Para se financiar, o Governo paga uma taxa inicial de 0,794% aos subscritores Certificados de Aforro, na enorme maioria pequenas poupanças nacionais de médio e longo prazo. Claro que os as novas subscrições não compensam os reembolsos.
Para se financiar a médio e longo prazo, o Governo pagou, na última emissão de Abril, uma taxa média de 4,34% aos subscritores Obrigações do Tesouro, na maioria bancos e estrangeiros. Não pagando um pouco mais pelos Certificados de Aforro nacionais, passa a pagar muitíssimo mais ao estrangeiro pelas Obrigações do Tesouro. Aumentando ainda a pressão sobre a dívida externa.
E, mesmo para se financiar a curto prazo, o Governo pagou, na última emissão de Março, uma taxa de 1,046% aos subscritores Bilhetes do Tesouro, na enorme maioria entidades bancárias. Mais do que paga pelos Certificados de Aforro.
Genial e patriótica política, esta do Ministério das Finanças!...
Para se financiar a médio e longo prazo, o Governo pagou, na última emissão de Abril, uma taxa média de 4,34% aos subscritores Obrigações do Tesouro, na maioria bancos e estrangeiros. Não pagando um pouco mais pelos Certificados de Aforro nacionais, passa a pagar muitíssimo mais ao estrangeiro pelas Obrigações do Tesouro. Aumentando ainda a pressão sobre a dívida externa.
E, mesmo para se financiar a curto prazo, o Governo pagou, na última emissão de Março, uma taxa de 1,046% aos subscritores Bilhetes do Tesouro, na enorme maioria entidades bancárias. Mais do que paga pelos Certificados de Aforro.
Genial e patriótica política, esta do Ministério das Finanças!...
Não só é genial e patriótica como é bem indicativa da seriedade da coisa. Ao baixar a taxa dos certificados de aforro, o governo está a mandar os aforradores para os depósitos bancários fazendo os bancos abichar um prémio de risco da república que não existia originalmente que, curiosamente, passa a ser pago pelo contribuinte que, também, era o aforrador inicial. Assim, este deixa de receber em juro, para passar a pagar em prémio de risco para os bancos ficando prejudicado duas vezes.
ResponderEliminarDeve ser a isto que chamam de estado social, em que existem pessoas que formam uma sociedade com fins misteriosos.
Genial e patriótica só, caro Pinho Cardão? Meu amigo está muito módico em adjectivos...
ResponderEliminarA política financeira nacional passa, de facto, por uma fase de excepcional inspiração...
Caro Tonibler,
Política social ou sucial? Importa-se de esclarecer?
Esta dupla Sócrates-Teixeira dos Santos riem-se a aplicar as mesmas medidas que aplicou Salazar entre 1928 e 1932 para a equilibrar a então débil economia portuguesa. Depois foi o que se viu... a morte da economia.
ResponderEliminarCaro Dr. Pinho Cardão,
ResponderEliminarE há membros do Governo que têm - e desculpar-me-ão o vernáculo - a lata de escrever, em letra de imprensa, que a gestão dos certificados de aforro é um dos exemplos da excelência da gestão da dívida pública!!!
Pois é, caro Eduardo F., tão contentinhos, tão contentinhos, que até escrevem artigos a justificar o injustificável!...
ResponderEliminarUma calamidade!...
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ResponderEliminarCaro Paulo, muito impressiva essa sua imagem à distância, aqui parece que acordaram agora e todas as televisões até há poucos dias tão optimistas, todos os comentadores que se exercitavam a gabar décimas ou milésimas de melhoria, de repente só debitam calamidades à vista. E perguntam e agora? Palavra que perguntam.
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão, li uma vez uma entrevista do Secretário de Estado do Tesouro a reiterar a bondade dessa medida dos Certificados de Aforro, invocando os ganhos desmesurados de aforradores que teriam até mais de 100 mil Euros em CA!!!Deve ter sido para os castigar por serem tão poupadinhos.
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