sábado, 26 de setembro de 2009

O regabofe dos gastos socialistas

No Partido ou no Governo, o que os socialistas sabem fazer melhor é gastar.
Para as europeias, o PS orçamentou 1,52 milhões de euros. Gastou 2,76 milhões. Mais 1,24 milhões de euros, quase o dobro do orçamentado.
No Governo, os Socialistas compensam os gastos inúteis e desenfreados com o aumento dos impostos. Se continuarem no Governo, e a avaliar pelo passado, é mais que certo o aumento das dotações do Orçamento do Estado para as festanças eleitorais. Para cobrir o défice, claro. Naturalmente, a expensas do contribuinte. Mas A Bem da Nação socialista.

16 comentários:

  1. As enchentes que aplaudiram o Engº Sócrates não são genuínas e muito menos são espontâneas. Bem pelo contrário! São o produto de uma logística meticulosamente preparada para “arrastar” pessoas, principalmente idosos, que a troco de um passeio até à sede do concelho e ao distrito, com a merenda incluída, enchem grandes espaços, e agitam-se, e àqueles que não têm artroses dão-lhe uma bandeira, e todo esse folclore não é mais de que uma ilusão, porque na realidade não corresponde a nada, as pessoas são sempre as mesmas.
    E quem está preocupado com os excessos desta campanha? O engº Sócrates, não com certeza! Gastou que nem sultão das arábias! Isto significa que a sua campanha fez vista grossa à contenção e ao desperdício, e até ao decoro político, esbanjando desnecessariamente milhares de euros, enquanto milhares dos seus concidadãos não têm emprego e outros tantos passam fome.

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  2. Posso perguntar-lhe, Dr Pinto Cardão, quais foram os gastos do PSD?
    Agradecia.

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  3. Caro António Transtagano:
    Vou-lhe já dizer.
    O PSD orçamentou 2,2 milhões de euros e gastou 1,67 milhões: não gastou o orçamento.
    E digo-lhe mais: o CDS orçamentou 447 mil euros e gastou um tudo nada menos; a CDU orçamentou 1,2 milhões e gastou 1,019 milhões.
    Por sua vez, o Bloco orçamentou 725.000 euros e gastou 1,048 milhões.
    Ultrapassaram o Orçamento o PS e o Bloco.
    (dados do Expresso de 25.09.08)

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  4. Obrigado, Caro Pinho Cardão.
    Houve realmente uma derrapagem, não só nos gastos como nos resultados eleitorais. Esperemos para ver como serão as coisas nas legislativas. Julgo,porém, que fazer extrapolações do Partido para o Governo é algum tanto excessivo. De resto, em matéria de défice orçamental, sabe-se o esforço que o governo do PS fez para equilibrar as contas públicas...

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  5. Do programa eleitoral proposto por cada candidato, devia(penso eu)constar não só os projectos que cada um pretende executar durante a sua governação, mas também... e sobretudo a forma como pretende distrubuir a receita do orçamento.
    Esta seria certamente a forma mais real de cada eleitor aferir a verdadeira capacidade de cada candidato para assumir o cargo a que se propõe.
    De outro modo, nunca iremos deixar de ter um povo sufocado por impostos e sucessivos candidatos a robin wood.

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  6. Permita-me que lhe diga, caro António Transtagano, que não foi o governo do "PS" que fez o esforço para equilibrar as contas públicas. Fui "EU", provavelmente o "SRº" também, e ainda os PME que têm as suas empresas financeiramente depauperadas, devido à sobrecarga de impostos a que têm sido sujeitos.
    Mas, como somos um povo voluntarioso, e supondo que já nos esquecemos dos sacrifícios que fizemos para endireitar as contas públicas, é o momento de perguntarmos a nós próprios onde estão os proveitos de tal façanha…
    Eu não estou a ver, pois estou cada vez mais pobre, e o caro António Transtagano está a ver!?…

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  7. Da legislatura do PS (e PSD e CDS, a apoiarem):

    "80 milhões de euros"
    pagos à Holanda, para ter no Exército, em breve, um parque de sucata em Santa Margarida.
    Quatro dezenas de carros de combate Leopard de fabrico alemão, excedentários da guerra fria, excedentários na Holanda.
    Que jamais irão servir seja para o que for, excepto afagar por uns anos, o ego dos oficiais de cavalaria.
    Destinavam-se a travar o avanço das tropas do Pacto de Varsóvia, numa qq invasão da Europa ocidental.

    "Quanto ao projecto TGV", para termos em 2033 (RAVE), 25 mil passageiros diariamente, entre Lisboa e Madrid (projecto tipicamente bloco central, com o suporte dos restantes partidos!)

    Para quando, parar para pensar?
    BMonteiro

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  8. Da legislatura do PS (e PSD e CDS, a apoiarem):

    "80 milhões de euros"
    pagos à Holanda, para ter no Exército, em breve, um parque de sucata em Santa Margarida.
    Quatro dezenas de carros de combate Leopard de fabrico alemão, excedentários da guerra fria, excedentários na Holanda.
    Que jamais irão servir seja para o que for, excepto afagar por uns anos, o ego dos oficiais de cavalaria.
    Destinavam-se a travar o avanço das tropas do Pacto de Varsóvia, numa qq invasão da Europa ocidental.

    "Quanto ao projecto TGV", para termos em 2033 (RAVE), 25 mil passageiros diariamente, entre Lisboa e Madrid (projecto tipicamente bloco central, com o suporte dos restantes partidos!)

    Para quando, parar para pensar?
    BMonteiro

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  9. Dr. Pinho Crdão,
    Nunca vi na Península Ibérica nenhum governo Socialista capaz de gerir o orçamento de estado gastando menos do que o orçamentado. As raras vezes que houve sper avit foram heranças de 8 anos de gestão do PSD ou do Partdio Popular em Espanha. Não é estranho ?? A que se deve tudo isto? Eu só chego a uma conclusão: é que muito certamente ser socialista é viver a custo dos contribuintes e aumentar impostos!!!
    Nuno Martins

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  10. Depois do escrutínio...

    Apesar de tudo indicar que é mais um período de estagnação para o País (espero, tão breve quanto possível), o povo é soberano.

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  11. Caro António Transtagano:
    1. Não há qualquer extrapolação.
    De 2005 a 2009, o Governo do PS aumentou a despesa pública corrente em 12,3 mil milhões de euros.A despesa aumentou em termos nominais, reais e em percentagem do PIB.E a despesa real foi superior à orçamentada.
    2. O Governo PS não fez qualquer esforço para equilibrar as contas públicas. Fá-lo-ia, se diminuísse a despesa. Mas o equilíbrio ficou a dever-se ao incremento da carga fiscal. No mesmo período, a receita dos impostos subiu 12,9 mil milhões de euros. Portanto, o equlíbrio de que fala mas não houve, pois estamos pior do que em 2004, foi feito à custa do contribuinte.
    Tem pois toda a razão o JotaC e tem muita razão o Nuno.

    Caros JotaC e Nuno:
    Certo!...

    Caro Bravomike:
    Não conheço o tema, pelo que não comento.

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  12. Caros Pinho Cardão e JotaC

    Não atacou a despesa?

    Até o fez na medida do possível:
    diminiu, pela vez primeira, o número de funcionários públicos e retirou-lhe alguns direitos e regalias. Atacar a despesa pública implica também sacrifícios para as pessoas. O que fez o PSD nesta matéria? ZERO

    E se se acrescentar que a meio da legislatura nos caíu em cima a maior crise internacional, económica e financeira, como não se vira outra antes de 1929; que só à conta dessa epopeia financeira girando à volta do PSD, que se chama BPN (um verdadeiro regabofe para utlizar a expressão de Pinho Cardão,)só para aqui foram TRÊS MIL MILHÕES DE EUROS, que mais poderia fazer Sócrates, assediado e vilmente atacado com o chamado caso Freeport?

    E com uma inventona vinda dos lados de Belém, teremos de convir que Sócrates obteve uma notável vitória!

    Estarão lembrados de que o maior aumento dos funcionários públicos foram levados a cabo no governo de Cavaco?

    Neste particular o PSD não passou de piedosas intenções!

    Imaginam MFL a ganhar as eleições legislativas, com amaioria relativa e bem escassa, que faria ela?

    Os portugueses sopesaram isto tudo, e, sagazmente, deram a vitória a quem oferecia maior experiência e, sim, verdadeira credibilidade!

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  13. Caro António Transtagano:
    O meu amigo ou ilude-se, ou deixa-se iludir ou quer iludir-se.
    1. A despesa pública aumentou em cada um destes quatro anos, em valor nominal, em termos reais(mais do que a inflação) e em termos de PIB. Daqui não há que sair. Poderá defender-se o Governo por medidas que tomou, nunca por ter diminuído a despesa pública.
    Não é uma questão de opinião. Os números não mentem. A despesa aumentou sempre. Se aumentou, o PS e o governo não atacaram a despesa, nem no domínio do possível. Acarinharam-na e alimentaram-na.
    2. A crise não veio a meio da legislatura, apenas terá tido algum diminuto impacto em termos orçamentais nos fins de 2008, se é que o teve. Repare que eu não entrei propositamente com os números da despesa de 2009.
    3. O Estado não gastou ainda um tostão com o BPN, apenas avalizou. Como tal, os custos da intervenção do BPN não estão incluídos na despesa pública de 2008 e de 2009. Poderão ser nos anos seguintes, caso o Estado seja chamado a honrar o aval. Portanto, o seu argumento não tem qualquer validade. Foi enganado pela propaganda governamental à volta do caso.
    4. O BPN é o BPN e o PSD o PSD.
    Um crime cometido por um, dois, três, cem militante do PS ou do PSD ou do PC ou do CDS na esfera da sua actuação pessoal não é um crime do Partido de que é militante. Ou os crimes por que foram condenados Presidentes da Câmara Socialistas ou de outros Partidos são crimes dos seus Partidos? Valha-o Deus!...
    5. Portanto, caro amigo, procure outros argumentos para defender o PS e o seu Governo. E até eu seria capaz de lhe dar alguns e até muito válidos. Mas nunca os que utilizou. Os que aduziu poderão fazer sucesso nalguns círculos,mas não são verdadeiros.
    A sua prosa mostra que é uma pessoa interessada pela coisa pública. Mas a coisa publica não se defende com slogans, e o meu amigo, desculpe que lhe diga, tem uma argumentação tipo slogan. Tomo a liberdade de lhe dizer isto, porque gostei de discutir consigo e pareceu-me ter outro substracto intelectual que não merece ser colonizado pela argumentação que utilizou.
    Sans rancune e apareça sempre. Da discussão nasce a luz.

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  14. Caro Dr. Pinto Cardão

    Sempre a aprender: eu a pensar queo BPN fora Nacionalizado, mas não foi. Foi apenas Avalizado!

    Sabe, o meu mal é deixar-me conduzir por slogans. Tivesse eu aderido, em tempo oportuno, à Política de Verdade da Dra MFL e não estaria assim.

    Saberia que o PEC (pagamento especial por conta) nada tem a ver com a ministra das Finanças do Dr Durão Barroso!

    Saberia também que no tempo em que a Dra MFL foi ministra das Finanças não tinha subscrito ela qualquer Resolução do Conselho de Ministros em que se falava de 4 (quatro) linhas para o TGV. E que tal Resolução não passa de um inventona e de um embuste, pela simples razão de que jamais existiu!

    A asfixia democrática é que me tornou assim. Vivesse eu na Madeira e respiraria outro ar. A proximidade com Jardim mostrar-me-ia que nunca,por nunca ser, alguma vez o líder da Madeira se atreveria a propor a expulsão do Sr. Silva do PSD, uma vez que Cavaco Silva foi sempre, sempre, uma referência para Jardim.

    Com saberia igualmente que nunca a actual líder do PSD mostrou a mais ligeira reticência contra a presença de Paulo Portas no Governo de coligação de Barroso! Bem como saberia que jamais Cavaco Silva teria escrito um artigo de imprensa sobre a Lei de Gresham em que putativamente falaria na boa e na má moeda, sendo pura especulação qualquer referência a PSL.

    Foram os slogans dos socialistas que deram cabo de mim. De tanto ouvir, acabei por acreditar naquilo que jamais existiu!

    Ainda quis fazer marcha-a-trás mas a notícia do Túnel do Marão em rodapé das Tvs revelou-se-me fatal e acabei por votar PS!

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  15. Meu Caro:
    1.O meu amigo continua a desviar a questão. Atribuiu o aumento da despesa e do défice também ao facto de o Governo ter posto dinheiro no BPN. É falso. Quem tem colocado dinheiro no BPN é a Caixa Geral de Depósitos. No fim, o estado terá certamente que honrar os avales. Mas esse ónus recairá sobre os próximos Governos. Entendeu de vez?
    2. Falou do PEC. Pois foi MFL que o instituiu, porque a máquina fiscal não correspondia. MFL pôs a Direcção de Impostos a funcionar com o Dr. Paulo Macedo que o PS tanto criticou. Mas o Governo PS não o mandou embora; saiu no fim do mandato. O Governo PS acabou com o PEC? Se era coisa criticável, deveria acabar com ele.
    3. TGV. Continua a desconversar. Não sabe que as circunstâncias mudaram? Que o endividamento externo e público subiu vertiginosamente nestes anos de governação socialista?
    Quer manter as decisões quanto tudo mudou?
    4. Portanto, meu amigo, continua de facto a pensar pelos slogans que o PS e o Governo criaram.O que é pena. Cada qual deve pensar por si.
    4. Quanto às restantes questões, são opiniões. Não partilho delas, mas sou democrata e tolerante.
    Agora é que não é admissível é que se deturpem factos

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  16. Caro Dr. Pinho Cardão

    A candura com que fala da Caixa Geral de Depósitos é deveras comovedora! Como se nada fosse com o Estado, que somos todos nós, afinal!

    Foi a Dra. MFL quem pôs a máquina fiscal a funcionar, tudo po via da nomeação do dr. Paulo Macedo. Aquilo é que é olho. Foi o seu troféu de "caça". Nem os socialistas o puseram a andar. Prova, digo eu, que a apregoada fúria saneadora dos socialistas não é o que parece...
    Mas há quem se queixe do excesso de eficácia da DGI! Como a Revolução engole os próprios filhos!

    Quanto ao PEC e ao TGV: as circunstâncias mudaram! É extraordinário! Há sempre uma explicação para tudo menos... para o desastre eleitoral.
    As circunstâncias mudaram! Mas não foi o Dr. Durão Barroso que fez o discurso da Tanga? Que estávamos tesos, diziam na altura! E então vão produzir uma Resolução Ministerial para aprovar um traçado de 4 (quatro linhas)? Um pouco mais de decência,s.f.f.

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