Quando se aposta no trabalho e no mérito, os sucessos acontecem. No futebol também. Cinco golos marcados a uma equipa como o Sevilha, duas vitórias sendo uma no campo do adversário, é obra. E não é por acaso.
Inteligente, Domingos ou "Choramingos" como nós, os adeptos portistas, lhe chamávamos quando jogava, tem um calo e um selo de rigor e competência: FC Porto.
Em 35 anos de democracia este é um dos sectores emblemáticos e com elevado potencial, para obter ganhos, tendo em conta o estádio actual de globalização que o sector atravessa. O Braga é um sintoma das enormes virtualidades do mesmo (sector) no nosso país. Para quando uma política que: atraia investidores para esta indústria, como sucede em Inglaterra; que permita desenvolver em toda a sua amplitude, as competências geradas pela indústria (treinadores, jogadores, acessórios, etc), como sucede na Alemanha? que termine com a visão tribal e passe para uma visão industrial? No diamante de Porter, em Portugal temos todos os elementos do mesmo, mas parece que não queremos tratar como um negócio mas sim como um modo de vida, o que esta indústria não o é; Começa a ser altura de crescermos todos
Caro Joshua: Isso mesmo: mai nada!...Aquele clube é uma escola!...
Caro João: Tem toda a razão. As SADs dos três grandes são já das maiores empresas portuguesas. Não tenho agora presentes os números das SADs do Benfica e do Sporting, mas a SAD do FCPorto está nas 50 maiores empresas exportadoras nacionais, tanto em termos brutos como líquidos. E de forma consistente, pelo menos desde 2003. Como tal, o futebol poderia constituir uma actividade económica de referência, caso as SADs dos 3 Grandes se entendessem minimamente no que é essencial para a indústria. As emoções dos espectadores e dos adeptos deveriam ficar à porta dos gabinetes. Todos ganhariam.
De acordo e os seus números são importantes, apenas três "pequenos" comentários:
a) Todos têm de se entender e não apenas os três "grandes"; isto é um sector não uma repartição pública ou a secretaria de uma agremiação qualquer; b) Era importante que, na comunicação social, os temas fossem tratados por profissionais e não por amadores com alguma formação e prosápia; isto de pôr no ar uns quantos advogados, um médico, pelo menos dois economistas e um realizador é, mesmo de quem ainda vive em meados do século passado. c) Que os responsáveis do organismo regulador saíssem do imediatismo dos interesses e da paróquia das suas amizades históricas e enquadrassem o sector no âmbito mais global; algo parecido como está a, tentar, fazer o actual Secretário de Estado. Cumprimentos joão
Saliento o seu segundo ponto: era importante que a comunicação social tratasse o fenómeno não apenas como jogo de emoções, mas juntando-lhe alguma racionalidade. Os actuais programas passam o tempo a discutir os erros dos árbitros, a medi-los à lupa, como se a decisão, no momento, pudesse passar por dez repetições das jogadas. O mais deprimente é que o árbitro é quase sempre o único não isento. Porque isentos são, sempre, os comentadores.... Por outro lado, quando ouço as análises económicas ou financeiras dos clubes, fico estarrecido.
Se, ainda, não notou, posso afiançar que Portugal é o único país da FIFA onde o árbitro joga...em todos os outros apenas arbitra.... Não me passa pela cabeça ( e suponho que a sua) pedir ao Sr José Mourinho para me fazer um diagnóstico do meu fígado, interpor uma acção de execução, elaborar um plano financeiro ou fazer um filme...no entanto... O curioso de tudo isto é que aprendo mais (quando zappo pelos programas) com os comentários de, por exemplo, do Sr Toni, Paulo Bento e outros do que com algumas estrelas da comentação nacional. Pobre tempo em que o entretenimento é assistir a uma conversa de café, sem café....
Caro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarUma obra de grande mérito e de muita e boa Paciência!...
Parabéns ao Braga que assim se junta ao grande do futebol português.
ResponderEliminarNão que eu ligue muito a frang..., perdão, futebol...
Inteligente, Domingos ou "Choramingos" como nós, os adeptos portistas, lhe chamávamos quando jogava, tem um calo e um selo de rigor e competência: FC Porto.
ResponderEliminarE mai nada!
Caro JMFAlmeda
ResponderEliminarEm 35 anos de democracia este é um dos sectores emblemáticos e com elevado potencial, para obter ganhos, tendo em conta o estádio actual de globalização que o sector atravessa.
O Braga é um sintoma das enormes virtualidades do mesmo (sector) no nosso país.
Para quando uma política que:
atraia investidores para esta indústria, como sucede em Inglaterra;
que permita desenvolver em toda a sua amplitude, as competências geradas pela indústria (treinadores, jogadores, acessórios, etc), como sucede na Alemanha?
que termine com a visão tribal e passe para uma visão industrial?
No diamante de Porter, em Portugal temos todos os elementos do mesmo, mas parece que não queremos tratar como um negócio mas sim como um modo de vida, o que esta indústria não o é;
Começa a ser altura de crescermos todos
Cumprimentos
joão
Caro Joshua:
ResponderEliminarIsso mesmo: mai nada!...Aquele clube é uma escola!...
Caro João:
Tem toda a razão. As SADs dos três grandes são já das maiores empresas portuguesas. Não tenho agora presentes os números das SADs do Benfica e do Sporting, mas a SAD do FCPorto está nas 50 maiores empresas exportadoras nacionais, tanto em termos brutos como líquidos. E de forma consistente, pelo menos desde 2003.
Como tal, o futebol poderia constituir uma actividade económica de referência, caso as SADs dos 3 Grandes se entendessem minimamente no que é essencial para a indústria.
As emoções dos espectadores e dos adeptos deveriam ficar à porta dos gabinetes. Todos ganhariam.
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarDe acordo e os seus números são importantes, apenas três "pequenos" comentários:
a) Todos têm de se entender e não apenas os três "grandes"; isto é um sector não uma repartição pública ou a secretaria de uma agremiação qualquer;
b) Era importante que, na comunicação social, os temas fossem tratados por profissionais e não por amadores com alguma formação e prosápia; isto de pôr no ar uns quantos advogados, um médico, pelo menos dois economistas e um realizador é, mesmo de quem ainda vive em meados do século passado.
c) Que os responsáveis do organismo regulador saíssem do imediatismo dos interesses e da paróquia das suas amizades históricas e enquadrassem o sector no âmbito mais global; algo parecido como está a, tentar, fazer o actual Secretário de Estado.
Cumprimentos
joão
Caro João:
ResponderEliminarSaliento o seu segundo ponto: era importante que a comunicação social tratasse o fenómeno não apenas como jogo de emoções, mas juntando-lhe alguma racionalidade. Os actuais programas passam o tempo a discutir os erros dos árbitros, a medi-los à lupa, como se a decisão, no momento, pudesse passar por dez repetições das jogadas. O mais deprimente é que o árbitro é quase sempre o único não isento. Porque isentos são, sempre, os comentadores....
Por outro lado, quando ouço as análises económicas ou financeiras dos clubes, fico estarrecido.
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarSe, ainda, não notou, posso afiançar que Portugal é o único país da FIFA onde o árbitro joga...em todos os outros apenas arbitra....
Não me passa pela cabeça ( e suponho que a sua) pedir ao Sr José Mourinho para me fazer um diagnóstico do meu fígado, interpor uma acção de execução, elaborar um plano financeiro ou fazer um filme...no entanto...
O curioso de tudo isto é que aprendo mais (quando zappo pelos programas) com os comentários de, por exemplo, do Sr Toni, Paulo Bento e outros do que com algumas estrelas da comentação nacional.
Pobre tempo em que o entretenimento é assistir a uma conversa de café, sem café....
Cumprimentos
joão