Do pouco que ouvi, o bom senso, o rigor e a justeza de Ferreira Leite na apreciação do Orçamento e a busca de diálogo e procura de soluções de Francisco de Assis.
Foi uma pena a Drª Manuela Ferreira Leite não ter sido ouvida pelos defensores do regime. Ela bem avisou... e agora, estou convencido, que é tarde, muuuuuuuuuito tarde para evitar o default.
Eu não ouvi o discurso da MFL. Mas estive a ver a SIC Notícias onde foi classificado como "uma lufada de ar fresco". E pensei,,,"Que país de merda! Agora é uma lufada de ar fresco..."
Levou um ano a darem-lhe razão e só o fizeram pela tremenda força das circunstâncias. Há uns anos atrás,em 2002 e 2003, quando Portugal tinha um processo por defice excessivo herdado do governo de Guterres,e à Ministra das Finanças MFL foi dado um ano para diminuir o defice até 3%, não houve clemência nem compreensão da oposição nas medidas que ela adoptou, bem menos gravosas que as actuais,e que eram inevitáveis exactamente por pressão externa. Acusaram-na de ser "obcecada com o defice". Pois, que diferença!
Suzana, creio que valeria a pena fazer um exercício: recuperar as intervenções feitas na Assembleia da República pelo PS, em especial pelo Engº Sócrates, sobre as propostas do orçamento rectificativo de 2002 e sobre o orçamento para 2003. E comparar com as atitudes dos mesmos protagonistas no tempo presente. Não creio que a Dr.a MFL sinta uma grande satisfação com isso, mas no meio de tudo isto não deixa de ser irónico ver o PM, este PM, render-se à postura da Dr.a Manuela como pelo que me disseram o fez na entrevista dada à TVI. Espero que o exemplo de MFL possa contaminar muitos que bem precisam de elevação.
Meus Caros comentadores Uma girândola de foguetes para enaltecer a tomada do PSD pelo candidato Aníbal, que já se ouve no Parlamento pela voz de MFL. Nunca é tarde para fazer justiça à Senhora e nunca é tarde para reconhecer que Cavaco, contrariamente ao que ele diz da classe política, ele é, delas, o maior manobrador. Umas vezes suavemente, outras às escancaradas. Pobre Pedro Passos Coelho que teve a ousadia de enfrentar o lobie cavaquista do PSD! Mas em breve se demonstraria que quem é...é! E que não é, já foi...
É notavel como Manuela Ferreira Leite passou, num ano, de besta a bestial. Mas gabo-lhe a elevação e paciência para aturar essas coisas todas, mormente sem dizer, nem sequer para o PM mas sim para o país "Mas estão admirados? Eu há um ano avisei. Os senhores escolheram o Sr. Socrates não foi? Agora amanhem-se que eu tenho o meu netinho para criar e foi isso que os senhores, com o seu voto, me mandaram fazer".
Manuela Ferreira Leite tem revelado um fairplay muito grande que eu, pessoalmente, não cultivo e nem aprecio particularmente mas ainda assim não deixo de admirar quem tem estômago para ele.
Meus caros, há um ano atrás três quartos das pessoas que escreviam em jornais e blogues diziam o mesmo que a DrªManuela Ferreira Leite e não é por isso que deviam ser eleitos nossos governantes.
Não percebo de onde vos vem este embevecimento com algo que era do senso comum.
De um político que se propõe governar-nos exige-se um pouco mais que o exercício da mera análise. Essa também eu faço. E creio que muita gente ainda não interiorizou porquê que ela perdeu da maneira que perdeu. É que foi um resultado muito mau, se não se lembram!
Desculpem lá falar nestes termos aqui num dos "santuários" da Dra. Manuela Ferreira Leite, mas creio também ser este um espaço democrático...
O PSD, em vez de assumir a sua matriz Social Democrata, colocando-se ao lado da esmagadora maioria dos cidadãos, prefere rivalizar com o PS nas suas reformas anti-sociais. Ferreira Leite, insurgiu-se contra o aumento do salário mínimo e prometeu tornar mais caro o acesso à Saúde. Por outro lado, concorda com todas as medidas de cortes sociais levadas a cabo por Sócrates, na Educação - com o encerramento de muitas escolas, com o Estatuto do professor e do aluno, na Saúde – com o encerramento de muitas unidades de cuidados primários, e em todos os sectores em que tais “reformas” tenham um cunho neoliberal. Coloca em causa, apenas e tão só, a ineficácia ou morosidade da sua execução. Passos Coelho, igualmente pretende “reformar” a Educação e a Saúde e com isso arrecadar receitas que Sócrates prefere colher com novos impostos. Acontece, que as “reformas” levadas a cabo pelos governos neoliberais, tão necessárias e indispensáveis ao desenvolvimento económico dos países como não se cansam de repetir em sua cruzada, têm resultado afinal, num acelerado aumento das desigualdades sociais e, ao contrário da propaganda oficial, vêm desencadeando também, menores taxas de crescimento económico. Ferreira Leite, Passos Coelho e os seus seguidores não poderiam assim escolher pior momento para a assunção do seu projecto, da sua estratégia neoliberal e anti social-democrata.
Caro Fartíssimo do Silva: Cavaco é o Presidente da República. E o dever mínimo de um Presidente é fazer-se ouvir, quando tal julgar oportuno. Não é jogo político, é dever do cargo. Manuela Ferreira Leite disse no Parlamento o que sempre disse e vem dizendo. Não foi manobrada nem é manobrável. Disse o que sempre disse e pensou, dada a conjuntura. Coincidiu com o que pensa Cavaco? Possivelmente. E daí?
Caro CMonteiro: O meu amigo sabe bem que o 4R não é "santuário" de ninguém, o que não impede cada um dos autores de ter os seus santos e diabos preferidos e de colocar alguns daqueles no andor, mais ou menos florido e adornado. De forma independente, não querendo nem pagando tributos. Só porque assim pensam. A actuação de MFerreira Leite pareceu-me digna de elogio e elogiei-a. O mesmo fiz no post a Francisco Assis. A concordância ou a discordância dos nossos ilustres comentadores com o teor dos posts é também algo de intrínseco a este Blog. Gostamos sempre de trocar opiniões. Da divergência pode nascer a luz. Exigimos é que a divergência se manifeste de forma correcta, pelo confronto de ideias não veiculando ataques pessoais. Portanto, caro CMonteiro, gostamos de o ver por cá, convergindo ou divergindo. E também concordo consigo quando diz que admirar uma pessoa não quer dizer que se queira que ela possa ser nosso governante.
Caro Ruy: Não podemos fazer como os sábios de Bizâncio que continuaram calmamente a discutir o sexo dos anjos quando a cidade estava incendiada e todos corriam o risco de morrer queimados. O que diz é relevante. Mas as asneiras do Governo e a caótica política seguida trouxeram efeitos catastróficos na despesa e na dívida pública, e puseram-nos dependentes dos credores. Nada faria pior a este país do que cessar o financiamento internacional. Aliás, o meu amigo sabe bem que já são eles que financiam os próprios juros que pagamos. Como tal, não há alternativa às medidas drásticas, estas ou outras. Se um braço está gangrenado e capaz de infectar todo o corpo, não se pode manter porque é preciso para trabalhar. Se se mantiver, morre-se. Foi o que Manuela Ferreira Leite disse e sempre disse. E que aqui no 4R sempre se tem dito. Gastar o que podemos e só o que podemos não é liberal, neoliberal ou quejando. É princípio vital. A prova está à vista.
Caro Pinho Cardão, Compreendo a sua convicção e que nela acredita. Contudo, creio que há um outro caminho que não passa por extremismos ideológicos, que não passa pela colectivização, mas de índole verdadeiramente social-democrata. Portugal precisa não de pseudo reformas, de “reformas” com propósitos de diminuir custos das funções sociais do Estado, mas de uma profunda mudança de estruturas. Eliminando o estado corrupto institucional que se foi criando e com grande aceleração nestes últimos 15 anos. Eliminando, pura e simplesmente todos os órgãos parasitários da administração. Empresas municipais, governadores civis, representantes da republica nas regiões autónomas, autoridades, agencias, comissões, fundações, etc,etc. Alterando as politicas até aqui dirigidas exclusivamente em benefício das grandes empresas, do capital financeira, das oligarquias financeiras. Controlando preços nas autoestradas, nas energias, nas telecomunicações e reduzindo os benefícios fiscais às grandes empresas instaladas no país. Como vê, uma alteração de políticas, de filosofia, do neoliberalismo que nos trouxe a esta miséria e que pretende manter-se a todo o custo, para uma verdadeira política de democracia social. Ora, nem Ferreira Leite nem Passos Coelho, nem Sócrates nem Cavaco Silva não entendem a necessidade de uma profunda mudança estrutural na nossa administração, na eliminação deste estado corrupto institucional (deverão até negar a sua existência e responsável por gastos parasitários de pelo menos 10% do PIB), ou da mudança de apoio à economia, combatendo a sofreguidão das oligarquias financeiras e invertendo a política até aqui de apoio incondicional a estas oligarquias com desprezo pelo apoio às pequenas e médias empresas. Mas tanto o PS tanto o PSD, que criaram este “estado” em seu benefício clientelar são incapazes de o alterar. Nem com Passos Coelho ou Ferreira Leite nem com Sócrates ou Manuel Alegre ou Mário Soares. Porque todos eles comungam de uma mesma doutrina – o neoliberalismo, travestido de social democracia ou socialismo.
Foi uma pena a Drª Manuela Ferreira Leite não ter sido ouvida pelos defensores do regime. Ela bem avisou... e agora, estou convencido, que é tarde, muuuuuuuuuito tarde para evitar o default.
ResponderEliminarEu não ouvi o discurso da MFL. Mas estive a ver a SIC Notícias onde foi classificado como "uma lufada de ar fresco". E pensei,,,"Que país de merda! Agora é uma lufada de ar fresco..."
ResponderEliminarOra aí está, Tonibler!
ResponderEliminarEducação, competência e autoridade são qualidades que vão sendo raras. Para quem as aprecia, ouvir a Dra. Manuela Ferreira Leite sabe sempre bem.
ResponderEliminarLevou um ano a darem-lhe razão e só o fizeram pela tremenda força das circunstâncias. Há uns anos atrás,em 2002 e 2003, quando Portugal tinha um processo por defice excessivo herdado do governo de Guterres,e à Ministra das Finanças MFL foi dado um ano para diminuir o defice até 3%, não houve clemência nem compreensão da oposição nas medidas que ela adoptou, bem menos gravosas que as actuais,e que eram inevitáveis exactamente por pressão externa. Acusaram-na de ser "obcecada com o defice". Pois, que diferença!
ResponderEliminarSuzana, creio que valeria a pena fazer um exercício: recuperar as intervenções feitas na Assembleia da República pelo PS, em especial pelo Engº Sócrates, sobre as propostas do orçamento rectificativo de 2002 e sobre o orçamento para 2003. E comparar com as atitudes dos mesmos protagonistas no tempo presente.
ResponderEliminarNão creio que a Dr.a MFL sinta uma grande satisfação com isso, mas no meio de tudo isto não deixa de ser irónico ver o PM, este PM, render-se à postura da Dr.a Manuela como pelo que me disseram o fez na entrevista dada à TVI.
Espero que o exemplo de MFL possa contaminar muitos que bem precisam de elevação.
Meus Caros comentadores
ResponderEliminarUma girândola de foguetes para enaltecer a tomada do PSD pelo candidato Aníbal, que já se ouve no Parlamento pela voz de MFL. Nunca é tarde para fazer justiça à Senhora e nunca é tarde para reconhecer que Cavaco, contrariamente ao que ele diz da classe política, ele é, delas, o maior manobrador. Umas vezes suavemente, outras às escancaradas.
Pobre Pedro Passos Coelho que teve a ousadia de enfrentar o lobie cavaquista do PSD! Mas em breve se demonstraria que quem é...é! E que não é, já foi...
É notavel como Manuela Ferreira Leite passou, num ano, de besta a bestial. Mas gabo-lhe a elevação e paciência para aturar essas coisas todas, mormente sem dizer, nem sequer para o PM mas sim para o país "Mas estão admirados? Eu há um ano avisei. Os senhores escolheram o Sr. Socrates não foi? Agora amanhem-se que eu tenho o meu netinho para criar e foi isso que os senhores, com o seu voto, me mandaram fazer".
ResponderEliminarManuela Ferreira Leite tem revelado um fairplay muito grande que eu, pessoalmente, não cultivo e nem aprecio particularmente mas ainda assim não deixo de admirar quem tem estômago para ele.
Meus caros, há um ano atrás três quartos das pessoas que escreviam em jornais e blogues diziam o mesmo que a DrªManuela Ferreira Leite e não é por isso que deviam ser eleitos nossos governantes.
ResponderEliminarNão percebo de onde vos vem este embevecimento com algo que era do senso comum.
De um político que se propõe governar-nos exige-se um pouco mais que o exercício da mera análise. Essa também eu faço. E creio que muita gente ainda não interiorizou porquê que ela perdeu da maneira que perdeu. É que foi um resultado muito mau, se não se lembram!
Desculpem lá falar nestes termos aqui num dos "santuários" da Dra. Manuela Ferreira Leite, mas creio também ser este um espaço democrático...
O PSD, em vez de assumir a sua matriz Social Democrata, colocando-se ao lado da esmagadora maioria dos cidadãos, prefere rivalizar com o PS nas suas reformas anti-sociais.
ResponderEliminarFerreira Leite, insurgiu-se contra o aumento do salário mínimo e prometeu tornar mais caro o acesso à Saúde. Por outro lado, concorda com todas as medidas de cortes sociais levadas a cabo por Sócrates, na Educação - com o encerramento de muitas escolas, com o Estatuto do professor e do aluno, na Saúde – com o encerramento de muitas unidades de cuidados primários, e em todos os sectores em que tais “reformas” tenham um cunho neoliberal. Coloca em causa, apenas e tão só, a ineficácia ou morosidade da sua execução.
Passos Coelho, igualmente pretende “reformar” a Educação e a Saúde e com isso arrecadar receitas que Sócrates prefere colher com novos impostos.
Acontece, que as “reformas” levadas a cabo pelos governos neoliberais, tão necessárias e indispensáveis ao desenvolvimento económico dos países como não se cansam de repetir em sua cruzada, têm resultado afinal, num acelerado aumento das desigualdades sociais e, ao contrário da propaganda oficial, vêm desencadeando também, menores taxas de crescimento económico.
Ferreira Leite, Passos Coelho e os seus seguidores não poderiam assim escolher pior momento para a assunção do seu projecto, da sua estratégia neoliberal e anti social-democrata.
Caro Fartíssimo do Silva:
ResponderEliminarCavaco é o Presidente da República. E o dever mínimo de um Presidente é fazer-se ouvir, quando tal julgar oportuno. Não é jogo político, é dever do cargo.
Manuela Ferreira Leite disse no Parlamento o que sempre disse e vem dizendo. Não foi manobrada nem é manobrável. Disse o que sempre disse e pensou, dada a conjuntura. Coincidiu com o que pensa Cavaco?
Possivelmente. E daí?
Caro CMonteiro:
O meu amigo sabe bem que o 4R não é "santuário" de ninguém, o que não impede cada um dos autores de ter os seus santos e diabos preferidos e de colocar alguns daqueles no andor, mais ou menos florido e adornado. De forma independente, não querendo nem pagando tributos. Só porque assim pensam.
A actuação de MFerreira Leite pareceu-me digna de elogio e elogiei-a. O mesmo fiz no post a Francisco Assis.
A concordância ou a discordância dos nossos ilustres comentadores com o teor dos posts é também algo de intrínseco a este Blog. Gostamos sempre de trocar opiniões. Da divergência pode nascer a luz. Exigimos é que a divergência se manifeste de forma correcta, pelo confronto de ideias não veiculando ataques pessoais.
Portanto, caro CMonteiro, gostamos de o ver por cá, convergindo ou divergindo.
E também concordo consigo quando diz que admirar uma pessoa não quer dizer que se queira que ela possa ser nosso governante.
Caro Ruy:
ResponderEliminarNão podemos fazer como os sábios de Bizâncio que continuaram calmamente a discutir o sexo dos anjos quando a cidade estava incendiada e todos corriam o risco de morrer queimados.
O que diz é relevante. Mas as asneiras do Governo e a caótica política seguida trouxeram efeitos catastróficos na despesa e na dívida pública, e puseram-nos dependentes dos credores.
Nada faria pior a este país do que cessar o financiamento internacional. Aliás, o meu amigo sabe bem que já são eles que financiam os próprios juros que pagamos. Como tal, não há alternativa às medidas drásticas, estas ou outras. Se um braço está gangrenado e capaz de infectar todo o corpo, não se pode manter porque é preciso para trabalhar. Se se mantiver, morre-se.
Foi o que Manuela Ferreira Leite disse e sempre disse. E que aqui no 4R sempre se tem dito.
Gastar o que podemos e só o que podemos não é liberal, neoliberal ou quejando. É princípio vital. A prova está à vista.
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarCompreendo a sua convicção e que nela acredita.
Contudo, creio que há um outro caminho que não passa por extremismos ideológicos, que não passa pela colectivização, mas de índole verdadeiramente social-democrata.
Portugal precisa não de pseudo reformas, de “reformas” com propósitos de diminuir custos das funções sociais do Estado, mas de uma profunda mudança de estruturas. Eliminando o estado corrupto institucional que se foi criando e com grande aceleração nestes últimos 15 anos. Eliminando, pura e simplesmente todos os órgãos parasitários da administração. Empresas municipais, governadores civis, representantes da republica nas regiões autónomas, autoridades, agencias, comissões, fundações, etc,etc. Alterando as politicas até aqui dirigidas exclusivamente em benefício das grandes empresas, do capital financeira, das oligarquias financeiras. Controlando preços nas autoestradas, nas energias, nas telecomunicações e reduzindo os benefícios fiscais às grandes empresas instaladas no país.
Como vê, uma alteração de políticas, de filosofia, do neoliberalismo que nos trouxe a esta miséria e que pretende manter-se a todo o custo, para uma verdadeira política de democracia social. Ora, nem Ferreira Leite nem Passos Coelho, nem Sócrates nem Cavaco Silva não entendem a necessidade de uma profunda mudança estrutural na nossa administração, na eliminação deste estado corrupto institucional (deverão até negar a sua existência e responsável por gastos parasitários de pelo menos 10% do PIB), ou da mudança de apoio à economia, combatendo a sofreguidão das oligarquias financeiras e invertendo a política até aqui de apoio incondicional a estas oligarquias com desprezo pelo apoio às pequenas e médias empresas. Mas tanto o PS tanto o PSD, que criaram este “estado” em seu benefício clientelar são incapazes de o alterar. Nem com Passos Coelho ou Ferreira Leite nem com Sócrates ou Manuel Alegre ou Mário Soares. Porque todos eles comungam de uma mesma doutrina – o neoliberalismo, travestido de social democracia ou socialismo.