Já dou aulas há muitos anos. Gosto de ensinar e sinto necessidade em introduzir conceitos não técnicos, sempre que é possível, na abordagem que faço aos meus temas, os quais, diga-se em abono da verdade, são realmente convidativos. Cada vez me convenço mais da importância deste tipo de abordagem no ensino da medicina que, ao longo dos tempos, se está a tornar cada vez mais tecnológica. É compreensível, já que o volume de conhecimentos que diariamente é posto a circular nos nossos meios é de tal ordem que não conseguimos andar atualizados mesmo na nossa especialidade! Ainda há pouco tempo li um artigo em que o autor chegou à conclusão de que se tivéssemos de ler tudo o que é publicado ao longo de uma ano nas áreas da saúde teríamos de despender cerca de noventa anos a ler dia e noite!
Este ano, no decurso das primeiras aulas e a propósito de algumas individualidades que muito contribuíram para a cientificação da medicina, convidei os meus alunos a escreverem um pequeno ensaio com poucos carateres acerca da obra e da figura dessas personalidades, porque entendo que a formação cultural e humanística é vital na preparação dos jovens médicos. Este fim de semana recebi de duas alunas três pequenos ensaios. Confesso que fiquei admirado pela riqueza, profundidade e criatividade dos seus textos. Verdadeiramente maravilhosos e feitos por duas jovens do quarto ano. Estou tão satisfeito que não me canso de os ler. Confesso que ao longo da minha vida de professor tenho tido muitas gratificações, como é óbvio, mas sinto que nada me deu mais satisfação do que esta oferta. Na minha resposta fiz os meus comentários e agradecimentos. A uma das minha alunas termino da seguinte maneira: “ Vou-lhe confessar uma coisa, os seus dois textos, e um outro de uma colega sua, reavivaram o meu interesse pelo ensino. Bem precisava. Um grande abraço de um sincero admirador. Salvador”
Ora, pensei, tenho de partilhar esta satisfação com os leitores do 4R.
(vou colocar os textos das minhas alunas no Quarto da República, porque merecem ser lidos e partilhados)
Este ano, no decurso das primeiras aulas e a propósito de algumas individualidades que muito contribuíram para a cientificação da medicina, convidei os meus alunos a escreverem um pequeno ensaio com poucos carateres acerca da obra e da figura dessas personalidades, porque entendo que a formação cultural e humanística é vital na preparação dos jovens médicos. Este fim de semana recebi de duas alunas três pequenos ensaios. Confesso que fiquei admirado pela riqueza, profundidade e criatividade dos seus textos. Verdadeiramente maravilhosos e feitos por duas jovens do quarto ano. Estou tão satisfeito que não me canso de os ler. Confesso que ao longo da minha vida de professor tenho tido muitas gratificações, como é óbvio, mas sinto que nada me deu mais satisfação do que esta oferta. Na minha resposta fiz os meus comentários e agradecimentos. A uma das minha alunas termino da seguinte maneira: “ Vou-lhe confessar uma coisa, os seus dois textos, e um outro de uma colega sua, reavivaram o meu interesse pelo ensino. Bem precisava. Um grande abraço de um sincero admirador. Salvador”
Ora, pensei, tenho de partilhar esta satisfação com os leitores do 4R.
(vou colocar os textos das minhas alunas no Quarto da República, porque merecem ser lidos e partilhados)
Grande Professor!...
ResponderEliminarConcordo. Grande Professor!
ResponderEliminarGrande mestre! Os textos são merecedores do elogio, mas quantos se dignariam reconhecê-lo dessa foram tão simples e estimulante? Sorte dessas alunas.
ResponderEliminarA interrogação que a Drª. Suzana coloca no seu comentário, faz todo o sentido!
ResponderEliminarQuantos...?
No caso vertente, a resposta é obvia. A conhecida humildade e disponibilidade para partilhar conhecimentos, que caracterizam a personalidade do Professor Salvador, são responsáveis pelas carinhosas manifestações dos seus alunos.
Junto-me ao aplauso. Os trabalhos decerto demonstram não só que as alunas merecem o professor, como pelos vistos o professor tem o privilégio de acompanhar bons discipulos.
ResponderEliminarUaaauuu! :)
ResponderEliminarOs textos são, efectivamente, fantásticos. Muito bem escritos e não falo apenas da criatividade. Não é muito comum encontrar estudantes que se consigam expressar, de forma escrita, desta maneira.
Grande professor, sem dúvida. :)