É a 1ª vez - Reino Unido: Casal de lésbicas regista bebé com o seu nome. Ambas são pais e mães... http://tinyurl.com/y5hvyau
Agora é uma questão de tempo para se propagar a outros países.
O conceito de família vai sofrer transformações impensáveis há meia dúzia de anos.
Agora é uma questão de tempo para se propagar a outros países.
O conceito de família vai sofrer transformações impensáveis há meia dúzia de anos.
Já não era sem tempo. A seguir: legislação que permita que estas crianças tenham o mesmo direito que as outras nascidas em casais formados por um homem e uma mulher.
ResponderEliminarQuer se concorde ou não, a partir do momento em que estas uniões/casamentos foram permitidos, este seria o passo a dar a seguir. E como é para continuar, será imperativo que deixemos (eu não me incluo) de causar problemas a estas novas famílias e aos seus filhos! Deixemo-los viver a vida que escolheram; tanto eles ou elas serão tão bons pais ou mães como qualquer um de nós (aqui já me incluo)!
ora aí está, cara Catarina...!!!
ResponderEliminarsaibam essas mães/pais e os pais/mães, educar os seus filhos, biológicos ou adoptados, saibam eles prepara-los para a vida e para o viver em sociedade, e em pouquíssimo tempo, todas as diferenças deixarão de o ser.
Não vai ser em pouquíssimo tempo, infelizmente, porque as pessoas são preconceituosas e incutem esse preconceito nos seus filhos. Mas lá se chegará...
ResponderEliminarA que isto chegou! Mais uma grande vitória para o inefável Zé de Sousa. Cada vez estamos mais longe da decência e da moral que sempre caracterizou os países católicos.
ResponderEliminarNão é esta a primeira criança criada por mães nem me parece que seja um fenómeno recente.
ResponderEliminarUm dos grandes obstáculos para uma maior abertura de mentalidades de forma a aceitar-se novos conceitos, evoluções sociológicas e outras é a nossa propensão fácil para a estagmatização. As pessoas são tão abertas para umas coisas e tão hermeticamente fechadas para outras...
ResponderEliminar“...decência e da moral que sempre caracterizou os países católicos.” Infelizmente, esta noção está a ficar muito fragilidade. Não temos que ser católicos (eu sou) para observarmos e vivermos com integridade (na plena acepção do termo). A corrupção, por exemplo, está a manchar estas características – é indecente, é imoral.
Por que as pessoas fazem uma escolha diferente da nossa, não significa que sejam desonestas, imorais, indecentes. São iguaizinhas a nós, com os mesmos defeitos e qualidades. Têm apenas uma orientação sexual diferente.
Será que algumas pessoas ainda pensam que há perigo de contágio? Ou associam este relacionamento a um estado constante de orgias, peripécias em lustres e sei lá que mais...?!
Nunca estive numa situação onde me sentisse diferente, onde estivesse sujeita a segregação. Mas tento imaginar ... Como me sentiria? Deverão estas pessoas passar por vivências semelhantes aos que as pessoas de raça negra passaram não há assim tantos anos?!
Claro que a esmagadora das pessoas são criadas pelas mães desde o princípio dos tempos. O que está em causa é a legitimação de uma situação nova. A criança no seu BI vai ter como pais duas senhoras e nada mais. Presumo que não tenha ocorrido nada semelhante. O que eu queria era chamar a atenção para os novos tipos de família que não se esgota no casal de lésbicas. É muito mais vasto e irá mudar a ordem social. Só isso e é muito. Quanto ao amor e cuidados com a criança não vou por em causa, obviamente. A sociedade está a transformar-se à velocidade da luz.
ResponderEliminarCorrecção: fragilizada em vez de fragilidade. : (
ResponderEliminarSim, prof., mas isso é um mero acto admnistrativo. Nem os acérrimos defensores da moralidade cristã conseguem reduzir o conceito de família àquilo que se mete no BI.
ResponderEliminarPois, a legitimação dessa situação nova ter-se-ia processado muito mais rapidamente fossem as pessoas menos preconceituosas. Esperemos que esse BI lhes dê os mesmos direitos (aos olhos do Estado) que todas as outras crianças, fruto de uniões “tradicionais”.
ResponderEliminarNão é preciso ter uma moral católica, ou sequer cristã (eu não tenho) para discordar de alguns caminhos que nestas matérias se está a seguir. Uma criança pode não ver reconhecido o seu direito natural a ter pai e mãe (por ser orfã, por ter sido abandonada ou por outra razão qualquer) mas tem o direito, se for criada por duas mulheres ou dois homens (o que não ponho em causa) a não ser obrigada a fingir que um dos elementos do casal é o pai e o outro a mãe. Porque que os homossexuais são objecto de discriminação não se duvida; que as crianças sejam um instrumento na luta necessária contra essa discriminação parece-me um abuso.
ResponderEliminarUm homem sem direitos é um escravo. Um homem com direitos é um ser livre. Os atos administrativos são fundamentais na nossa sociedade ao garantirem direitos. O homem não pode viver sem amor e sem a proteção da sociedade. O reconhecimento legal desta situação tem um alcance muito mais vasto, não se restringindo ou legitimando o “tipo de família” em causa, um das muitas que começam a vulgarizar-se, mas também defender os direitos da criança.
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ResponderEliminarCaro prof, estamos a comparar actos administrativos, não a sua existência com a sua não existência. E se o (re)conhecimento do que a mãe faz na cama, pode afectar os direitos da criança, então temos mais razões para combater esse tipo de moralismo que, curiosamente, não se sente afectado se no BI estivesse um pai que fosse um pedófilo condenado.
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