Há uns meses o Fernando e a Manuela, que connosco partilham o gosto de viajar, desafiaram-nos a rumar à Namíbia onde nos iríamos encontrar com o Angelo e a Céu, o outro casal companheiro de viagem. Um destino que nem a mim nem à Isabel passou pela cabeça algum dia vir a escolher. Vencida a dúvida imediata – afinal eram tantos os outros sítios que sonhávamos visitar – lá se iniciaram os preparativos para uma viagem que calculámos que nos obrigaria a percorrer, para além dos 17.000 km de voos, mais de 2000 km... em veículo de todo o terreno!
A viagem programada era a terras “descobertas” por Diogo Cão (1485) e Bartolomeu Dias (1486), apesar de nunca reclamadas pela coroa portuguesa. A Conferência de Berlim, em 1885, atribuiu à Alemanha poderes de administração do território do Sudoeste Africano, situação que se manteve até à capitulação alemã na Primeira Grande Guerra. A Liga das Nações, que tão poucas e bem sucedidas actuações teve na sua efémera sua existência, confiou então à União Sul-Africana a administração do território, mandato que nunca viria a ser renovado pela ONU. Em 1966, a SWAPO (South-West Africa People's Organisation), iniciou a luta pela independência, mas só em 1988 o governo sul-africano aceitou cessar a administração do território de acordo com um plano para a região das Nações Unidas. Foi assim que nasceu a Namíbia, tornada independente da África do Sul há exactamente 20 anos.
E foi para este País que partimos no dia 30 de Março.
Segue a pequena crónica desta aventura, o meu contributo para que se mantenha umas das "tradições" do 4R.
A viagem programada era a terras “descobertas” por Diogo Cão (1485) e Bartolomeu Dias (1486), apesar de nunca reclamadas pela coroa portuguesa. A Conferência de Berlim, em 1885, atribuiu à Alemanha poderes de administração do território do Sudoeste Africano, situação que se manteve até à capitulação alemã na Primeira Grande Guerra. A Liga das Nações, que tão poucas e bem sucedidas actuações teve na sua efémera sua existência, confiou então à União Sul-Africana a administração do território, mandato que nunca viria a ser renovado pela ONU. Em 1966, a SWAPO (South-West Africa People's Organisation), iniciou a luta pela independência, mas só em 1988 o governo sul-africano aceitou cessar a administração do território de acordo com um plano para a região das Nações Unidas. Foi assim que nasceu a Namíbia, tornada independente da África do Sul há exactamente 20 anos.
E foi para este País que partimos no dia 30 de Março.
Segue a pequena crónica desta aventura, o meu contributo para que se mantenha umas das "tradições" do 4R.
Já tomei assento na primeira fila, caro Dr. José Mário...
ResponderEliminar;)
Xiiii... a isto é que eu chamo açambarcamento, ou então... engordei tanto que um lugar não é suficiente...
ResponderEliminar;))
Eu fico ao lado do Bartolomeu se ele não tiver companhia!
ResponderEliminarBem.. fiquei tão ansiosa por ficar também na primeira fila que nem perguntei ao caro Bartolomeu se poderia sentar-me ao seu lado! : )
ResponderEliminarOh minha cara amiga... por quem sois... aguardai um só momento, enquanto vou ao Buffet, trazer pipokas e sodas para ambos.
ResponderEliminarOu... preferis um licor de amarula?
Isso é que é uma viagem, especialmente esses 2000Km que aqui nos promete!Desejo-vos uma excelente viagem, o que exige muita paciencia e espirito aberto para os imprevistos, e cá ficamos ansiosos pelos relatos!Boa viagem!
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