Santos Silva ao Diário Económico
Nunca lhes faltou o orçamento aprovado, mas sempre governaram como se ele não existisse. Sempre usaram e abusaram do orçamento que eles próprios propuseram.
Nunca respeitaram os valores nele inscritos, aumentaram a dívida, os impostos, a carga fiscal e o défice.
Governar é questão de competência, não de orçamento. Ouviu, Sr. Ministro?
Ouvi dizer que o jornalistapercebeu mal o ministro. Este terá dito: "Este governo não governa mesmo com orçamento aprovado".
ResponderEliminarDiz V. Exa.:
ResponderEliminar"(...)Governar é questão de competência, não de orçamento. Ouviu, Sr. Ministro?".
Digo eu:
Completamente de acordo, caro Drº Pinho Cardão!...
Mas o problema desta e de outras "desgovernações" advêm, a meu ver, do facto de:
-em primeiro lugar se escriturar a despesa;
-em segundo lugar se escriturar a receita.
E como este procedimento tem vindo a ser recorrente, temos os orçamentos das instituições públicas um desastre, com as implicações que isso acarreta, nomeadamente, o não cumprimento com os fornecedores (atente-se no incumprimento das Câmaras Municipais) e a consequente bola de neve que tudo isto gera. Ninguém paga a ninguém; entretanto, isto vai andando…
Não Sr. Ministro,...
ResponderEliminarEm questões de competência
não tem razões para falar,
tal tem sido a potência
dum despesismo exemplar!
Este Governo perdido
em acções tão despesistas
segue um rumo fundido
entre ideais laxistas.
Em tempo: advém.
ResponderEliminar:)
Não, caro Zé Mário, foi "nenhum orçamento aprovado governa o governo", mas com esta comunicação social nunca se sabe :)
ResponderEliminarDeve ter sido isso, Suzana. Como é próprio de um guerrilheiro, em boa hora armado Ministro da Defesa: "Não há cá orçamento que nos vergue!"
ResponderEliminarCaro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarO guerrilheiro papagueia slogans por tudo e por nada, e nem sabe o que diz.
Já agora, uma dúvida que me assalta: caso não haja aprovação de orçamento, com toda a oposição contra, significa a obrigatoriedade de governar com duodécimos. Em cada mês são creditados os valores a gastar nesses mesmo mês. Qual seria o valor de referência? - o de 2010, certo?
ResponderEliminarA ser assim, a governação por duodécimos não me parece muito má, pois implicaria, pelo menos, que a despesa se mantivesse ao mesmo nível de 2010. O mesmo se aplicaria à receita, não poderia haver aumento de impostos. Neste caso, o equilíbrio teria mesmo, forçosamente, de ser feito do lado da despesa.
Alguém me confirma este raciocínio?
Tem toda a razão, caro Jonh, é assim mesmo. Nem haveria aumento de impostos nem de despesa, em relação ao Orçamento aprovado de 2010.
ResponderEliminarClaro que o Governo prepara-se para aumentar a despesa e a carga fiscal, nomeadamente via código contributivo e eliminação de benefícios e deduções fiscais. Por isso, o Orçamento de 2010 não lhe serve.
Pelo que estou em crer que, nesta passada rápida para o abismo, o OE de 2011 vai ser ainda pior do que o de 2010: vai ter mais impostos e mais carga fiscal e maior despesa pública.
Até chegar aí o FMI, pois já não acredito em soluções internas.
Obrigado Dr. Pinho pela confirmação.
ResponderEliminarNa realidade, a carga fiscalidade tende a aumentar no próximo ano, enquanto, viu-se este ano, é difícil reduzir a despesa pública. Mas a nossa sobrevivência no médio/longo prazo depende da redução da despesa. Disso não tenhamos dúvidas.
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarNão será que o Senhor Ministro cometeu um acto falhado? Um lapso?
Não será que o raciocínio subjacente era o seguinte:
Sem Orçamento não me posso endividar, ergo não posso pagar, tenho de poupar, tenho de cortar.
Estou errado?
Cumprimentos
joão
...e então não posso governar...
ResponderEliminarÉ mesmo isso, caro João. Sempre arguto!...