A propósito do post do Ferreira d'Almeida
Romance da Nau Catrineta
(...)
-Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
As praias de Portugal.
"Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal;
Vejo sete espadas nuas
Que estão para te matar".
- Acima, acima gajeiro,
Acima ao tope real!
Olha se enxergas Espanha,
Areias de Portugal
"Alvíçaras, capitão,
Meu capitão general!
Já vejo terra de Espanha, Areias de Portugal.
O autor é um tal Mendonça, não é? Ou estou a confundir com a identidade do gajeiro?
ResponderEliminarUm TGV auspicioso entre...
ResponderEliminarCom a Catrineta derivando
no meio de águas turbulentas
a presente crise vai turvando
as nossas doenças virulentas.
Nas areias amareladas
das vastas praias lusitanas
brotam locuções entaladas
em razões assaz pobretanas.
Cara Dra. Suzana Toscano:
ResponderEliminarCom o devido respeito, que rica memória de elefanta a senhora tem!
Já não me lembrava da Nau Catrineta de Almeida Garret, era eu ainda tão miúdo...
Zé mário, há gageiros em todos os tempos, prontos a reclamar a autoria
ResponderEliminarCaro Manuel Brás, não tarda estamos a deitar solas de molho!
Caro jotac, na altura tínhamos que recitar de cor a Nau Catrineta, seria premonição para decifrarmos os discursos oficiais no futuro?