Iliteracia económica e financeira, falta de rendimento disponível, endividamento e instabilidade fiscal explicam os baixos níveis de poupança registados nos últimos anos.
Segundo o INE, a taxa de poupança das famílias inverteu o movimento descendente que se registou de 2001 – situada nos 11,7% - a 2008, ano em que atingiu mínimos históricos de 5,6%. Esta queda só foi invertida no último trimestre de 2008, à medida que a crise económica se foi instalando.
No primeiro trimestre de 2010, a taxa de poupança situou-se em 10,7% do rendimento disponível, sendo previsível, segundo o INE, que este nível melhor ligeiramente até ao final do ano -11% - mantendo-se depois em 2011.
O desemprego e a incerteza quanto ao futuro geram receios que se traduzem num aumento de poupança das famílias. O avolumar dos efeitos da crise económica constitui um suplemento de prudência que influencia o comportamento das famílias. A maior dificuldade de financiamento das famílias, seja pelos elevados níveis de endividamento já atingidos, seja pela contracção do crédito por parte das instituições financeiras, pode explicar também uma retracção nas decisões de compra.
A poupança estável é fundamental para a economia, em particular a poupança interna e de médio e longo prazo. E neste capítulo há muito para fazer...
Segundo o INE, a taxa de poupança das famílias inverteu o movimento descendente que se registou de 2001 – situada nos 11,7% - a 2008, ano em que atingiu mínimos históricos de 5,6%. Esta queda só foi invertida no último trimestre de 2008, à medida que a crise económica se foi instalando.
No primeiro trimestre de 2010, a taxa de poupança situou-se em 10,7% do rendimento disponível, sendo previsível, segundo o INE, que este nível melhor ligeiramente até ao final do ano -11% - mantendo-se depois em 2011.
O desemprego e a incerteza quanto ao futuro geram receios que se traduzem num aumento de poupança das famílias. O avolumar dos efeitos da crise económica constitui um suplemento de prudência que influencia o comportamento das famílias. A maior dificuldade de financiamento das famílias, seja pelos elevados níveis de endividamento já atingidos, seja pela contracção do crédito por parte das instituições financeiras, pode explicar também uma retracção nas decisões de compra.
A poupança estável é fundamental para a economia, em particular a poupança interna e de médio e longo prazo. E neste capítulo há muito para fazer...
Margarida, devíamos poupar por ter confiança na economia e na estabilidade das políticas fiscais, por termos onde aplicar as poupanças para garantir o futuro e não por estarmos aterrados com o dia de amanhã. Como refere, o aumento da poupança resulta do medo e da incerteza e não de uma decisão tranquila e sistemática de não se gastar mais do que o que se tem. Leva tempo a mudar os hábitos e a recuperar a confiança...
ResponderEliminarÉ verdade, Suzana, a confiança faz muita falta.
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