz que não fez, apimentada com o mediatismo habitual, recolheram todos a "casa" como se nada se tivesse passado.
E pronto, afinal parece que está tudo bem! Veremos até quando...