segunda-feira, 19 de julho de 2010

John Nash, afinal um homem lúcido e brilhante!...

"Qualquer teoria, seja ou não económica, é em grande parte utilizada apenas ao nível académico. O que os responsáveis empresariais fazem na prática costuma ser algo diferente daquilo que aprenderam quando estudaram teoria económica. Quando uma pessoa se torna efectivamente um banqueiro tem de tomar decisões práticas, e isso não é algo que se possa fazer utilizando apenas o que se ouviu e aprendeu nas aulas".
John Nash, Prémio Nobel da Economia, pela contribuição para a Teoria dos Jogos Estratégicos, em entrevista ao Público de 15 de Julho passado
Lúcidas, as palavras de John Nash, que participou, na semana passada, na Conferência Europeia de Investigação Operacional na Faculdade de Ciências de Lisboa.
O que os responsáveis empresariais fazem na prática costuma ser algo diferente daquilo que aprenderam quando estudaram teoria económica, disse Nash.
Pena foi não ter explicado aos catedráticos economistas ministros ou comentadores que boas teorias económicas seria melhor que ficassem nos corredores das Universidades e não fossem aplicadas de forma genérica e universal. Por exemplo, as teorias Keynesianas, cuja aplicação sem nexo constitui forte obstáculo ao crescimento da economia portuguesa.
John Nash, uma mente brilhante.

3 comentários:

  1. É pena que a participação de John Nash numa conferência em Lisboa não tenha sido mais noticiada. Como não li o Público de 15 de Julho, não soube da sua vinda; se algum outro jornal ou alguma TV se referiu ao assunto, não dei por isso.

    Vi há dias o filme "Uma Mente Brilhante", tendo-me escapado um pouco do início, pelo que só depois de um bom bocado de seguir a história ouvi o nome do protagonista. Apesar de não ser economista, o nome era-me familiar, pelo que resolvi consultar a Wikipedia e fiquei a conhecer melhor a sua biografia.

    O comentário, mormente sobre a aplicação disparatada das teorias de Keynes, é muito justo.

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  2. Penso que; os economistas, são aqueles que melhor conhecem a indolência dos homens...

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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