quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Zurzir as agências de "rating" parece dar óptimos resultados...

1. Bem avisava ontem Vítor Bento: não vale a pena atacar as agências de “rating”. Com os erros que lhes possam ser assacados a verdade é que os mercados lhes dão atenção. Atacá-las pode ter efeitos contraproducentes...
2. Notícias de hoje: risco da dívida pública portuguesa é o que mais sobe no mundo. O preço de um seguro para cobrir o risco de incumprimento de Portugal atingiu hoje um novo máximo histórico. Os CDS (credit default swaps) sobre OT’s a 5 anos são os que mais sobem em todo o mundo...
3. Também de hoje: "spread" das obrigações do Tesouro a 10 anos sobe para 144 pontos base, o mais elevado desde Abril de 2009 (zénite da crise financeira)...
4. Ainda de hoje: IGCP coloca apenas € 300 milhões de bilhetes do Tesouro a 1 ano, de uma anunciada oferta de € 500 milhões, por não querer aceitar propostas com taxas consideradas demasiadamente elevadas...
5. Conclusão (eventualmente chocante): as declarações de políticos e de outras altas individualidades repudiando os avisos das agências de “rating” estão efectivamente produzindo um óptimo resultado; a República agradece o serviço e pede que façam o favor de continuar, não desarmem perante estes inimigos externos...

26 comentários:

  1. Pois, a coisa começa a crescer de forma rápida e galopante. Se a UE não fizer nada rapidamente relativamente à Grécia e continuar a engonhar na solução, o problema grego vai passar a ser o problema greco-português.
    Não me parece haver outra hipótese senão demitir o governo e convocar eleições já. Se o governo que chegar ao ponto do problema greco-português tiver que andar a convencer o Louçã disto e daquilo e tiver que andar a passar a mão pelo pêlo do AJJ, então entreguem a chave aos espanhóis.

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  2. Anónimo17:40

    Tonibler, para quê demitir o governo? O povo voltaria a pôr lá os mesmos portanto os resultados seriam de efeito nulo ou, até, negativo dada a instabilidade que uma solução dessas levantava.

    Uma pergunta aos doutos bloggers e comentadores. A constituição permite um governo de iniciativa presidencial, de pendor apolítico e eminentemente técnico, para durar até ao final da legislatura? Se sim, em que condições? Pode funcionar por um prazo tão alargado com dissolução da AR?

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  3. Anónimo18:20

    Governos de iniciativa presidencial, meu caro Zuricher, são hipótese, mas absolutamente remotas e excepcionais. Em primeiro lugar para existir um novo governo é necessário que este, que é legitimo e foi legitimado, cessasse o seu mandato por umas das vias previstas na Constituição. Não vejo como poderia o Chefe do Estado demitir o PM uma vez que não está em causa a regularidade da democracia, unica razão que poderia assistir a um acto de destituição.
    A dissolução da Assembleia da República também não é possível uma vez que não passaram ainda 6 meses após a sua eleição e não creio que, ainda que assim não fosse, existissem razões para o lançamento dessa bomba atómica pelo PR nesta altura.
    Restam as hipóteses do PM abdicar ou de aprovação de uma moção de censura (ou não aprovação de uma moção de confiança). Mas mesmo que sucedesse um destes casos, não seria obrigatória a convocação de novas eleições - que a meu ver só contribuiriam para afundar ainda mais o País - podendo o PR tentar a constituição de um novo governo no actual quadro parlamentar. Porém, na nomeação de um novo PM - ou do mesmo mas num quadro de apoio parlamentar diferente - o PR estará sempre vinculado aos resultados eleitorais por força do artigo 187º (salvo erro...) da Constituição. O que significa que só seria possível um governo de iniciativa presidencial no caso extremo de não ser possível qualquer entendimento entre os partidos, capaz de gerar uma solução com um minino de suporte parlamentar, mas ao mesmo tempo uma aceitação expressa por parte de uma maioria parlamentar de uma solução de governo extra-parlamentar.
    Um cenário muito pouco provável. Já mais provável, mais é um palpite, é um cenário em que havendo que encontrar nova solução de governo à custa do alargamento da base parlamentar de apoio, um dos partidos se disponibilize a uma coligação. Acho até que já o fez. Mas é só um palpite...

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  4. Caro Tavares Moreira:
    Procurar inimigo externo, quando o mal está cá dentro, dá sempre mau resultado. Aqui, neste caso, o mau resultado foi imediato. É que chama ainda mais a atenção para o problema e põe a nu as fragilidades perante quem queremos que nos empreste dinheiro.

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  5. Anónimo18:24

    A bolsa afunda-se, sinal de investidores em fuga.
    Aqui está, no seu esplendor, o que estranhamente alguns patrióticas desejavam. Entende-se? Não. Mas onde encontrar o racional das políticas dos últimos tempos, quando o descalabro se afigurava já uma evidência?

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  6. Anónimo18:30

    Caro Ferreira de Almeida, muito obrigado pela sua detalhada explicação. Eleições também me parece não serem a solução nesta altura...

    Mas o barco começa a afundar e já não estamos na parte em que o rombo no casco leva à inundação duma parte da proa do navio. Já estamos na parte em que a água sobe vários andares na estrutura de vante do navio e esta começa a inclinar-se. O navio já não está só a afundar-se. Está a iniciar o movimento de pique.

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  7. Caro Zuricher,

    Eleições dá tempo e, simultaneamente, dá mudança, mesmo que vá ficar tudo na mesma. Importante é que a UE chegue à Grécia antes de chegar a nós. Se nos virmos metidos no mesmo bolo, estamos tramados.

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  8. De facto já não basta "colocar" políticos com base no Q. Inteligência, é necessário também envolvê-los em formas mais modernas de Q. Emocionais.
    Entretanto o má génio custa-nos uma boa parte do frango que queríamos levar para casa para dar de comer à dor.
    Será que será preciso desembainhar o cutelo que me sobrou da batalha de S.Mamede?
    - Olhem lá, se virem dona Teresinha, digam-lhe que não vou à bola com esse Galego de Vilar de Maçada!...maçada, e se cortássemos em 50% no S. de Natal desta petizada? Será que os senhores de Rating ainda nos perdoavam qualquer coisinha?

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  9. Caro Tavares Moreira

    Duas questões:
    Primo
    Peço-lhe desculpa, mas as agências não são para aqui chamadas, aliás, continuar a mantê-las no radar da discussão é completamente contraproducente e apenas contribui para o ruído de fundo, obnubilando o essencial.
    Nas minas de carvão de antigamente, os canários serviam para avisar das concentrações de dióxido de carbono, mas competia aos mineiros evitar as explosões; ninguêm acusava os animais de serem os causadores daquelas...
    O Governo e em especial a equipe do M das Finanças e a do MNE falharam redondamente na análise da situação internacional, os cálculos elaborados não entraram em linha de conta com a essa envolvente, nesse sentido, agora a culpa é dos canários....

    Secundo
    O actual Governo foi eleito com base em vários equívocos e, por causa deles, o eleitorado escolheu num determinado sentido.
    O incumbente de turno no cargo de PM, tem um passado político que se caracteriza por dois traços fundamentais:
    a) uma firmeza de propósitos que depressa se transforma em teimosia insensata: Souselas, Professores;
    b) uma curiosa relação com a verdade que faz com que esta tenha um ponto focal deslizante de acordo com as necessidades, ergo, iludindo o essencial: nunca fala em défice e, muito menos em desemprego.
    Estas qualidades fazem do incumbente um excelente funâmbulo, o problema dos funambolistas é que não podem alterar o rumo, a partir do momento que montaram o aparelho...

    A maioria das pessoas aceita que, neste momento o país ser dirigido por um artista de circo, poderá não ser a melhor solução; mas o país terá que perceber que está a ser dirigido por um artista de circo e tomar consciência que existe mais mundo para além do funambolismo....

    Acompanhando Medina Carreira, não sei se, quando (e se), o país tomar consciência do que afirmei, ainda tenhamos meios para mudar.....

    Cumprimentos
    joão

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  10. ... Quais novos heróis quixotescos!

    Quais novos heróis quixotescos
    tão plenos de alucinações
    com os seus peitos gigantescos
    carentes de oxigenações.

    O descrédito galopante
    da nossa portugalidade,
    é deveras preocupante
    a actual realidade.

    Epílogo (repetição)

    Negando a realidade
    numa visão arrebatada
    brota a imbecilidade
    devidamente atestada.

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  11. Patrece-me, caro Dr. Tavares Moreira, que "pelo andar da carroagem", dinheiro, irá deixar de significar no nosso país, seja o que fôr.
    Quem sabe, estatmos a tornar-nos num modelo de ecónomia, nunca antes suspeitado.
    Vai ver caro Dr. Tavares Moreira, que aquele antigo desígnio Lusitano de que "Portugal irá um dia cumprir-se", está prestes a concretizar-se. Vamos ser os pioneiros no mundo de uma economia sem dinheiro, logo... sem dívidas.
    Não existe melhor solução para "aquilo" que solução não tem, que fazer desaparecer "aquilo", restando somente a solução, que, devido ao desaparecimento "d'aquilo" passa a ser "aquilo" em si mesma.
    ;)))

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  12. Caro JMFAlmeida

    Intrometendo-me na "conversa" sobre os governos presidenciais, no quadro actual em que nos encontramos não temos tempo para esses "luxos"; por outro lado, o consenso "alargado" terá de incluir o PCP e o BE, ou pelo menos um destes últimos, porque as medidas que se têm de tomar são tão duras que só com um consenso muito amplo podem ser implementadas de uma forma séria e eficaz.
    Por esse motivo, não creio que um artista de circo consiga alcanaçar esse desiderato.....isto é o na descrição das funções para o posto de PM, acho que um funambolista profissional não terá a experiência mais adequada.....

    Cumprimentos
    joão

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  13. Anónimo10:04

    Percebo o que quer dizer, caro Joao.
    Mas não vejo que à esquerda do PS haja vontade de apoiar medidas como aquelas que são necessárias. Seria o suicídio desses partidos.

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  14. Anónimo10:44

    Caro JM Ferreira de Almeida,

    Não consigo encontrar racionalidade na sua posição, que tende a rejeitar roturas, nomeadamente novas eleições. Independentemente das questões técnico-juridicas, essa posição fatalista, inibe qualquer alternativa no seio dos actuais partidos. Parte, aliás, do pressuposto que o povo votará sempre nos mesmos e como tal nada vale a pena propor.
    É uma lógica situacionista, a tal "morte lenta" que não serve a ninguém, até porque a dita não ser lenta.

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  15. Pelo contrário caros amigos, a posição que o caro Dr. José Mário define é absolutamente compreensível dado actual estado da dificuldade de entendimento político, agravado pelo actual estado económico e social do país.
    Qualquer decisão do Presidente da República no actual momento, tem de passar sempre, como o caro Dr. JMFA explicou anteriormente, pela observação das normas constitucionais, cujas, como todos sabemos protejem a manutenção da ordem democrática.
    Ora, aquilo que o país precisa, face à grande instabilidade entre os diferentes orgãos e ao crescente desejo de tornar essa instabilidade permanente, é de uma revolução. Algo que determine a reviravolta politico-governamental que já todos entenderam ser o único caminho para recolocar o país nos eixos.
    Essa revolução está a tentar ser evitada pelo nosso PR, apelando ao consenso e ao diálogo, ou então, entre linhas, mostrando ao PM, que a alternativa é ele declarar-se incapaz de continuar ao leme e... passar a batata quente a outro.

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  16. Caro Tonibler,

    Uma solução para a actual crise, que pode não ter fim, poderia ser a criação de uma sub-zona monetária do Euro, com Portugal e a Grécia para começar, adoptando uma nova moeda denominada Eurinho...
    O PEC do Eurinho estabeleceria limites para a dívida pública de 250% do PIB e de 15% do P+IB para o défice orçamental.
    O Eurinho poderia flutuar numa banda de + ou - 50% em relação ao Euro.
    Surpreende-me que ainda não se tenha lembrado de atl solução...

    Caros Tonibler, Zuricher, F. Almeida e Bartolomeu,

    Sem prejuízo de reconhecer os fundamentos da construção político-jurídica da bem elaborada explicação do F. Almeida, devo confessar-lhes que ando muito desconfiado de que este drama carnavalesco da lei das Finanças Regionais, muito bem encenado, pode bem ser uma tentaiva de encontrar uma fuga ao escaldante problema que o Governo tem em mãos (em boa parte de criação própria)...

    Caro João,

    Mas acha mesmo que o Governo, que tem como conselheiros/apoiantes o que há de melhor na economia mundial, poderia mesmo enganar-se redondamente na análise da situação (económica) internacional?
    Com a devida vénia, permito-me duvidar de tal tese...

    Caro M. Brás,

    Inspiradíssimo esse pedaço de poesia que tão em caracteriza este nosso processo de afundamento económico...

    Caro Bartolomeu,

    Quer-me parecer que meu amigo está ficando um pouco apocalíptico...
    Não sabe que só o optimismo cria empregos?...E que o pessimismo os não cria?
    Portugal é hoje um magnífico exemplo da forte correlação entre optimismo e elevado nível de emprego...

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  17. Permita-me caro Dr. Tavares Moreira, que deixe aqui um pequeno reparo.
    Penso que o seu comentário, deveria ter terminado com um veemente e afirmativo; "tenho dito"!
    ;))))

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  18. Anónimo14:51

    Meu caro Agitador,
    Creio que me fiz entender mal. O que anotei nada tem que ver com fatalismo. Limitei-me a responder a interrogação de Zuricher sobre a possibilidade de a solução estar na mão do PR através da investidura de um governo da sua confiança e iniciativa.
    Quanto ao receio do resultado de novas eleições, embora tenha uma opinião sobre isso, o que anotei foi que o PR não pode dissolver a AR porque está impedido de o fazer pela Constituição. E como não estou a ver o Professor Cavaco a rasgar algumas páginas da Constituição...
    Restaria a renúncia do PM. Mas nesse cenário, repito, é inexorável que se tente encontrar no quadro parlamentar solução minimamente estável. Que, deixe-me que lhe diga, entendo que existe se os dirigentes dos partidos políticos tiverem o assomo de responsabilidade que tem faltado.
    Lembro-lhe só que demissão do Executivo sem que se encontre alternativa neste Parlamento, geraria uma situação de governo de gestão até haver possibilidade constitucional de convocação de novas eleições. Isto é, daqui a uns largos meses. Entretanto viveriamos com um governo que estaria limitado na tomada de medidas necessárias para o reequilibrio económico mas sobretudo financeiro (Tonibler dirá que isso seria uma grande ajuda...).
    Com a actual vigilância das instituições financeiras internacionais que nos têm sustentado os despautérios, essa situação iria gerar o bom e o bonito...

    Meu caro Tavares Moreira, não estou longe do sentimento que exprime. Não sei se o PS se quer livrar do poder à custa de um qualquer pretexto. Agora o que eu tenho por seguro é que existe no governo quem se pele pela oportunidade de fuga. É que isto está mesmo a tornar-se um imenso pantanal. E a tradição, nestes casos, manda olhar para a porta dos fundos...

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  19. Anónimo14:54

    Meu caro Bartolomeu,
    "Passar a batata quente a outro" é mesmo a expressão ajustada ao momento!

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  20. Anónimo14:57

    Para o Portugal de 2010 ficar igual ao Portugal de 1910 só o que falta são realmente os governos de cinco minutos...

    É espantoso como a história se repete.

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  21. Caro JMFAlmeida

    É indiferente, a mentalidade de ilha que, ainda, temos e sobre a qual raciocinamos, vai terminar.
    Estamos num barco e todos lá dentro, pelo que, mesmos os mais renitentes vão colaborar...o suicídio político (neste caso) será também não participar na construçao do novo paradigma.
    O quadro político no final deste ajustamento (que deve durar, na fase mais intensa, cerca de quatro anos e, no total entre seis a oito anos)será completamente diferente do actual, quem não participar na sua construção ficará de fora.
    Nesse sentido, prevejo que o PCP irá participar (talvez mais activamente do que se pensa) na reformulação do novo quadro.
    Para tal, teremos de abandonar este ambiente circense em que nos encontramos, porque assim não existem condições para diálogo e para a mudança necessária.

    Cumprimentos
    joão

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  22. Caro Tavares Moreira

    O "Grande Timoneiro" já assumiu que se pode enganar, mas não engana...então (e porque sabe muito bem como trabalham os serviços) foi...enganado???!!!!....

    Subscrevo, em grau género e número a sua interpretação sobre a "Lei das Finanças Regionais".
    Para o que aí vem o nosso incumbente não tem a audácia de Clinton que "fumou, mas não inalou", o "nosso" "Clinton" não é convincente no registo de "fiz, mas não pude evitar..."

    Cumprimentos
    joão

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  23. Caro Tavares Moreira e restantes comentadores, passo a repoduzir uma citação que fala por si:

    "A democracy is always temporary in nature; it simply cannot exist as a permanent form of government.

    A democracy will continue to exist up until the time that voters discover that they can vote themselves generous gifts from the public treasury.

    From that moment on, the majority always votes for the candidates who promise the most benefits from the public treasury, with the result that every democracy will finally collapse due to loose fiscal policy..."

    Alexander Fraser Tytler, Scottish lawyer and writer, 1770

    Às vezes tenho a sensação que não saímos do mesmo lugar; não devemos dar por adquirido os direitos que gozamos

    Cumprimentos
    joão

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  24. Caro F. Almeida,

    Ora aí está, as suas fontes de informação parecem confirmar o meu pressentimento...
    No meu léxico, "pelar-se pela oportunidade de fuga" (expressão sua) é equivalente a "diligenciar por encontrar uma porta de saída".
    Este melodrama da lei das Finanças Regionais parece ter todas as características de uma "exit" strategy"...

    Caro João,

    Confesso que achei mesmo muita graça a essa distinção filosófica entre enganar-se e enganar...
    Como se fosse possível, num governante, conseguir enganar-se nas mensagens que envia para o público sem enganar esse mesmo público!
    Que fantasia! Mas mais extraordinário ainda é a forma dócil como a imprensa de serviço engole todas estas espertezas, conferindo-lhes o valor das mais sábias palavras!

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  25. Anónimo21:58

    Caros Tavares Moreira e Ferreira de Almeida, permitam-me uma palavra de elogio à extrema sagacidade por vós revelada ao longo deste post e das respostas que se lhe seguiram. Depois de ver o min fin na sua prelecção fiquei algo esclarecido. Isto, claro, se a tiver percebido correctamente bem como ao contexto.

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  26. Caro Zuricher,

    Não vi nem ouvi a mensagem ao País do MinFin, mas por alguns comentários que captei entretanto percebo que se tratou de mais um esforço de prolongar a encenção de crise...
    Mas também percebo que, talvez sem se dar conta o Governo esticou demasiadamente a corda, deixando perceber que se trata de uma crise fantástica, nascida de uma noite provavelmente mal dormida.
    Em resumo, apercebo-me de que a qualidade da encenação - por cansaço, precipitação ou outro motivo - está a ficar completamente furada...

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