A não entrada em vigor do Código Contributivo prejudica irremediavelmente o controle das contas públicas, acaba de referir o Ministro das Finanças (cito de memória).
Afinal, os altos desígnios políticos propalados pelo Governo e pelo Ministro Vieira da Silva aquando da aprovação do Código Contributivo, Lei 110/2009, de maior justiça social, de modernização das relações sociais, de combate da concorrência desleal, de reforço da segurança social pública, de combate ao trabalho precário e de defesa, com equilíbrio, do emprego de todos os trabalhadores, foram hoje completamente pulverizados pelo insigne Ministro Teixeira dos Santos.
Afinal, os altos desígnios políticos propalados pelo Governo e pelo Ministro Vieira da Silva aquando da aprovação do Código Contributivo, Lei 110/2009, de maior justiça social, de modernização das relações sociais, de combate da concorrência desleal, de reforço da segurança social pública, de combate ao trabalho precário e de defesa, com equilíbrio, do emprego de todos os trabalhadores, foram hoje completamente pulverizados pelo insigne Ministro Teixeira dos Santos.
Pois é. Afinal de contas, e mais uma vez, a exploração da solidariedade social para caçar mais uns cobres. Levada a cabo pelo Governo.
Haja vergonha!...
Nota: Citei de cor, mas parece-me ter sido fiel. As palavras de Teixeira dos Santos foram as seguintes: “Se a Assembleia da República vier a confirmar [o adiamento do Código Contributivo], cria-se um quadro muito preocupante em termos do reequilíbrio. Com este quadro que a oposição criou, eu não posso aceitar, não há condições para levar a cabo a consolidação” .
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ResponderEliminarE os socialistas até já afirmam que o Estado vai perder 2300 milhões de euros, como se este novo código contributivo alguma vez tenha estado em vigor! E os jornalistas do regime vão na conversa!
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão,
ResponderEliminarPor outro lado, o primeiro ministro não prometeu no dia 24 de Novembro, no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, não aumentar os impostos, afirmando o seguinte:
"A principal preocupação da política económica do Governo é a recuperação económica e o emprego. Nesse sentido, não é compaginável com esses dois objectivos um aumento de impostos"?
Porque me recuso a acreditar que um Primeiro Ministro de um país da União Europeia falte à verdade propositadamente, não consigo perceber porque o PS não votou favoravelmente as propostas da oposição!
Vejamos quantos milhares mais de desempregados vai gerar este código contributivo. Há muitas pessoas de quem tenho uma má opinião e por cuja inteligência nutro um profundo desprezo, mas confesso que não me lembro de nenhum pior que esse Vieira da Silva. Mais um daqueles que vive à custa da ideia de uma solidariedade da qual ele é o único beneficiado.
ResponderEliminarAté que enfim: temos uma maioria absoluta a governar! Razão tinha Aguiar Branco...
ResponderEliminarE uma maioria absoluta credível, coerente e estável!
ResponderEliminarEstarei enganado ou o secretário de estado da segurança social declarou hoje ao forum da tsf que a receita resultante do Código era desprezível?
ResponderEliminarCaro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarSegundo afirmado pelo Ministro do Trabalho em Junho, a receita adicional prevista para 2010 era de 80 milhões de euros e de 170 milhões por ano quando o sistema estiver estabilizado.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1386343
Quanto ao Secretário de Estado, é um infeliz e não acerta uma: não confirma o Ministro das Finanças e desmente o ex-Ministro do Trabalho, agora da Economia.
Não sei que é, mas palpita-me que não vai longe...
Caro Paulo:
O Governo,porventura por vergonha,não escreveu isso no Preâmbulo,já que ficava agarrado à Lei.
Trata-se de palavras de Vieira da Silva na sessão do Parlamento que aprovou a Lei.
Caro Fartinho:
Como se vê, cada cavadela, sua minhoca. Ontem não havia subida de impostos; hoje, sem essa subida não se equilibram as contas...
Caro António Transtagano:
ResponderEliminarOntem não havia subida de impostos; hoje, sem essa subida, não se equilibram as contas públicas...
Anteontem, era o combate ao trabalho precário e de defesa, com equilíbrio, do emprego de todos os trabalhadores que justificava a lei; hoje é a receita que proporciona...
Ontem, era que mais impostos prejudicavam o crescimento e o emprego; hoje, impedir mais impostos é um acto de terra queimada.
Muito bem!...
Caro Tonibler:
ResponderEliminarUtilizando a correcta argumentação de Sócrates de há dois ou três dias que disse, e bem, que mais impostos impediam o crescimento e o emprego, de facto mais impostos o que vão trazer é desemprego.
Já se sabia, mas foi agora Sócrates também a dizê-lo.
Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarQuem falou em "terra queimada"foi o Dr. Pinho Cardão...! Por isso que cada vez mais respeito FREUD!
Vejo que o caro Paulo não acredita nos preâmbulos dos diplomas :)e realmente está a tornar-se tradição que sejam um prodígio de imaginação criadora, de preferência contrárias ao que diz o texto da lei ou aos reais efeitos desta. Talvez seja uma maneira expedita para permitir de todas as interpretações, conforme sopra o vento.
ResponderEliminarDr. Pinho Cardão
ResponderEliminarTem toda a razão no desmontar da argumentação Socratiana
Mas aquilo que mais me preocupa é que neste regime de governo de maior minoria não haverá medida impopular que passe. Ou o Governo não se atreve ou a oposição não deixa passar.
Cantando e rindo vamos todos, ainda mais rapidamente, para o abismo.
António Alvim
Caro Reformista:
ResponderEliminarOxalá não tenha, mas é capaz de ter razão.
De qualquer forma, temos que distinguir medidas impopulares boas e medidas impopulares más.
Se as Oposições reprovam as boas, irão também amargá-las quando, no Governo, tiverem que as impor. Em pior situação, pois, como diz, mais perto do abismo.
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ResponderEliminarComeçou-se com o Código Contributivo e acabou-se no acidente da Av. da Liberdade, já com os custos calculados! 200.000,00 euros para as viaturas só 200.000?), 1.000.000,00 para os lisboetas e 5000,00 euros para a intervenção do hospital! E faltam ainda os automobilistas não lisboetas que também atravessavam a Av. da Liberdade! A contabilidade pauliana no seu melhor! Faltou a conclusão: a causa do acidente e das consequências deste, pura e exclusivamente determinados por SÓCRATES, com a mãozinha de TEIXEIRA DOS SANTOS e do actual GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL. Assim é que está bem!!!
ResponderEliminarSe seu não tivesse a certeza que o António Transgatano acredita mesmo naquilo que afirma, acharia imensa piada ao seu último comentário :)
ResponderEliminarHoje due-me para rever o programa do PSD. é um programa fabulaoso aonde estão la todos os princípios essenciais da nossa doutrina soicla democrata.
ResponderEliminarAqui http://oreformista.blogspot.com/2009/11/o-que-diz-o-programa-do-psd.html
O que nele se diz sobre a estabilidade governativa.
A ler
Fartinho do Silva, tal como muitos outros, também eu estou, "esmagado" pela delirante contabilidade pauliana...
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