sábado, 15 de maio de 2010

Uma Campanha Alegre!...

Até à apresentação da sua candidatura a PR, Manuel Alegre não se coibia de criticar o Governo, como, por exemplo, aqui. Porque, e muito bem, a Manuel Alegre ninguém o podia calar.
Agora, desesperando do apoio do PS, que tarda, ficou caladinho e bem comportado à espera de decisão favorável. Nem uma palavra contra as medidas anunciadas pelo Governo, ainda mais gravosas do que aquelas que até há pouco vinha criticando.
"Não vou renegar os meus valores para condicionar apoios", disse Alegre em Bragança, criticando o PEC.
Não vale a pena renegar apoios para defender valores, terão dito muitos a Alegre. E ele assim fez, de mão estendida. Pelo menos, até ver!...
E, se vir o contrário, aqui estarei para o enaltecer.

14 comentários:

  1. Talvez Alegre pretendesse inflamar (e filiar) o espírito do PS mais radical, daquele PS-Cota que entretanto se instalou e acomodou, deixando de ter paciência para lutas políticas. É que, no tempo dos "estóicos-estóricos", as ideologias encontravam-se bem definidas e era a força das ideias que alicerçava os actos. Agora, as ténues réstias ideológicas, esbatem-se na amorfologia de uma realidade estranha, apática, exímiamente retratada pela Drª Suzana Toscano, no seu post "E daí?".
    No entanto, Alegre criou como já havia feito anteriormente, uma situação incómoda para o PS de Sócrates. Uma situação que pode ter desenvolvimentos difíceis de prever e que cujo desfecho, depende muitíssimo da imprevisibilidade do poeta.
    On verá...
    Alons enfant's de la patrie... le jour de victoire, etc e tal...

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  2. Sobre este (deprimente) fim de ciclo, em farpas revisitadas:

    Como uma planta ornamental
    que há muito nos deixou plantados
    numa decadência monumental
    e com créditos desbaratados.

    Será forte o sofrimento
    de um povo procrastinado
    que viveu do esbanjamento
    e num regime inquinado.

    São tantas as farpas certeiras
    que há muito foram riscadas,
    com todas as nossas besteiras
    de medidas putrificadas.

    Com a mesma decadência,
    desde séculos passados,
    instamos na imprudência
    de enganos repassados.

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  3. Porque seria o momento de criticar o governo? Afinal, o Cavaco é que é pago para fiscalizar a acção do governo e é vê-lo, o Passos Coelho parece empenhado em apoiar o governo em tudo o que sejam gastos direccionados na "direcção certa" e o Manuel Alegre é que peca por não falar? É preciso algum esforço para perceber essa, caro Pinho Cardão.

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  4. Pois é, caro Tonibler:
    Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
    Muda-se o ser, muda-se a confiança;
    Todo o mundo é composto de mudança,
    Tomando sempre novas qualidades.

    Enquanto espera, e não desespera, Alegre tomou uma nova qualidade quanto à sua atitude perante o Governo e o PS. Depois da algazarra de 3 anos, escolheu o silêncio.

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  6. Nada disso, caro Paulo. Apontei factos. Factos!...
    E o nosso amigo Paulo está a querer mudar as atenções do comprometido Alegre que trovejava raios e coriscos e agora está caladinho até o PS decidir se o apoia...

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Tenho acompanhado tudo o que escreve e dá para perceber que é um homem inteligente e culto, daqueles que o país precisa, mas convença-se, caro Doutor: o homem é um fiasco, muita gente está arrependida até à raiz dos cabelos, pior que isto só me lembro do almirante...

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  9. Caro Paulo:
    Bem me parecia. Foi só uma brinncadeira!...

    Caro Zédotelhado:
    Desvanecido pelo elogio, que até me fez momentaneamente pensar que era verdade!...
    Quanto ao resto...bom..olhe que não, olhe que não!...
    Ah, e Doutor, não, simples Dr., mas creio que Dr. bem tirado...

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  10. Pronto, caro Drº, ficamos assim, a ver vamos...
    Quanto ao "Doutor", foi apenas uma pequena distracção sem qualquer intenção subreptícia

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  11. Caro Zédotelhado:
    Longe de mim pensar tal...

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  12. Ao menos o almirante era mais inteligente.
    O actual está preparando a sua reeleição.
    Disparar contra Alegre, neste quadro, é imprudente e releva de ligeireza de análise.
    O discurso de Alegre não se alterou. Não está pedindo o apoio do PS. Esteve onde sempre esteve.
    Não vale a pena preocuparem-se com o candidato Manuel Alegre.
    Preocupem-se antes com o silêncio de outro candidato, que sem formalmente ainda o ser, anda em campanha eleitoral há muito tempo! E pede ao Papa que ore por Portugal e pelos portugueses!
    Está como o outro que fala da Sua Eminência, das relações entre Portugal e a Igreja Católica e do mandato do Papa!
    Um pouco mais de contenção, sff.

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  13. Muito bem, caro Fernando Pobre.
    Não quero convencer ninguém. Expresso o que penso e fico-me por aí. E se alguém não concorda, como o meu amgo, pois muito bem. Mas a sua argumentação não me convenceu. Mesmo nada. É a vida!...

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  14. Meu caro Pinto Cardão
    Mas o que eu disse é factual!

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