quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Simplesmente...

... vergonhoso!

9 comentários:

  1. Estamos a falar do orçamento de unidade nacional, certo? Daquele que todos clamaram pela sua necessidade urgente? Apoiado por partidos que representam 75% dos votos expressos e pelo presidente da república?

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  2. Os únicos que vão levar com o corte salarial serão os mesmos de sempre, ou seja:

    1. os que não foram aumentados de acordo com a inflação desde 1998 (excepto 2009);
    2. os que viram o aumento salarial congelado entre 2002 e 2004;
    3. os que foram congelados nas progressões entre 2005 e 2009.

    Nota: isto aconteceu cumulativamente.

    Ou alguém achava que os boys e girls eram atingidos? Muito se falou nos últimos anos de professores e funcionários públicos...

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  3. Anónimo19:15

    "O primeiro-ministro português, José Sócrates, e o presidente do Governo espanhol, José Luis Zapatero, vão estar a 2 de dezembro em Zurique para apoiar a candidatura ibérica à organização do Mundial de futebol de 2018."

    E ninguém mete o Senhor do Estádio de Aveiro na cadeia?!

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  4. E mais vergonhosa ainda é a abstenção do PSD!

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  5. Correndo o gravíssimo risco de ir contra o politicamente correcto, diria que devemos tratar igual o que é igual e diferente o que é diferente. Empresa pública é diferente de função pública.
    E empresa pública que funciona em concorrência e empresa pública monopolista também é coisa diferente.
    Como coisa diferente é empresa pública que já comprimiu custos e empresa pública que não sabe o que isso é.
    Declaração de interesse: nunca trabalhei na função pública nem trabalho em empresa pública.

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  6. Anónimo10:52

    Nas aflições há sempre pouco tempo para pensar. Quando os aflitos são os Estados, as medidas são quase sempre tomadas sob pressão, sem o devido debate. Eu, que nunca fui adepto de cortes cegos, tenho sobre esta matéria sentimentos divididos, sendo certo que não aceito o argumento de que as empresas públicas estão na competição do mercado e por isso correm o risco de assistirem a fugas de quadros ou deixarem de ser concorrenciais. Em primeiro lugar, não percebo como é baixar custos torna as empresas menos competitivas. Mas se isto me foge à compreensão, gostaria que me dissessem para onde fogem os craneos ao serviço do Metro de Lisboa ou do Porto, da Soflusa, da Carris, da CP, dos hospitais-empresa, da Águas de Portugal, da TAP, da Estradas de Portugal, e da miriade de outras mepresas penduradas nestas.
    No mínimo as empresas públicas que contribuem para o déficite porque não sobrevivem sem as transferências do Estado, deveriam ficar sujeitas às mesmas regras que a função pública. E não, não deverá ser o ministro da tutela a definir quem não é excepcionado. Deveria ser o parlamento, por lei, porque é isso que se espera de um parlamento - que verta para a lei opções que são políticas por natureza e não que as transforme em medidas administrativas e produto da discricionariedade.
    Declaração de interesse: tenho abundante interesse porque sou um dos que paga tudo isto.

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  7. Caro Pinho Cardão,

    Empresa pública é estado. Num regime de austeridade, estar a ouvir argumentos como "os talentos vão fugir" é de partir a moca. Se fossem talentos estavam numa empresa de jeito.

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  8. Caro Tonibler:

    Para não ir mais longe, a Caixa BI, isto é, o Banco de Investimentos da Caixa, sucessor do Manufactures Hannover e do Chemical Bank, dá cartas em Portugal em termos de banca de investimentos, e é porventura o melhor banco de investimentos em Portugal, com uma larga panóplia de serviços, desde corporate finance, project finance, produtos estruturados, salas de mercados, etc. Se isso acontece é porque tem excelentes quadros. Sem dificuldade de se transferirem para outros Bancos. E que fazem uma parte relevante, ao seu nível, dos resultados da empresa mãe, CGD. E a própria CGD tem quadros nas mesmas condições, nomeadamente desde gerentes de sucursais até à alta direcção. Não tenho qualquer interesse pessoal em referi-lo, mas sei do que falo.
    Portanto, nem tanto ao mar, nem tanto à terra!...

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  9. O Ministro das Finanças que as empresas publicas têm que garantir 5% de corte salarial pelo que não haverá prejuízo.

    Ora isto não é assim. Supponhamos uma empresa pública com todos os salários acima de 5 000 Euros. Vão baixar 5%. Se essas pessoas estivessem na função pública íam baixar 10%

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