"Ficámos todos amigos. As amizades na política moderna exigem esfaqueamentos, abandonos, rejeição, intriga. Entre todas essas pessoas mantiveram-se relações muito sólidas", diz Alberto Costa numa entrevista publicada na edição de hoje ao i referindo-se à amizade com o seu sucessor na pasta da Justiça, Alberto Martins.
Ali, na Praça do Comércio, pela hora da leitura dos jornais, ouviu-se saído de um gabinete por cima das arcadas um sonoro, mas pleno de ternura, "Aiii!".
Caro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarO pessoal é masoquista!...
É apunhalado, gosta e fortalece as relações.
Para ser novamente apunhalado e solidificar a amizade.
Ou então, de forma muito cristã, sempre prontos a dar a outra face!...
Um dia ainda vamos ver o parlamento transferido para a feira do relógio...
ResponderEliminarAcho que as amizades, se o são, não podem ser feitas de esfaqueamentos, traições e intrigas, seja na política moderna ou na antiga. O que se pode dizer é que na política tem que se resistir a isso tudo e que, no fim, talvez sobre alguns amigos, o que é totalmente diferente.Agora e sempre, nada de desculpas.
ResponderEliminarDra.Suzana Toscano (16:47)
ResponderEliminarConcordo consigo. E começo até por lhe dizer, com a minha habitual franqueza, que, pessoalmente, não gosto de Alberto Costa. Porque não gosto, ponto final.
Mas é de todo evidente que Alberto Costa usou um linguagem imagética.
E as traições, as intrigas e as deslealdades, acrescento eu, fazem parte da vida partidária e é transversal a todo o espectro político! Não devia ser? Claro que não devia ser! Mas é o que por aí mais abunda...
A política das navalhadas
ResponderEliminarafincadamente defendida
retrata posturas talhadas
por uma ética elidida.
Neste regime apodrecido
pela agnosia engravatada,
deixa o povo entontecido
com esta ética disparatada.
Afunda-se a moralidade
no meio de eufemismos,
sendo uma dura realidade
de ignóbeis endemismos.
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