O 1º Ministro disse ontem no Parlamento que foi um acto de grande coragem a apresentação das medidas de consolidação orçamental. Hoje, toda a sua “entourage” repete o argumento.
Enganam-se.
Coragem, teria sido apresentar, no ano passado, um orçamento de verdade para 2010. A isso, aliás, estava o 1º Ministro obrigado. Não o fez. Apresentou um orçamento mistificador, acto da mais alta cobardia.
Coragem, teria sido apresentar um PEC fundamentado, correcto nos seus objectivos, verdadeiro nos seus termos. Não o fez. Apresentou um PEC fictício, acto da mais alta e primária cobardia.
Coragem, teria sido apresentar um PEC I sólido e capaz de corrigir a trajectória de desgraça que o Governo provocou. Não o fez. Apresentou uma ficção, prova da mais alta, primária e grosseira cobardia.
Coragem, teria sido apresentar ao país a dramática evolução das contas públicas, do défice, da dívida pública crescente, do aumento dramático da despesa pública. Não o fez. E, cobardemente, não só escondeu a trajectória de desgraça que provocou, como, ainda mais cobardemente, veio sempre a declarar que tudo estava bem e devidamente controlado.
Por isso, as medidas ontem apresentadas a destempo não constituíram qualquer acto de coragem. Sem alma para qualquer combate responsável, o Governo e Sócrates limitaram-se a acenar com o lenço branco para se salvarem. Por cima, e à custa, de muitas vítimas indefesas.
Um acto e um gesto da mais pérfida cobardia.
Ao menos, que apresentassem e, por vergonha, se calassem.
Coragem, teria sido apresentar, no ano passado, um orçamento de verdade para 2010. A isso, aliás, estava o 1º Ministro obrigado. Não o fez. Apresentou um orçamento mistificador, acto da mais alta cobardia.
Coragem, teria sido apresentar um PEC fundamentado, correcto nos seus objectivos, verdadeiro nos seus termos. Não o fez. Apresentou um PEC fictício, acto da mais alta e primária cobardia.
Coragem, teria sido apresentar um PEC I sólido e capaz de corrigir a trajectória de desgraça que o Governo provocou. Não o fez. Apresentou uma ficção, prova da mais alta, primária e grosseira cobardia.
Coragem, teria sido apresentar ao país a dramática evolução das contas públicas, do défice, da dívida pública crescente, do aumento dramático da despesa pública. Não o fez. E, cobardemente, não só escondeu a trajectória de desgraça que provocou, como, ainda mais cobardemente, veio sempre a declarar que tudo estava bem e devidamente controlado.
Por isso, as medidas ontem apresentadas a destempo não constituíram qualquer acto de coragem. Sem alma para qualquer combate responsável, o Governo e Sócrates limitaram-se a acenar com o lenço branco para se salvarem. Por cima, e à custa, de muitas vítimas indefesas.
Um acto e um gesto da mais pérfida cobardia.
Ao menos, que apresentassem e, por vergonha, se calassem.
Homens corajosos enfrentam os fortes e protegem os fracos.
ResponderEliminarSó os cobardes amedrontam os fracos e se encolhem perante os fortes.
Homens corajosos enfrentam os fortes e protegem os fracos.
ResponderEliminarSó os cobardes amedrontam os fracos e se encolhem perante os fortes.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarÉ preciso ter coragem para vir dizer que se tinha esquecido dos submarinos...Se fosse à minha frente tinha sido corrido ao pontapé.
ResponderEliminarUm bom exemplo do que se devia ter ouvido ontem na Assembleia por parte da oposição!
ResponderEliminarCumprimentos.
João Dias
Vou deixar aqui alguns exemplos da coragem de governar à vista e a coragem de se continuar a alimentar a oligarquia.
ResponderEliminarA coragem vai fazer com que quem trabalha tenha um salário cada vez menor em relação aos jovens reformados... e isto é terrível! Conheço casos concretos. Como é isto possível? Como é possível um trabalhador ter um vencimento inferior à pensão do ex-trabalhador? Parece que em Portugal é cada vez mais normal!
A coragem vai fazer com que quem trabalha para o Estado e teve o azar de não progredir na carreira este ano, além de deixar de ter qualquer perspectiva de que tal venha a acontecer nos próximos 5 ou 6 anos, ainda fique a olhar para o vizinho e a pensar que trabalhar ou jogar no totoloto é exactamente a mesma coisa.
A coragem vai fazer com que quem se esforça e faça muito mais do que lhe pedem no Estado, tenha como recompensa uma redução salarial, tal como o vizinho que faz o mínimo!
A coragem vai fazer com que a oligarquia continue a receber salários, pensões acumuladas com pensões e com salários, cartões de créditos, carros de alta cilindrada, motorista(s), etc., etc. e o povo ande a contar os tostões...
A coragem vai fazer com que as regiões fronteiriças apresentem um diferencial de IVA em relação a Espanha de 5%!!
A coragem vai fazer com que o pagamento das parcerias público-privadas continuem à nossa espera em 2013!!
A coragem vai fazer com que o TGV entre o Poceirão e o Caia continue em velocidade de cruzeiro!
A coragem vai fazer com que os cerca de 1400 institutos, empresas municipais, fundações, etc, continuem a engolir tudo o que lhes aparece pela frente.
A coragem vai fazer com que as auto-estradas, entretanto lançadas, continuem em execução em velocidade de cruzeiro.
A coragem vai fazer com que as milhares de freguesias, municípios e governos civis se mantenham tal com estão!!
A coragem vai fazer com que as universidades e/ou politécnicos às moscas continuem abertos!!
Mas tudo isto põe em causa o estado socialista, os lobbies, as empresas do regime, os boys e girls, em suma a oligarquia em que se transformou este regime.
Dia 5 de Outubro, serão festejados os 100 anos de República!! Por quem? Pelo povo ou pela oligarquia?
Espero que o PSD, obrigue os socialistas a, pelo menos, não aumentar os impostos, cortando na despesa e deixei aqui muitos exemplos. Afirmo mesmo que se se cortar 10% do que referi, a poupança resultante será superior aos 900 milhões de euros que supostamente o aumento do IVA trará à gula da oligarquia.
Coragem teria sido cortar na caterva de sacos azuis que se encontram dissimulados no Orçamento. Isso sim, seria coragem!
ResponderEliminarMas nisso, porque convém [muito] tanto ao Governo como à oposição laranja, num futuro próximo, ninguém está interessado em mexer!...