quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Confirma-se que não querem o FMI?

Aterrei e ouvi dizer que se malogrou o entendimento entre o governo e o PSD porque o governo responsável pelas derrapagens de milhares de milhões de euros na despesa pública e pelo concomitante agravamento da dívida externa, não aceita cortar na despesa o equivalente a ... 0,25% do PIB!
A ser verdade só encontro uma explicação: isto está de tal maneira que quem nos desgoverna só vê como remédio fazer tudo para que o FMI nos governe.
Aliás, alguém me diz se o FMI é pior do que isto?

Adenda: Será que a história se repete com outros tons? Será que o Doutor António Borges também terá pensado que um dia iria governar Portugal, só não sabia como?

12 comentários:

  1. Pedro Ferraz da Costa, numa declaração de raspão num corredor, disse preferir desde já o FMI - se bem o percebi. Se calhar não temos andado a ouvir quem devíamos.

    ResponderEliminar
  2. Teixeira dos Santos prestou-se ao triste papel de testa de ferro desta farsa negocial calculada, com o objectivo manifesto de levar o PSD a reprovar o orçamento. Única saída airosa que se apresenta a Sócrates para abandonar o governo deste pântano em que o país se encontra. A comunicação social, ao atribuir “as culpas” aos dois partidos por igual, procura apenas a encobrir a descarada manobra política de Sócrates. No que, por oportunismo político, lamentavelmente são seguidos pelos restantes partidos da oposição.
    Temos uma comunicação social mais própria de uma ditadura do que de uma democracia.

    ResponderEliminar
  3. Anónimo18:45

    Tudo isto é muito triste. Muito, mesmo. Lamentavel e dá realmente tristeza assistir ao que está a assistir-se no Portugal de hoje em dia. Tresanda a fim de festa.

    Caro ruy, alguma vez o papel do Teixeira dos Santos foi outro que não o de testa de ferro?

    ResponderEliminar
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  5. Isto é engraçado mas não mete graça nenhuma. Estamos a caminho de ficar dependentes de 3 regimes que dantes diabolizávamos, a saber, Angola, Venezuela e China.

    ResponderEliminar
  6. O regime morreu há muito tempo e está apenas à espera que alguém lhe faça o favor de anunciar a data do funeral...

    ResponderEliminar
  7. Se o funeral não for feito em tempo útil e se não se construir um regime alternativo, a decomposição acelerada pode provocar um surto de peste pela população... e das duas uma:

    1- a população decide queimar o regime no sentido de conter os estragos e, já agora, acabar com o cheiro nauseabundo;

    2- a população decide lavar as mãos, tratar da sua vidinha, usar Brise para disfarçar o cheiro e esperar a chegada de "alguém" que resolva o problema.

    ResponderEliminar
  8. Vamos imaginar, por absurdo, que os cidadãos tinham direito a escolha. Honestamente, entre PS, PSD e FMI quem é que escolheriam?!? Então deixemo-nos de rodeios, venha o FMI e mande-se esta gente toda trabalhar que é para ver se contribuem para o PIB, já que para o numerador a sua contribuição tem sido desastrosa.

    ResponderEliminar
  9. Estou como o Tonibler, venha de lá o FMI e o "FME"! Alguém ainda acredita no regime?

    ResponderEliminar
  10. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  11. Caro Paulo,

    O problema não é esse, o problema é o povo acreditar no regime....

    ResponderEliminar
  12. Caro Fartinho da Silva,

    Peço-lhe desculpa, confudi-o como o outro o "Fartíssimo do Silva". Retiro pois o "Caro Comendador Enfartadíssimo". O homem deve estar-se a rir e com razão.

    As minhas renovadas desculpas e os meus cumprimentos,
    Paulo

    ResponderEliminar