Nunca conhecemos verdadeiramente os sítios onde vivemos. Há sempre muito para descobrir e nos espantar.
Esta semana, numa ida ao Chiado, prometi a mim própria reservar algum tempo para visitar a Igreja do Santíssimo Sacramento, reaberta no final de 2009. Andava há muito para o fazer.
É uma igreja seiscentista, lindíssima, situada na Calçada do Sacramento, reconstruída após o terramoto de 1755. Ficou muito danificada com o incêndio do Chiado - o seu telhado foi utilizado pelos bombeiros para combaterem o fogo – e sofreu, também, com as obras do metro e a construção de parques de estacionamento das redondezas. De lá para cá esteve fechada.
Esta semana, numa ida ao Chiado, prometi a mim própria reservar algum tempo para visitar a Igreja do Santíssimo Sacramento, reaberta no final de 2009. Andava há muito para o fazer.
É uma igreja seiscentista, lindíssima, situada na Calçada do Sacramento, reconstruída após o terramoto de 1755. Ficou muito danificada com o incêndio do Chiado - o seu telhado foi utilizado pelos bombeiros para combaterem o fogo – e sofreu, também, com as obras do metro e a construção de parques de estacionamento das redondezas. De lá para cá esteve fechada.
Inteirei-me que, ao contrário da Basílica dos Mártires e da Igreja da Encarnação situadas um pouco mais acima, não foi abrangida pelo, então, Fundo de Reconstrução do Chiado, criado com dinheiros públicos. Foi sempre uma igreja muito pobre, sem possibilidades de fazer os trabalhos de recuperação que se impunham, entre os quais o restauro das pinturas dos tectos, concluídas em 1805 pelo pintor português Pedro Alexandrino de Carvalho.
Mas é notável verificar a força que pode ter a sociedade civil quando mobilizada para uma causa importante. Foi a generosidade do movimento cívico que, mais recentemente, se gerou em torno da vontade de reabilitar a igreja, depois de décadas de abandono, que reuniu os donativos suficientes para, numa primeira fase que teve início em 2008, proceder ao restauro e reabilitação de parte da sua arquitectura interior, em particular os frescos do tecto da nave central, e à reconstrução do telhado e das instalações eléctricas.
Os custos envolvidos não tiveram qualquer comparticipação do Estado, apenas a classificação do Ministério da Cultura que considerou de “interesse cultural” o projecto de reabilitação e restauro da igreja.
E é, também, muito interessante registar a iniciativa da Igreja Paroquial do Santíssimo Sacramento de se dar a conhecer ao mundo através da internet, tendo para o efeito construído um Site onde mostra a sua história e a sua riqueza e convida à visita e no qual presta contas dos donativos recebidos e da sua aplicação e explica as necessidades de restauro ainda por satisfazer, fazendo apelo ao apoio de doadores e mecenas.
Os custos envolvidos não tiveram qualquer comparticipação do Estado, apenas a classificação do Ministério da Cultura que considerou de “interesse cultural” o projecto de reabilitação e restauro da igreja.
E é, também, muito interessante registar a iniciativa da Igreja Paroquial do Santíssimo Sacramento de se dar a conhecer ao mundo através da internet, tendo para o efeito construído um Site onde mostra a sua história e a sua riqueza e convida à visita e no qual presta contas dos donativos recebidos e da sua aplicação e explica as necessidades de restauro ainda por satisfazer, fazendo apelo ao apoio de doadores e mecenas.
A renovação da Igreja do Santíssimo Sacramento, agora com as suas portas abertas à cidade, é um contributo para a valorização do património religioso português. E é, também, um benefício para a dinamização do Chiado, depois do dramático despovoamento provocado pela destruição do incêndio de 1988.
O bem-estar e o progresso também se conquistam acarinhando a História e a Cultura. Vale a pena conhecer...
Bela lembrança, Margarida, tenciono seguir a sua sugestão!
ResponderEliminarEu também lá irei, Margarida, não conheço, obrigada pela sugestão!
ResponderEliminar