Ouvi há pouco Joe Berardo na Sic Notícias a falar da descoberta de petróleo em Portugal. Está convencido que temos tantas ou mais reservas que a Dinamarca, que as possibilidades são imensas.
Joe Berardo quer ajudar Portugal a ser "rico"e por isso mesmo decidiu investir no capital da empresa canadiana Mohave Oil & Gas que tem a concessão de quatro blocos de petróleo e gás natural em Portugal. As atenções, segundo notícias vindas a público, estão apontadas para Aljubarrota e Torres Vedras.
Joe Berardo quer ajudar Portugal a ser "rico"e por isso mesmo decidiu investir no capital da empresa canadiana Mohave Oil & Gas que tem a concessão de quatro blocos de petróleo e gás natural em Portugal. As atenções, segundo notícias vindas a público, estão apontadas para Aljubarrota e Torres Vedras.
Joe Berardo deixou a convicção de que em breve vamos ter uma grande surpresa. No meio da grande desorientação em que este País se encontra, haja gente com esperança em Portugal, interessada em investir e correr riscos.
Pela minha parte não vou ficar a sonhar com o petróleo, uma espécie de euromilhões nacional, mas não deixo de pensar o que seria deste País se de repente ficasse rico?
Pela minha parte não vou ficar a sonhar com o petróleo, uma espécie de euromilhões nacional, mas não deixo de pensar o que seria deste País se de repente ficasse rico?
Áljubarrota sempre foi a nossa glória, e as Linhas de Torres a nossa defesa!...
ResponderEliminarAssim sendo, não haveria, sítios mais adequados para o petróleo...
Quanto ao investimento de Berardo, não sei, não...Encontrou ele dinheiro no Beato?
Seria riqueza de pouca dura!....
ResponderEliminarOs mais realistas pensarão: petróleo em Portugal?! “Wishful thinking!”
E onde vai a cara Margarida buscar estas imagens tão giras e tão a propósito?!
Well, imagino que seja mais um daqueles investimentos em que o Foe Berardo está pronto a arriscar o meu dinheiro.
ResponderEliminarLembra-me uma pequena história ocorrida , estava Salazar no poder, com a descoberta do petróleo em Cabinda. Havia que dar a notícia ao Presidente do Conselho. Não se sabia, porém, como e através de quem.
ResponderEliminarDepois de muito matutar, foi finalmente escolhida a pessoa que reuniu o necessário consenso, dentro das elites do regime, para ser portador da boa nova.
O escolhido lá foi, então, ao seu gabinete de São Bento avistar-se com o Doutor Salazar.
-Sabe, Senhor Presidente, entre os vários assuntos que lhe trago hoje para ponderação, quero,antes de mais nada ,dar-lhe uma boa notícia: titubeante,vencendo as suas inibiçõese e hesitações que não deixavam de pairar na sua cabeça, lá se abriu: Saberá, Senhor Presidente, que se descubriu petróleo em Angola!
- a resposta de Salazar: ora valha-me Deus, só me faltava agora mais essa...!
Buddha Eden - Quinta dos Loridos: a dois passos de Peniche, das Caldas da Rainha, de Torres Vedras e... de Alcobaça!!!???
ResponderEliminarQue estranho...
Então vamos lá ver... Joe Berardo pegou numa quinta e construiu um jardim... especial, voltado para a paz interior e o encontro com o espiritual e agora, descobriram (?) que a dois passos a norte e a sul desse reino maravilhoso existe petróleo em quantidade suficiente para enricar o país?
E Joe Berardo rejubilou com a notícia?
E...?
Nada, nada, pronto, aguardemos.
Caro Transtagano, curti bué o seu comentário.
ResponderEliminarOu o mensageiro gaguejou demais, ou Salazar anteviu algo de trágico com essa descoberta.
;))
Desde miúdo e lá vão 48 anos que em Torres Vedras existem tentativas de exploração de jazigas de petróleo. inclusive já por 2 vezes se engarrafou umas caixas de minis dessa matéria. sempre com o mesmo resultado, o encerramento por não ser viável economicamente.
ResponderEliminarMais uma trapalhada típica deste antro. No final mais uns que metem uns dinheirinhos ao bolso e outros que ficam a chuchar.
Penalizados, mesmo… os contribuintes. Nada de novo.
Cara Dra. Margarida Aguiar:
ResponderEliminarDesta vez é que é, Alcobaça é a terra prometida, voltámos ao ouro do Brasil do século XVIII…
Boas notícias para a “gaijada oculta” que, face a esta notícia já deve estar a pôr-se a jeito na fila para a gestão da coisa, e, senão nos acautelarmos, ainda vendem aquele chão sagrado regado com o suor e o sangue dos nossos antepassados…
Cara Dra., desculpe a “linguagem de andaime”, mas não encontro palavras mais suaves para definir essa canalhada oculta…
Caro Bartolomeu
ResponderEliminarAcho que foi mesmo o 2º termo da alternativa que colocou no seu post!
Sem dúvida que sim, caro António. Salazar sabia bem o mal que o petróleo pode fazer aos países onde é descoberto.
ResponderEliminarE o futuro conferiu-lhe razão, com o petróleo de Cabinda, perdeu Portugal (o enclave e o ultramar), perdeu Angola, especialmente os Cabindas que passaram a viver em ambiente de guerra e repressão.
Mas o petróleo continua a ser uma fonte de energia económicamente viável da qual ainda não é possível às sociedades prescindir.
Salazar foi um homem singular, sem dúvida.
Caro Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarA localização é pelo menos premonitória! Está a levar tempo demais a concretizar-se...
Cara Catarina
Gostei dessa "Seria riqueza de pouca dura!...". Acho que lhe apanhei o sentido...
E quanto às imagens procuro que sejam como que uma extensão do texto, que sejam alusivas a um sentimento, a um gesto, a uma crítica ou simplesmente a um facto e navego por esse espaço fora à procura. Às vezes tenho que dar algumas voltas até encontrar e nem sempre encontro o que gostaria.
É a febre do ouro negro, caro Bartolomeu! A cegueira pelo vil metal! Veja o que aconteceu com a invasão do Iraque (refiro-me à 2ª invasão). O objectivo nunca foi terminar com "as armas de destruição massiva". Era a conquista dos poços de petróleo; o GWB, o Dick Cheney, a Halliburton... E quanto não estamos hoje a pagar por isso!
ResponderEliminarSem dúvida caro António. Todos sabemos que quem controlar aquela área tem nas mãos a supremacia que lhe permite controlar as economias.
ResponderEliminarMas as coisas estão a mudar. As reservas geologicas diminuem e a procura mantem-se. No seu livro "Beyond Oil", Kenneth Deffeyes chama a atenção do mundo para essa realidade, que a OPEP tenta a todo o custo rebater.
Ao cartel que compõe aquela organização, convem a todo o custo manter o mundo "controlado" em política de preços e de produção.
Isto tem obviamente um preço alto a pagar e muitos países preferem declarar inviável a exploração dos seus recursos, que entrar em guerra com maiores potências.
Kenneth Deffeyes, previu que a partir de 2005 a produção de petróleo originária dos paises árabes, entraria em declíneo e que se tornava urgente encontrar formas alternativas de energia. No meu ponto de vista, mais difícil será vencer as resistências políticas, militares e económicas.
Caro ecurioso
ResponderEliminarSeja muito bem vindo!
Mas a verdade é que os canadianos já gastaram, segundo as notícias, mais de 40 milhões de euros na prospecção. Já cá estão há 16 anos e pelos vistos não desistem. Bem sei que na prospecção do petróleo é assim: o tempo conta-se de outra maneira.
Caro jotaC
Pensei que a "linguagem de andaime" era mais utilizada nos negócios da construção civil e obras públicas!
Caro Bartolomeu e Caro António Transtagano
Espero que me desculpem, mas não me atrevo a "meter a colher" numa conversa que vai longa e proveitosa..
Cara Dra. Margarida Aguiar:
ResponderEliminarPois!...
;)
Ora porque não, cara Margarida?
ResponderEliminarPor certo terá uma opinião mais valiosa acerca desta matéria, doque nós... perdão. Do que eu!
Dra. Margarida Corrêa de Aguiar
ResponderEliminarPor mim, também está à vontade! O Editorial que permitiu a conversa até foi seu...
O petróleo tem sido uma benção para os países que sabem gerir essa bonança (Dinamarca, Reino Unido, Holanda e parece-me que já podemos incluir o Brasil no lote) e uma maldição, potenciadora de corrupção e de apodrecimento das instituições para a grande maioria dos países que tenham instituições suficientemente sólidas (como o amigo de Sócrates da Venezuela bem sabe).
ResponderEliminarCaro Nuno Nasoni
ResponderEliminarPermita-me que inclua no grupo dos bons exemplos a Noruega. O Fundo de Petróleo da Noruega, o segundo maior do mundo, é financiado por receitas do petróleo, consignadas para beneficiar no futuro os filhos dos noruegueses e os filhos dos filhos. Os decisores políticos e os cidadãos da Noruega sabendo que as reservas de petróleo não são inesgotáveis entendem que não têm o direito de as utilizar hoje em seu exclusivo benefício.