Ao que parece está a ser alimentado um movimento para que seja uma mulher a substituir o Dr. Vitor Constâncio na direcção do BdP. Edite Estrela chama a essa opção "um sinal de grande modernidade" secundando a opinião da senhora Secretária de Estado para a Igualdade que, infelizmente, entende ser esta a forma de justificar a existência do cargo que ocupa.
Julgo que tal defesa é uma editada patetice!
Esperava-se que para governar o banco central se reclamasse por pessoa competente. Mulher ou homem. Estes movimentos e declarações paternalistas, maternalistas ou sexistas - como preferirem - têm um efeito preverso e potencialmente injusto. Se a escolha recair numa mulher, não faltará quem pense que a nomeação se deveu não às capacidades e competência da nomeada, mas ao "sinal de modernidade".
Totalmente de acordo, já não se aguentam estes falsos modernismos, se já não tivéssemos preconceitos arcaicos, nem essas "sugestões" seriam motivo para alguém se achar original nem dariam sequer lugar a notícia. Mas é o que temos,não percebo como é que alguém ainda pode pensar que uma mulher a ocupar um cargo importante ainda é visto com grande espanto e admiração. Um fenómeno, este nosso País.
ResponderEliminarNão há paciência para estes "provincianismos". As mulheres e os homens com competências para ocupar lugares importantes não precisam deste género de manifestações e certamente que as dispensam.
ResponderEliminarPor amor de Deus não abanem o barco: Deixem lá Constâncio ser promovido; que sempre nos livramos do estropício. Se bem que a própria Edite também não estava mal para o lugar: parece que dos membros do BCE, com excepção do Governador, se espera que estejam calados.
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