sexta-feira, 1 de maio de 2009

Provar do veneno

Vital Moreira foi agredido no Desfile do 1º Maio da CGTP-IN, num acto deplorável de alguns manifestantes, que não pode nem deve ser tolerado.
Vital Moreira vestiu agora a pele dos reaccionários que há 35 anos invectivava em cada sessão parlamentar. E dos socialistas, que o PC tratava de igual forma. E não me lembro de o ver condenar atitudes idênticas então praticadas.
Lamentavelmente, Vital Moreira provou agora o veneno que, noutros tempos, ajudou a servir.

9 comentários:

  1. Pois é! A tudo se chega se a vida dura...

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  2. Caro Drº Pinho Cardão:
    Nem mais! E isto é que deveria ter sido dito pelo pivot do TJ. Mais que não fosse, servia para muitos se reverem naquelas atitudes e, antes de falarem, fazerem um acto de contrição.

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  3. A desastrada gestão do incidente por parte de Carvalho da Silva, agravada pelo inacreditável comentário do porta-voz do PCP, são uma preciosa ajuda para a fraquíssima campanha de Vital Moreira, que José Sócrates e o PS agradecem. Ontem, dia 1º de Maio, ninguém prestou atenção à crise nem ao desemprego...

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  4. Duvido muito desta notícia a que assisti desde o primeiro momento nas televisões.
    Não penso que o que se passou seja motivo para o que foi noticiado e por outro lado não acredito na inocência desta deslocação.
    Também não vislumbrei nas declarações de Carvalho da Silva nada de censurável. O que ele disse, de facto, é que nas eleições que se avizinham devia ter-se um especial cuidado com situações eventualmente perturbadoras de pessoas especialmente prejudicadas por esta crise.
    Mas, este alerta, tem partido de várias pessoas, em momentos anteriores a este, pois é de senso comum que estão criadas condições de tensão social que pode descambar para situações de maior gravidade. Como, aliás, tem acontecido um pouco por todo o mundo.
    Não nos deixemos enganar por uma comunicação social comprometida, não rigorosa e manipulada. E se assim não fosse uma boa parte da blogosfera deixaria de ter interesse.
    O que significa dizer que existem tensões sociais e perante a sua manisfestação efectiva transformar essas situações em casos de vitimização?

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  5. Acho um piadão à bitola que estes tipos usam para rasar as morais políticas.
    Fazem-me lembrar as velhotas enquanto esperam pela consulta nos postos das caixas de previdência: sabe? ando ha uns dias com uma dor aqui nas cruzes que nem me deixa respirar. - Ai deixe-me cá eu ando com umas tonturas que até já disse ao mê home, que sisto num me passa...- ai mas olhe, uma vizinha um dia deu-me um chá de cascas de malão caquilo prás tonturas é uma maravilha...
    A bem dizer meu caro amigo, Dr. P. Cardão, esta coisa das agressões até que nem me espanta, aliás, até as acho muito a propósito, pois quem assiste aos discursos dos lideres políticos, sobretudo os de esquerda, a única coisa que ouve é: vamos prá luta camaradas - temos de lutar camaradas - aluta continua camaradas.
    Então!? Sé pra lutar é prándar à porrada. Até porcagente tem de estar perparados pra quando os espanhoi invadirem isto.
    Agora fora de brincadeiras: eu não advogo, mas cá no fundinho, acho que se o pessoal que tem a pachorra para se deslocar das santas-terrinhas e assistir às medievas chegadas destes bacanos que se afirmam à boca cheia defensores do povo, lhes afinfassem umas calduças a preceito, assim só para os tipos não se esquecerem que andam com a vida das pessoas nas mãos, como se fossem miudos a reinas com os "action man", aí meu amigo, estou como dizia a minha santa avózinha... "outro galo cantaria".

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  6. Estou deveras convencido que se tratou de uma manobra muito socialista com o objectivo de tentar alcançar resultados eleitorais que de outra forma seriam de todo impossíveis...!

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  7. Não entendo que subjacente ao passeio de Vital Moreira à CGTP estivesse qualquer estratégia masoquista da sua parte, até porque, o srº que o acompanhava, Vitor Ramalho, tem muito corpo mas pouca "alma".
    Salvo melhor opinião, foi uma tentativa de colher simpatia de um ex-camarada, a que alguns não acharam muita piada.

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  8. Bolas, ninguém me disse onde é que se vendiam os bilhetes...

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