Subserviente perante o Governo, a RTP demonstrou que também é subserviente perante o Benfica.
Um comentador que promove e utiliza a ilegalidade, não respeita regras e leis, continua no programa.
Um comentador que se insurge contra esse procedimento e procura respeitar regras e leis, sai do programa.
“Na terça-feira, há-de estar lá alguém”, diz com arrogância, o Director da RTP-N.
Não, não é a intriga futebolística que é importante no caso. O relevante é o desrespeito e o desprezo que um serviço público mostra pelas normas vigentes.
Um comentador que promove e utiliza a ilegalidade, não respeita regras e leis, continua no programa.
Um comentador que se insurge contra esse procedimento e procura respeitar regras e leis, sai do programa.
“Na terça-feira, há-de estar lá alguém”, diz com arrogância, o Director da RTP-N.
Não, não é a intriga futebolística que é importante no caso. O relevante é o desrespeito e o desprezo que um serviço público mostra pelas normas vigentes.
A prepotência e vontade dos chefes é a máxima lei para a actual RTP.
Não tenho dúvidas de que estará sempre lá alguém, há sempre quem esteja disposto a ser menos exigente, a prescindir da liberdade de opinião ou a passar uma esponja sobre o que devia ser criticado. Multiplicado por muitos outros casos, o resultado está bem à vista.
ResponderEliminarNão entendo. Então as escutas não são sobre um dirigente do Porto apanhado pela segunda vez a fazer batota? Então porque carga de água vem o Benfica para a história? Vem o Benfica, vem o Olhanense, vem o Sporting, vem o Obikwelu, vem a Rosa Mota, vem o Gasparov, vêm todos aqueles que fazem do desporto aquilo que ele é e não um sítio para os batoteiros fazerem a vida.
ResponderEliminarQuanto ao programa em si. O futebol já é estúpido jogado, falado então nem se fala. Se é para falar de futebol que os nossos impostos servem...
Caro Tonibler:
ResponderEliminarO meu amigo faz-se desentendido. Mas para que fique claro:
1. Trata-se de um pacote de escutas há muito difundidas pelos jornais. Em si, não constituem novidade.
2. A novidade é que esse "pacote" foi agora também colocado no You-Tube.
3. É legalmente interdita a divulgação das escutas. Tal proibição abrange todos os meios. Os canais públicos, por natureza, devem ser os primeiros a cumprir a lei.
4. Num programa da RTP, um comentador divulgou, utilizou e comentou abusiva e ilegalmente essas escutas.
5. Nesse mesmo programa, um outro comentador, tendo chamado a atenção para o facto, e não vendo qualquer efeito, decidiu abandonar o programa.
6. Tendo o programa sido interrompido a seguir, logo recomeçou sem qualquer explicação.
7. A posição da RTP foi a de manter o comentador prevaricador, optando por afastar o que defendeu a lei.
E por aqui me fico, que o meu amigo não precisa de explicações.
Meus caros, escutas boas e escutas más é como o Natal: é quando um homem quiser...
ResponderEliminarMas deve existir uma máxima lei para uns e não existir uma mínima lei para outros?
ResponderEliminarNo que é que isso representa uma submissão ao Benfica é que não entendo. Agora, foi o comentador que meteu os vídeos no Youtube? E é ilegal divulgar as escutas ou comenta-las? Se é a segunda, este seu post, tal como os meus comentários, são ilegais?
ResponderEliminarCaro CMonteiro:
ResponderEliminarNão há escutas boas ou más. Há escutas legais ou ilegais, como o meu amigo muito bem sabe. E escutas legais só são possíveis em questões criminais, não em matéria regulamentar ou de mera disciplina. Caso contrário, isto seria um país de inquisidores e de pides. Como, aliás, muitos desejam.
Em qualquer circunstância, as escutas não podem, por lei, ser divulgadas, a não ser com consentimento do visado. Para grande mágoa dos voyeurs encartados da nossa praça.
Mas para é que estou a dizer-lhe o que o meu amigo muito bem sabe? Porque gosto de trocar umas impressões consigo. Sempre civilizadas.
Caro C.B.:
Não existe lei máxima, nem mínima; existe lei, tão só.
Mas quando alguém não a cumpre, é porque obedece a outras "leis". Leis superlativas!...
Caro Tonibler:
Oh, Tonibler!...
O meu amigo continua em grandiosa desconversa. Mas eu sei o que escrevo e o meu amigo sabe ler.
E nunca o vi trocadilhar para poder argumentar com justeza, como é seu normal timbre. Talvez seja da chuva...
Caro Pinho Cardão.
ResponderEliminarSer “atacado” por todos os lados deve ser incómodo.
Mas que alguém pisou o risco antes, pisou. E, pelos vistos (ou escutados), várias vezes. Agora pretender transformar os que comentam essas pisadelas em principais prevaricadores é que o pessoal não entende.
Caro C.B.
ResponderEliminarA "justiça" disciplinar já actuou.
A justiça dos Tribunais, também.
Estamos num Estado de Direito. Um sujeito não pode ser julgado duas vezes pelo mesmo facto, muito menos andar a ser continua, permanente e eternamente julgado.Reminiscências anticivilizacionais, inquisitoriais e pidescas. A justiça popular ou da populaça não tem lugar num Estado de direito.Embora alguns o desejem e até queiram.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPois…
ResponderEliminarNão pretendo ficar com a razão só para mim. Aliás, reconheço que não tenho bases, nem conhecimentos jurídicos, nem muitos mais argumentos para continuar com esta discussão. Sou, no entanto, forçado a reconhecer que estamos perante a aplicação de uma “mínima lei”.
Um abraço.
Caro Paulo:
ResponderEliminarDe facto, isto é Portugal. Aí está a melhor explicação para o destino diverso que aconteceu aos comentadores.
Caro C.B.
Salvo sobre grandes evidências, nunca se tem a razão toda.
E admito perfeitamente que, no caso, possa ter uma "mínima" razão.
so para relembrar..o martirizado clube de que se fala, alias escuta-se, foi condenado por corrupçao e subtrairam-lhe 6 pontos.ponto final. para historia fica:clube da cidade do porto CORRUPTO
ResponderEliminarCaro P. Cardão,
ResponderEliminarComo dizia Artur Jorge, sempre que o Porto vai em 1º há crise no futebol português. O ano passado não ouvi o Vieira falar de escutas, de árbitros e melhor, numa entrevista concedida à Sic, com ar de gozo, disse que Hulk não fazia diferença ao Porto. Nota-se! Desde que Hulk jogou o Porto ganhou todos os jogos, excepto o empate em Guimarães. Quanto à condenação dos seis pontos convém relembrar que foi a mesma pessoa que até hoje excluiu L. Lopez de um jogo por simulação de g. penalidade ( terá sido o único a simular um penalty até hoje??) e o mesmo que condenou a 6 meses de suspensão quando a instância superior o condenou a 4 jogos. Processo de suspensão que durou 2 meses! a ser resolvido. Melhor só a queixa de R. Micael por ter sido ameaçado no Túnel da Luz ter sido arquivada. Apesar de todas estas situações, o Benfica o ano passado foi o vencedor. Portanto, virgens falsas a falar de verdade desportiva, poupem-me!
Eu, no lugar do F.C.Porto deixava de enviar pessoas para este tipo de programas. Eles que fiquem a falar sozinhos!
Caro André:
ResponderEliminarOra aí está!...Até que implorassem a presença.
Quando a verdade é inconveniente surgem de todos os lados os arautos da legalidade. Infelizmente este tipo de posts neste blog borram a pintura toda. No fundo são o retrato do país que se indigna frequentemente com a corrupção mas facilmente resolve um problema pessoal metendo uma cunha a um familiar ou pagando um jantarito a um funcionário que tem o poder de decidir. Pessoalmente estou-me nas tintas para a legalidade que protege os corruptos. As escutas são reais e são um retrato de CORRUPÇÃO. O facto de serem ilegais é mais um retrato de um sistema CORRUPTO que protege sempre os CORRUPTOS.
ResponderEliminarPodem surgir 1000 comentários aqui mais as escutas não deixam de se reais. E escrever esta prosa: "Não existe lei máxima, nem mínima; existe lei, tão só." tem um nome apenas: HIPOCRISIA. Todos os dias vemos que a lei é tudo menos igual para todos. Fingir o contrário apenas porque gosta de ver onze grunhos vestidos da mesma cor atrás da bola é apenas TRISTE.
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão
ResponderEliminarAté que a voz me doa ou melhor que a tendinite mo consinta, espalharei por toda a parte a ilegalidade das escutas e o uso abusivo das mesmas para voyer se deliciar! É esta a legalidade vigente em Portugal. Rui Moreira fez o que devia. É pena que seja um entusiástico apoiante de Fernando Nobre! Alguma coisa o homem teria de ter de menos bom...
Caro Fartíssimo do Silva:
ResponderEliminarDepois de muitas divergências, até que enfim que convimos num ponto, e esse parece o mais importante de todos. Escutas só são admissíveis em processos crime e não podem ser divulgadas. É norma de qualquer país civilizado e em que haja Estado de direito. A justiça é feita pelos Tribunais, não nos jornais ou nas tribunas populares.
Quanto a apoio a candidatos, cada qual apoia quem quer. Sem medo de escutas ou quejandos.
Como fazemos aqui no 4R, autores e comentadores.
Sr. HF:
ResponderEliminarNeste Blog defende-se a legalidade, o Estado de direito e uma justiça eficaz.
E defendem-se todos os métodos legais para descobrir a verdade e punir os criminosos.
Porque, se não for assim, regressamos a processos pré-civilizacionais, pidescos e inquisitoriais, em que a discricionaridade é a lei. ´
Este Blog é um blog civilizado e aberto à controvérsia. Nele não têm lugar afirmações e insinuações como as que produziu.
Apesar disso, não as censuramos, não está nas nossas mente e nas nossas práticas.
O juízo sobre elas cabe aos leitores.