sábado, 16 de outubro de 2010

A pão e água!

Que critérios, que não sejam fiscais, podem justificar que os óleos alimentares, as margarinas, os produtos lácteos, as conservas de carnes e de frutas e os sumos de frutas deixem de ser considerados bens essenciais alimentares?
Estes produtos, como muitos outros que ficaram a salvo da taxa normal do IVA, agravada de 21% para 23%, fazem parte do cabaz básico de alimentos que as famílias adquirem. Acresce que alguns destes produtos são especialmente consumidos por crianças e doentes. Este género de medidas são muito injustas e assustadoras...

12 comentários:

  1. Cara Margarida

    Será que os Portugueses renitentes com este Governo esquizofrénico e bipolar não entendem que o "Socialismo" está finalmente em acção: igualdade de género na alimentação: pão e água para todos!

    A ESPERTEZA SALOIA DOS APARELHOS PARTIDÁRIOS CONTINUA! UNS SÃO MAIS IGUAIS QUE OUTROS!

    «O regime de cumulação de funções públicas remuneradas (¿) é aplicável aos beneficiários de pensões de reforma da Segurança Social e de pensões pagas por entidades gestoras de fundos de pensões ou planos de pensões de entidades públicas, designadamente de institutos públicos e de entidades pertencentes aos sectores empresariais do Estado, Regional e Local, a quem venha a ser autorizada ou renovada situação de cumulação», pode ler-se no documento.

    De fora ficam os contratos realizados antes de Janeiro de 2011, já que esta alteração «não prejudica o exercício de funções por aposentados ou beneficiários de pensões de reforma que tenham sido autorizados para o efeito ou que já exerçam funções, antes da entrada em vigor da presente lei», o que deverá acontecer no início do ano que vem.

    Até agora, os reformados do sector público estavam já proibidos de acumular pensão pública e salário, tendo de optar por um dos rendimentos a que acrescia um terço do rendimento preterido. Com a alteração constante deste Orçamento, o acréscimo de 1/3 cai.

    Publicada por (c) P.A.S. em 16.10.10 0 comentários

    ESQUIZOFRENIA E BIPOLARIDADE NO GOVERNO DE PORTUGAL
    O aparecimento súbito da extinção de dezenas de organismos públicos e a sua integração, se se aplaude, não deixa no entanto de perceber um governo esquizofrénico bipolar que em estado de negação resolve atalhar por todo o lado.

    Este governo bipolar entretanto passa do oito ao oitenta mostrando total desequilíbrio e incompetência.
    Atenção, não exagerem, entretanto, não matem o doente da cura!

    É que mais IVA, independentes ou falsos recibos verdes a pagar 20% liquido de Segurança Social, diminuição por via da deduções fiscais dobrando o IRS é não só louco como estúpido.

    Com estas medidas, para os cidadãos independentes com um rendimento bruto de 1280€ por mês preparem um corte de mais de 180€ líquidos por mês.
    Publicada por (c) P.A.S. em 16.10.10 0 comentários

    O PAÍS COMO REGRA DE MARKETING RADICAL
    Do mesmo modo que o marketing radical exige que a função de marketing esteja nas mãos do Director-Geral, que o departamento de marketing deva começar pequeno e horizontal, que se encontre pessoalmente com o que mais importa, o cliente, que use a pesquisa de mercado com cautela optando por uma maior proximidade com as pessoas, que se contratem missionários apaixonados e não profissionais do marketing, que se ame e se respeite os clientes como indivíduos e não como números numa folha de cálculo, que se crie uma comunidade de consumidores, que se repense o mix de marketing através de precisão propagandistica cirúrgica, curta e bem determinada, que se concorra com empresas maiores usando ideias de marketing diferentes e renovadas e que se seja fiel à marca assumindo a qualidade como estandarte...

    do mesmo modo a função país deve estar nas mãos do Primeiro, com um departamento executivo pequeno e horizontal, que se encontre pessoalmente como o que mais importa, o povo, que use a pesquisa de gabinete com cautela optando por uma maior proximidade com as pessoas, que se contratem missionários apaixonados pelo seu povo e não mercenários da propaganda e do clientelismo, que se ame e respeite as pessoas como indivíduos iguais e não como números numa folha de calculismo político, que se crie uma comunidade de cidadãos, que se repense o mix de intervenção através de uma precisão de resolução cirúrgica de problemas, incisiva e bem determinada, que se concorra com países maiores e com o presente, usando receitas diferentes e renovadas e que se seja fiel acima de tudo à marca Portugal assumindo a verdade como estandarte.
    Isto era o que se exigiria de uma governação verdadeiramente inovadora e radical nos propósitos!

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  2. ... e de quem é a culpa da indignação já manchar os pontos e as vírgulas: de um governo totalmente incompetente e que merece apenas um caminho: a rua do olho ou o olho da rua!
    Só imaginável pela brandura e carneirice de cada um de nós!

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  3. Isto, Margarida, é como se não houvesse Governo, tal é o aperto-anaconda constritiva sobre quem menos tem e menos pode.

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  4. Sumos, conservas, yougurtes?
    Isso é comida de rico, de direita, de especulador financeiro.
    O povo que é verdadeiramente povo, só come pão e água.

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  5. Ou estas medidas não foram bem pensadas... ou então era esse precisamente o objectivo: atingir os produtos alimentares que são mais consumidos. Como me entristece tal situação. Como me entristece pensar na parte da população que já vive com tantas dificuldades há tanto tempo.

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  6. Mais um roubo de igreja, a acrescer aos 3.8% que a ERSE nos impõe!

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  7. A racionalização para o zé povinho ou o mexilhão é algo de aplaudir pela nomenklatura, mas para ela e para o aparatchik fica tudo na mesma... acumulações de salários com pensões, de pensões com pensões, juntas de freguesia aos pontapés, institutos públicos por dá cá aquela palha, municípios em todas as varandas do país, empresas públicas e semi-públicas em todo o lado, politécnicos e universidades em todos os jardins de Portugal, etc., etc., etc., etc.!

    Nisto ninguém mexe. Pois claro que não! De outra forma onde se colocaria o aparatchik?

    A oligarquia radicalizou-se e transformou-se numa cleptocracia. Trata-se apenas de mais um estádio do nosso fulgurante desenvolvimento...

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  8. Já agora, acho que é importante ler este artigo de opinião para percebermos onde chegámos e para onde não podemos ir:

    http://www.inverbis.net/opiniao/miguelreis-orcamento-clientelas-partidarias.html

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  9. Margarida,o Ministro das Finanças diz hoje numa entrevista que se lhe exigirem mais já não sabe onde pode ainda ir cortar.

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  10. Anónimo09:15

    Eu sei para onde ele pode ir...cortar.

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  11. Caros Comentadores
    Alguém ontem dizia, ouvi na televisão mas já não sei quem, que os óleos e as margarinas são "trocos", como quem diz não vale a pena perder tempo com miudezas porque por algum lado é preciso cortar. Ainda fica o pão e a água. Quem sabe?
    É a insensibilidade social no seu esplendor.

    Caro Fartinho da Silva
    Muito obrigada pelas suas sugestões. Cada cavadela sua minhoca.

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  12. E continua a vigarice.
    As câmaras municipais vão receber menos 5%. Pelas caras dos presidentes de câmara que vi sair do encontro com o Engº percebi que vai tudo ficar na mesma.
    Menos 5% de receita e menos 5 % nos ordenados, deve ficar ela por ela.Salvam-se as empresas municipais e as festas.

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