1. Notícia desta manhã em diversos jornais “on line” - “Embora apontado como o principal meio de combate à crise, o investimento público está a crescer a ritmo inferior ao previsto no OE...A continuar a tendência verificada no 1º semestre, no final do ano teremos um montante de investimento inferior em € 1,05 mil milhões ao Orçamentado” (equivalente a 0,65% do PIB).
2. Lê-se e não se acredita...então depois de toda a vozearia, de toda a propaganda de rolo compressor em torno da necessidade de expandir o investimento público, o “tão querido” investimento público, é este o resultado?
3. Estou a ver as faces consternadas de Pinho Cardão, que tantas esperanças depositava na expansão, muito para além dos apertados cordões do OE, do esforço de investimento público...e de tantos outro cidadãos, movidos pelo mesmo sentimento de forte expectativa nas virtualidades anti-cíclicas do investimento público.
4. Claro que a questão que agora se coloca é a de saber como é que isto acontece, quem é responsável por este grave deficit de uma despesa tão necessária para dinamizar a economia e para fazer avançar o projecto de modernização do País...
5. As baterias serão provavelmente apontadas a alguns partidos da oposição, pela guerra permanente que moveram contra o faustoso programa de obras públicas, com isso paralisando as mãos dos responsáveis governamentais a quem cabia decidir estes assuntos...
6. Ou então ao sistema financeiro que não se mostrou capaz de mobilizar de forma suficientemente expedita os recursos necessários para apoiar estes projectos, preferindo financiar as PME’s, cedendo às pressões dos partidos da oposição que clamavam sem cessar pela necessidade de ser assegurado apoio a esse segmento de empresas...
7. Assim é que não podemos ficar, sob pena de um enorme embaraço por parte do novo Governo quando apresentar o seu programa na AR nos próximos dias, focando no investimento público a prioridade das prioridades no combate ao que resta da crise...sendo certo que a esse Governo, que nem ainda iniciou funções, não podem logicamente ser assacadas quaisquer responsabilidades na matéria...
Caro Tavares Moreira
ResponderEliminarTenho de o acompanhar na indignação.
O "bota abaixismo" ou será "botabaixismo (?)" de certa oposição, paralizou a maioria absoluta, ao usar um truque sujo importado: a crise internacional.
Será com este Governo (que viu renovada a confiança do eleitorado, ao retirar-lhe a maioria absoluta), que vamos, a todo o vapor, construir as restantes auto estradas e tgvs.
A sério, o país e a novel maioria (relativa) pareçe cada vez mais com os sketchs do Gato Fedorento??!!!
Cumprimentos
joão
Estou certo que o primeiro ministro eleito vai lançar as culpas no seu antecessor e fazer o país andar no trilho para estoirar esses mil milhões do meu dinheiro ainda antes do fim do ano.
ResponderEliminarA prioridade das prioridades
ResponderEliminarda propaganda governamental,
esbarra nestas imparidades
da materialização orçamental.
Essa notícia falaciosa
será logo desmentida,
pela realidade viciosa
da prosápia incontida.
A prosápia ficcionista
revelará os culpados,
esta gente oportunista
usa motivos ensopados.
Caro João,
ResponderEliminarRegisto, confortado, sua solidária indignação.
O caso não é para menos; importa por isso indagar, sem mais demora, quem esteve por detrás deste boicote aos bons propósitos da governação...
Assunto para o M.P. ou já estará este demasiado sobrecarregado com processos?
Quanto à crise internacional, meu caro desculpará mas não justifica este atentado à economia, pelo contrário: era em nome da crise que importava acelerar os "investimentos" públicos!
Caro Tonibler,
Eu acho que lançar as culpas sobre o antecessor seria uma boa escapadela e revelaria grande sagacidade política...
E pode crer que não faltariam alguns "media" partilhando a tese com sério e estremecido fervor!
Caro Manuel Brás,
Manuel Brás, Manuel Brás, sua poesia tanto alento que nos traz!
Sócrates também não acedita nas virtudes do investimento público!...Parabéns.
ResponderEliminarPrefere gastar mais em despesa corrente. Parece que para o Governo é mais rentável...