terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mulher empreendedora e solidária

Ontem vi num telejornal que o Prémio Empreendedor Imigrante do Ano foi entregue a uma iraniana de 29 anos, Leila Sadeghi, licenciada em literatura inglesa, que está em Portugal há 5 anos e que se distinguiu pelo trabalho inovador no campo da estética e das técnicas orientais que aplica no seu instituto de beleza em Coimbra. Além de tratar da maquilhagem e da beleza das suas clientes, esta mulher activa ainda dá umas horas do seu tempo a apoiar um centro de idosos e afectou 10% dos lucros da sua empresa a instituições de solidariedade. Numa pequena entrevista, falou português com muito acento mas com correcção e contou que a sua maior surpresa foi perceber a ideia que os portugueses têm das mulheres iranianas, que consideram oprimidas, quando afinal as portuguesas vivem muito mais sobrecarregadas de trabalho do que elas. E ria-se, divertida, a falar disso com uma grande admiração e a considerar que o governo iraniano é que tem culpa da imagem que se transmite para o exterior do seu país.
Há tempos fui ver um filme sobre as razões da crise actual e um dos entrevistados comentava que o mundo financeiro é um exclusivo dos homens, assim como quem diz que se houvesse mais mulheres as coisas não teriam descambado daquela maneira...

10 comentários:

  1. As mulheres não teriam permitido tanta confusão no meio financeiro; sabemo-lo há muito tempo!

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  2. O mundo financeiro é um exclusivo dos homens???? Onde??? Só se for no Irão.

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  3. Suzana
    Uma coisa é certa. As mulheres são bem mais polivalentes, capazes de tomar conta de muitas e variadas actividades e responsabilidades ao mesmo tempo. E com bons resultados. Uma capacidade que os homens terão dificuldade em igualar. Ainda bem que existem estas diferenças!

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  5. Caro Paulo,
    É essa dúvida, infundada a meu ver, e baseada em velhos esterótipos, a razão por que a Mulher continua a lutar para alcançar cargos de chefia!

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  6. Eu logo vi que esta notícia ia dar uma bela discussão :)) Catarina,é claro que não ia, as mulheres iam ver logo que aquele negócio devia durar e não o estoiravam daquela maneira tola!
    Caro Tonibler, foi um americano do meio financeiro que o afirmou, vejo que ainda não fez o download do Inside Job, mas não deixe de ver o filme só por haver ao menos um que diz a verdade comprovada ;)
    Margarida, a natureza é sábia!
    Caro Paulo, realmente é uma boa pergunta, mas o facto é que ela veio e adaptou-se,além disso nas horas livres ainda vai trabalhar mais só porque sim, as mulheres de facto são difícieis de perceber!

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  7. Tenho que dizer isso à Elisabeth Mays, a vice-presidente do JP Morgan Chase responsável pelo risco...Se estiver sóbria, conhecia num jantar e estava já bem avançada...

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  9. Paulo, acheio-o provocador, foi só! : ) E pelo sim, pelo não... respondi da forma como respondi! Boas Festas!

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