Que pena a mudança da hora de Inverno. As noites vão cair mais cedo e a madrugada vai passar a ser mais noite.
Que pena que tenha que ser assim, quando o sol e a luz são por estas paragens abundantes e nos fazem tão bem...
São 18h e já é noite cerrada!
De "tudo" é possível retirar algum benefício, cara Drª Margarida.
ResponderEliminarNeste caso, resta-nos mais tempo para dedicar ao romantismo.
Uma lareia, uma boa música, um bom champanhe (d'aquele que o Dr. José Mario prometeu para comemorar a vitória) e... uma boa companhia, lógicamente.
;)))
Caro Bartolomeu
ResponderEliminarTem toda a razão. Sejamos positivos e aproveitemos esta mudança para tirarmos partido do aconchego da nossa casa...
Peço desculpa, mas tem bom remédio: levantar mais cedo que é o que eu faço.
ResponderEliminarBoa (longa, embora) noite
É esta diversidade de postagens que fazem com que eu continue a visitar o 4R.
ResponderEliminarHá poesia, há fotografia... há grandes debates.... pequenos debates...
Parabéns!
Não está esquecido, meu caro Bartolomeu...
ResponderEliminarE nós ficamos lisonjeados com as suas visitas e participação que vieram enriquecer este espaço, Catarina.
ResponderEliminarEu concordo com a Margarida, não há nada melhor do que um dia longo, cheio de luz e levantar mais cedo só piora as coisas, caro joão paulo craveiro :)Já a lareirazinha e uma bela conversa ao serão com o vento a soprar lá fora...hum, já conforta, pena que seja só aos fins de semana!
ResponderEliminarConcordo com a Dra. Margarida Aguiar, temos muita luz natural que custa a desperdiçar. Mas já que o tema enveredou para o descanso (podia muito bem servir para uma análise que reflectisse o que se perde e não se ganha com a mudança da hora, por exemplo), cá por casa comem-se sempre que possível umas castanhas assadas acompanhadas com espumante meio seco, e a seguir o Chaise Long é o nosso sítio preferido… Não há nada melhor, garanto!
ResponderEliminar:)
Cara Catarina
ResponderEliminarA diversidade é a maior riqueza da vida. É por isso que também gostamos muito de a ter por cá!
Caro jotaC
Perde-se bastante! Mas como o post suscitou um lado mais positivo da vida, só temos mesmo que nos adaptar e tirar o melhor partido das noites “burocráticas” que nos impõem...
...noites "burocráticas" !?
ResponderEliminarPois sejam, mas no próximo lançamento do terceiro livro 4R a cara Draª Margarida Aguiar far-me-á, com certeza, o favor de explicar melhor isto, porque para mim burocracias só mesmo durante o dia!?
Este comentário serve apenas para começarmos o dia a sorrir...
:)
Ao fim e o cabo, o TEMPO, melhor dizendo, A MEDIÇÃO DO TEMPO é pura invenção do homem.
ResponderEliminarO relógio foi criado para organizar a vida em sociedade e a divisão em horas, minutos e segundos é tudo quanto há de mais artificial!
Ai quem me dera que o dia tivesse mais de 24 horas para puder fazer aquilo que este TEMPO não me oferece!
Caro António Transtagano
ResponderEliminarComo eu concordo consigo! Com a organização do TEMPO que temos, como eu gostaria de dormir menos horas, que até nem são muitas, para me sobrar mais TEMPO.
Fico sempre muito impressionada com as pessoas que só precisam de dormir 5 horas por dia. É que assim "vivem" mais TEMPO.
Sendo o TEMPO um bem escasso, temos é que o gerir melhor, evitando os desperdícios, porque o TEMPO nunca chega para tudo…
Dra. Margarida Corrêa de Aguiar (13:08)
ResponderEliminar"Viverão" mesmo mais Tempo?
Isso conduz-nos também à relatividade do Tempo. Para ilustrar o conceito de relatividade, Einstein costumava dizer isto:
"Quando te sentas com uma linda rapariga por duas horas, parcer-te-á que passaram dois minutos. Mas quando te sentas por cima de uma estufa quente, por dois minutos, ficarás com a ideia de que passaram duas horas!"!
Caro António Transtagano
ResponderEliminarO tempo é de facto muito relativo. O tempo que damos ao TEMPO depende de cada um de nós. É que as emoções e os sentimentos não têm, a bem dizer, um TEMPO organizado e o TEMPO é valorizado de forma diferente.
Por exemplo, à medida que vamos crescendo (ou melhor vamos para velhos) o tempo parece que anda mais depressa. Não anda, nós é que o sentimos de maneira diferente...
Dra. Margarida Corrêa de Aguiar (18:17)
ResponderEliminarÉ isso mesmo! O TEMPO não anda. E nunca volta para trás. Nós é que vamos andando...
Neste tempo, em que olhamos o tempo
ResponderEliminarSem tempo para dar ao tempo
Pensamos, que bom seria se o tempo,
nos desse tempo, que não se gastasse com o tempo.
Mas o tempo foge-nos no tempo
E deixa-nos sempre sem tempo
Mas um dia chegará o tempo
Em que nos sobrará o tempo
E, quando não nos faltar o tempo
E olharmos para trás no tempo
Vamos querer ganhar tempo
Vamos tentar enganar o tempo
Vou lá fora ver o tempo...
;))))))
"Todo o tempo é de poesia
ResponderEliminarDesde a névoa da manhã
à névoa do outo dia.
Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia
Todo o tempo é de poesia
Entre bombas que deflagram.
Corolas que se desdobram.
Corpos que em sangue soçobram.
Vidas qua amar se consagram.
Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.
Todo o tempo é de poesia".
ANTÓNIO GEDEÃO o fez!
Que bonitos que são os trocadilhos do seu tempo, Caro Bartolomeu! O tempo também é a poesia que dele quisermos fazer!
ResponderEliminar"Todo o tempo é de poesia"! Porque não? António Gedeão o fez e o Caro António Transtagano assim o escolheu!
Ao acordar sonolento ao som do tirano que marca o tempo, vem-me à memória aquela velha canção já bem antiga do António Mourão: Ò tempo volta para trás!. E como de poeta apenas tenho o mesmo sentir profundo, e para não ficar à margem nesta tertúlia, permito-me ofertar-lhes este verso que não é meu :) :
ResponderEliminar"Ò tempo volta para trás
Dá-me tudo o que eu perdi
Tem pena e dá-me a vida
A vida que eu já vivi
Ò tempo volta p'ra trás
Mata as minhas esperanças vãs
Vê que até o próprio sol
Volta todas as manhãs"
Hoje o sol está um pouco mais renitente em chegar, caro Jóta Cê... estamos envoltos por uma neblina que nos atrofia os sentidos e nos faz sentir como que num mundo suspenso... irealísta.
ResponderEliminarÉ de neblina o tempo
N'este país já sem tempo
Que não vê voltar do tempo
O Desejado, perdido no tempo
jotaC (9:53)
ResponderEliminarSó que o Tempo, ainda que muito desejado (não é apenas o António Mourão), não volta para trás! E é a Terra que todas as manhãs se atreve a espreitar para o Sol, continuando a mover-se...!
«E pur se muove»
ResponderEliminarNão queira o meua amigo Trans tagos, sustentar essa afirmação perante o inquisidor julgamento.
É que... para alem do Tejo, move-se o tempo de ocidente para oriente, ao passo que na parte de riba Tejo, julgam os de lá que se move de nascente para poente e... em consequência, sentem-se autenticos reis-sol.
;))))))))))
Como a constatação de um facto (tempo) suscitou respostas tão agradáveis e positivas, ao ponto de “suavizar” alguns comentadores... invariavelmente em constante espírito de contradição (... e mesmo assim!!!...)não esquecendo os momentos de poesia que alguns grandes poetas, que por aqui aparecem, nos proporcionaram.
ResponderEliminarImagino um sarau (.. ainda não há músicos...), numa noite outonal, uma lareira, um cavaquear num ambiente de verdadeira bonomia... acompanhado de um bom vinho alentejano!
Falta apenas o senhor prior....
Bartolomeu (13:39)
ResponderEliminarNão posso deixar de o felicitar pelo seu grande, enorme, espírito da mais fina ironia! Tiro-lhe o chapéu, não um qualquer, mas o meu próprio!
Catarina (14:44)
Não são os comentadores que se "suavizam"; são os temas dos editoriais.
E, Catarina, sem contraditório isto não seria mesmo uma sensaboria?
Agradeço-lhe a distinta avaliação que faz, acerca deste meu defeito.
ResponderEliminarAfinal, e contradizendo um pouco a observação da nossa estimada Catarina, cada um de nós, mesmo parecendo executar a estranha dança do desacordo, está ao fim e ao cabo a buscar o emparelhamento de ideias, constatações e afirmações.
É uma das fraquezas humanas...
;))))
António, até concordo consigo! Os temas dos editoriais suavizam-se, suavizando, por sua vez, alguns comentadores! Voilá!
ResponderEliminarE, de facto, sem uma divergência (acesa mas amigável) aqui e acolá, correr-se-ia o risco de uma certa monotonia conversacional.
Plenamente de acordo!
Catarina, Terminásteis vosso comentário, fremosa dama, lançando a terreiro um desafio:«Falta apenas o senhor prior....»
ResponderEliminarReferistes vós a figura eclesiástica, por terdes achado em vosso entender que tal sarau cereceria de benção, ou porque, e demonstrando que sois pessoa avisada, seria melhor entregar ao senso de um prelado a primeira degustação do precioso nectar?
Seja como achardes, acho eu que devo fazer-vos saber que de todas foi vossa ideia a que mais me agradou: um cavaquear e um bebericar, impossíveis de ultrapassar por qualquer outra iguaria.
Contai comigo em vossas demandas nobre dama.
Assim farei nobre senhor, não esquecendo a dama do Tempo, sem a qual todas estas divagações não teriam emergido!!!
ResponderEliminarEssa dama cujo nome mencionais, excelsa dama, possui mistério igual ao de Pandora, pois tanto nos transporta aos reinos etereos da esperança, como nos remete sem pesar, aos abísmos brumosos da angústia.
ResponderEliminarResta-nos o consolo de saber que em companhia de dionísio encontraremos no balsâmico néctar que propuzestes ser tomado em ambiente de sarau, o cálido torpor que aos deuses nos tornará iguais.
"...Tão depressa, ó delicada
ResponderEliminaralva "dama", pera onde is?
Quem vos engana
e vos leva tão cansada
por estrada
que somente não sentis
se sois humana?
Não cureis de vos matar
que ainda estais em idade
de crecer...
Tempo há i pera folgar
e caminhar
Vivei à vossa vontade
e havei prazer
Gozai, gozai dos bens da terra
procurai por senhorios
e haveres...
Catarina, não sou eu que o digo, é o o Diabo no Auto da Alma de Gil Vicente.
Cautela, que o Bartolomeu apareceu trasvestido de anjo, mas com uma proposta do diabo...
Mas, como ele a formulou primeiro, democraticamente aceito.
E o Transtagano que tão depressa apareceu com a suavidade de um anjo?
Catarina:
ResponderEliminarQueria dizer: E o nosso Transtagano que tão depressa apareceu com a suavidade de um anjo? Foi o torpor da lareira, os eflúvios do néctar ou perfume da poesia?
Ou será pelo perfume que dos comentários da nossa nóvel comentadora, brota, como se de fossem doces botões de camélia que em noites de luar e de mágia se abrem e nos invadem os sentidos, inebriando-nos e fazendo-nos acorrer a este sítio, prestos e lestos, quais amadis de gaula em busca da sumptuosa oriana a sem pares (que no caso seriam ímpares)?
ResponderEliminarResta-nos saber, caro Dr. Pinho Cardão, em qual das categorias se enquadra o meu amigo, se tambem na dos anjos, dos serafins, ou dos querubins? Democráticamente, é claro.
ResponderEliminar;)))
Dos anjos, caro Bartolomeu, eu sou um anjo!...
ResponderEliminarAndais distraídos, Senhores!
ResponderEliminarCaros Comentadores
ResponderEliminarQue pena o TEMPO que fugiu
Para com TEMPO ir retorquindo
Este mar de poesia suave e profunda
Que o TEMPO foi cantando e rindo.
Mas nunca é tarde para ter TEMPO
Para ler com TEMPO e embalar
Os poemas que brotam floridos
Num TEMPO que se quer de encantar.
E eis que surge a nobre Dama do Tempo, figura imprescindível no sarau....
ResponderEliminarDra. Margarida Corrêa de Aguiar (21:37)
ResponderEliminarAinda irei a TEMPO de a felicitar?! É que não é poeta quem quer...
O resto não digo porque já nasceu consigo!
Cara Catarina
ResponderEliminarO TEMPO foi dos poetas que há em cada um de nós! Um verdadeiro sarau de inspiração...
Caro António Transtagano
Estamos sempre a TEMPO de tudo. Também para agradecer simpáticas palavras! O resto não sei...
A uma simpática e bela flor:
ResponderEliminarEncantam-nos vossos versos
Vossos versos de encantar
Vindos de uma Margarida
Talvez d'outros universos
Nada melhor podemos esperar
Que uma rima bem florida
Dra. MArgarida
ResponderEliminarAlguma vez imaginou, que falando banalmente no Tempo, originasse tantas palavras inspiradores que tanto tempo roubou ao tempo de cada um? Um roubo inspirador, digo eu. E merecedor do tempo que é feita a nossa vida.
Cara Isa, (mar é dos elementos o que me é mais caro)a nossa estimada autora Margarida Côrrea de Aguiar, é um(a) das figuras do 4R que avulta e, de quem os textos, sobretudo os comentários são fonte cristalina de inspiração.
ResponderEliminarSe a Isa que é do Mar
Tempo em seu tempo encontrar
que a todos queira dedicar
muito gratos lhe ficaremos, se aqui deixar rimar.
Cara IsaMar
ResponderEliminarConfesso-lhe que não imaginava tal disponibilidade, não porque não acreditasse nos talentos inspiradores que há em cada um de nós ou porque o tema do TEMPO não fosse interessante tratar mas porque não imaginava que os nossos Caros Comentadores gerassem uma empatia tão virtuosa.
Há coisas assim, que de tão simples e naturais nos deixam agradavelmente admirados. Talvez estejamos um pouco cansados de coisas complicadas e complexas, de banalidades e rotinas desinteressantes.
O TEMPO tem mesmo destas surpresas!
Caro Bartolomeu
Nem sei como responder… É a resposta possível!
Eis aqui umas verdades
ResponderEliminarque a Margarida nos fêz ver
coisas de simplicidades
Fáceis, fáceis de entender
Uma delas, a amizade
Que une quem aqui vem
outra, a descomplexidade
da conversa que sabe bem
Podem ser estes "sabores"
que desbanalizam rotinas
ou podem ser, meus senhores
essas frases, clandestinas
(haja alguem que me mande calar, por favor!)
Dra. Margarida Corrêa de Aguiar (13:37)
ResponderEliminarUma vez mais concordo consigo: "Talvez estejamos um puco cansados de coisas complicadas e complexas, de banalidades e rotinas desinteressantes".
Há um lado nosso que por vezes "está esquecido" e quando menos se espera ele vem à superfície, empertiga-se, floresce e finalmente, frutifica!
O tempo do seu TEMPO (longe de ser banal!)foi o mote do Editorial, a propósito de uma rotineira mudança dos ponteiros do relógio! Os poetas que por aqui passaram (aqueles cujos versos não foram transcritos) deram voz à sua criatividade e...aconteceu! Que bom que foi!
E aconteceu!……
ResponderEliminarFinalmente aconteceu!…
O caríssimo António a aquiescer sem reticências… sem um “mas”…e a revelar-nos que também ele tem um “lado” sensível, afinal!
Gostei, caro António!
Catarina, foi a primeira vez que me viu aquiescer sem reticências?
ResponderEliminarDesde que comecei a visitor o 4R, sim! Sem reticências e sem um “mas” de permeio!
ResponderEliminarE foi agradável constatar esse facto!
Está enganada, Catarina!
ResponderEliminar