Com 13 metros de altura, decorada com arcos de prata, 181 peças em diamantes, pérolas, safiras, esmeraldas e outras pedras preciosas, pela módica quantia de 8 milhões de euros. Não fiquei impressionada...
Uma árvore recheada a condizer com a carteira da clientela que por ali descansa, se calhar a mesma que arruinou o sistema financeiro por esse mundo fora...
Cara Margarida, nessas paragens é sempre assim. Em 2002 afazeres profissionais levaram-me a Riyadh, a única vez em que estive nessa cidade. A partir do momento em que entrei na aerogare e ao percorre-la parecia um parolo vindo das berças, a olhar, sobretudo, para os tectos. Toda a extensão dos tectos numa composição artistica de madeiras raras trabalhadas nalguns pontos, mármores de várias cores esculpidos, vidros e cristais, com alguns lustres imponentes aqui e ali. E isto era o tecto! Depois, a dada altura, uma queda de água deslumbrante, que acompanhava umas escadas. E tudo assim pelo aeroporto fora.
Não foi a primeira vez que fui ao reino de al-Saud nem a última mas estava habituado a Jeddah, cidade imponente sim, mas que ao lado do que vi em Riyadh é pouco mais do que o alojamento da criadagem.
E, claro, ponhamos as coisas todas na devida perspectiva: ao pé da riqueza vista no espaço público de várias cidades do médio oriente, qualquer cidade europeia ou americana é uma pelintrice.
Este tipo de ostentação que nos trás é o mais normal desta vida nos países da região.
Ouro, incenso e mirra... seria esta, a simbologia que os árabes pretendiam representar? Concordo com a sua opinião, cara Margarida, não existe ali algo, que nos possa impressionar. Os metais preciosos e as joias, passada a época natalícia, voltarão para de onde vieram, a árvore... essa, se for natural, irá secar e acabar por se transformar em pó. Impressionados, deixar-nos-ía a notícia, de aquela pequena fortuna, vir a ser oferecida a uma causa humanitária, uma das que, no continente Africano, lembra a cada minuto ao mundo a ignomínia humana... por exemplo.
Caro jotaC Imagino quanto não custará uma noite neste faustoso hotel. Caro Zuricher Não conheço o "reino das arábias". Realmente nunca tive um desejo grande de passear por aquelas paragens. Ficaria arruinada. Caro Bartolomeu Avinhou o meu pensamento. Vivemos num mundo de grandes e maus contrastes. Custa a crer que tenha que ser assim. Caro Tonibler Sem comentários!
Uma árvore recheada a condizer com a carteira da clientela que por ali descansa, se calhar a mesma que arruinou o sistema financeiro por esse mundo fora...
ResponderEliminarCara Margarida, nessas paragens é sempre assim. Em 2002 afazeres profissionais levaram-me a Riyadh, a única vez em que estive nessa cidade. A partir do momento em que entrei na aerogare e ao percorre-la parecia um parolo vindo das berças, a olhar, sobretudo, para os tectos. Toda a extensão dos tectos numa composição artistica de madeiras raras trabalhadas nalguns pontos, mármores de várias cores esculpidos, vidros e cristais, com alguns lustres imponentes aqui e ali. E isto era o tecto! Depois, a dada altura, uma queda de água deslumbrante, que acompanhava umas escadas. E tudo assim pelo aeroporto fora.
ResponderEliminarNão foi a primeira vez que fui ao reino de al-Saud nem a última mas estava habituado a Jeddah, cidade imponente sim, mas que ao lado do que vi em Riyadh é pouco mais do que o alojamento da criadagem.
E, claro, ponhamos as coisas todas na devida perspectiva: ao pé da riqueza vista no espaço público de várias cidades do médio oriente, qualquer cidade europeia ou americana é uma pelintrice.
Este tipo de ostentação que nos trás é o mais normal desta vida nos países da região.
Ouro, incenso e mirra... seria esta, a simbologia que os árabes pretendiam representar?
ResponderEliminarConcordo com a sua opinião, cara Margarida, não existe ali algo, que nos possa impressionar. Os metais preciosos e as joias, passada a época natalícia, voltarão para de onde vieram, a árvore... essa, se for natural, irá secar e acabar por se transformar em pó.
Impressionados, deixar-nos-ía a notícia, de aquela pequena fortuna, vir a ser oferecida a uma causa humanitária, uma das que, no continente Africano, lembra a cada minuto ao mundo a ignomínia humana... por exemplo.
Nada de especial. Portugal tem uma presidência da república de igual utilidade, inferior estética e pelo triplo do custo.
ResponderEliminarCaro jotaC
ResponderEliminarImagino quanto não custará uma noite neste faustoso hotel.
Caro Zuricher
Não conheço o "reino das arábias". Realmente nunca tive um desejo grande de passear por aquelas paragens. Ficaria arruinada.
Caro Bartolomeu
Avinhou o meu pensamento. Vivemos num mundo de grandes e maus contrastes. Custa a crer que tenha que ser assim.
Caro Tonibler
Sem comentários!